Terça-feira, 30 de Dezembro de 2008
Blog do Clausewitz
Israel quer esconder o que fez em Gaza
"Confirma-se no Oriente Médio a velha constatação de que, numa guerra, a primeira vítima é a verdade. Há dois meses que Israel não permite o ingresso de jornalistas em Gaza, onde teve início, anteontem, um dos piores massacres dos últimos 40 anos. Num esforço para quebrar a proibição, os jornalistas bateram às portas da Suprema Corte do país e aguardam um veredito para amanhã.
Essa proibição é um absurdo e obedece a uma razão perversa. Não se teme a revelação de segredos militares estratégicos, que poderiam beneficiar o inimigo, razão normalmente empregada para controlar o trabalho da imprensa numa ação de guerra. O que se quer é impedir a revelação de atos brutais e moralmente condenáveis na cidade, esconder o massacre de civis, a destruição de famílias e a morte de crianças — apenas porque o governo de Israel concluiu que precisa conseguir votos na eleição de 10 de fevereiro. O cenário dos bombardeiros é de pavor e vergonha.
Ninguém precisa iludir-se com a boa vontade do outro lado. Organizações terroristas, como o Hamas, que governa Gaza depois de ter sido eleita pelo voto popular, não tem a mais leve simpatia pelo serviço de uma imprensa livre e fuçadora, capaz de revelar a verdade e mostrar os fatos como eles são — e não como se gostaria que fossem. Mas o mundo precisa saber o que acontece em Gaza, hoje. É uma questão de dignidade e um dever em relação às vítimas."
Fonte: Paulo Moreira Leite / Época
Um único comentário meu:
► Apesar do título do artigo do jornalista Paulo Moreira Leite ser "Israel quer esconder o que fez em Gaza", a chamada no site da revista Época é "Quanto vale a vida de um palestino?"... eu, por minha vez pergunto: quanto a vale a vida de um judeu? ou no mercado de valores da esquerda tupiniquim não tem cotação? ou será que o terrorismo do hamass é algo tão sublime que nossa esquerda fedorenta não sabe entender que as destruições que os corajosos jornalistas de combate veriam também são facilmente identificáveis após as truculentas explosões dos muslim human bombers? ou será que os pedaços dos referidos suicidas deixados do lado judeu não são atrativos para as propagandas socialóides da mídia ávida por apenas ver fotografadas as procissões rumo aos cemitérios de alah? quanto vale a vida de um judeu se não a mesma moeda que paga a vida do palestino supervalorizado pela imprensa excessivamente interessada em só fotografar os pedaços do lado de a(lá)... para refletirmos...
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