quinta-feira, 26 de maio de 2011

América bissexual versus islâmicos: quem vence?

Mídia Sem Máscara

A história mostra que o resultado final do hedonismo coletivo não é uma maior liberdade, mas a escravização - ao pecado, ao vício, e por fim aos inimigos exteriores. A decadência moral leva inevitavelmente ao colapso social.

Na edição de abril de Harper's Bazaar, a autora bissexual Jennifer Baumgardner gaba sua capacidade de amar mulheres e/ou homens. O artigo, "De namorar uma mulher a casar com um homem", é resumido pelo subtítulo: "porque o gênero não importa." Em outras palavras, a próxima fronteira em nossas guerras culturais não é simplesmente sobre os gays terem mais direitos: agora já há uma declaração tácita de guerra contra as categorias de gênero. Refaçamos o universo a nossa imagem, defendem os renegados sexuais de nossos dias. Harper's Bazaar é uma revista de moda para o grande público e normalmente não é nem um pouco radical. A primeira revista de moda feminina do país, fundada em 1867, atende à classe média alta dos Estados Unidos e atualmente tem aproximadamente 743 000 assinantes. E no entanto, neste artigo, a sra. Baumgardner escreve candidamente sobre sua vida sexual em um tom surpreendentemente defensivo -- como se ela sentisse a necessidade de se desculpar por ter abandonado seu estilo de de vida lésbico. A autora se casa com um homem após "uma série de grandes amores com homens e mulheres." Ela quer transmitir a idéia de que seu casamento com Michael Bedrick não significa que "sua vida é uma farsa." Na verdade, seu marido realmente entende e aceita sua natureza bissexual: "Michael provou que me entende como alguém que ama mulheres e homens e não reduziu meus relacionamentos a 'fases.' "

A sra. Baumgardner revela a profundidade de seus sentimentos pelas mulheres, especiamente por sua ex-namorada, Amy Ray, integrante da dupla de música folk Indigo Girls. O relacionamento, em sua visão, era "o de duas esposas: afetuoso, saudável e igualitário." E no entanto, as emoções não foram fortes o bastante para que nenhuma das duas "estivesse disposta a abrir mão da própria cidade pela cidade da outra" - já que uma vivia em Nova Iorque e a outra em Atlanta. Elas se separaram após cinco anos juntas.

A sra. Baumgardner então se apaixonou por um homem, ficou grávida, deu à luz, terminou com aquele namorado, conheceu Michael, viveu com ele, ficou grávida de novo -- e aí subiu ao altar. No final, a autora revela que não está se declarando heterossexual, mas que estas categorias são totalmente irrelevantes: "Meu companheiro de vida é homem, mas isto não mudou minha sexualidade. Eu acredito que minha sexualidade emana de mim e não me é conferida por meu parceiro." Ela não "escolheu um time" ao se casar com Michael, explica ela; ela só "faz parte de um time."

Este é o novo mantra da América bissexual: você é que faz seu próprio corpo e pode ter parceiros de ambos os gêneros. Não há leis naturais ou morais; o universo é simplesmente o que quer que você ache dele.

Há, entretanto, um problema fundamental com esta análise, a aceitarmos a história de vida da autora como um modelo. Seus filhos têm, em última análise, pais por homens e não mulheres. Logo, devemos nos perguntar até que ponto um parceiro realiza, de fato, papéis essenciais como o de mãe e o de esposa. Mas isto significaria que temos que aceitar limites em relação ao que temos a permissão de fazer -- e para uma feminista radical como a sra. Baumgardner, isto é inaceitável, pelo menos na teoria (evidentemente, não na prática).

Este não é um simples artigo isolado. Esta ideologia bissexual torna-se cada vez mais corrente. Estamos testemunhando atualmente uma crescente promoção do estilo de vida bissexual. Seu mais notório proponente é a celebridade classe "A" Angelina Jolie. Ela atualmente é mãe de seis filhos e coabita com seu namorado, Brad Pitt. E no entanto, em várias entrevistas, ela explicou seu amor por mulheres, como a modelo Jenny Schimizu, com quem ela teve um caso apaixonado. Em sua visão, é a pessoa que ama, seja homem ou mulher, e o gênero é irrelevante. E no entanto, devemos observar que um de seus namorados é pai biológico de alguns de seus filhos (três de seus filhos têm por pai o sr. Pitt; três são adotados).

Há abundância de outros exemplos deste culto à bissexualidade. No Video Music Awards de 2003 da MTV, Madonna trocou beijos no palco com Britney Spears e Christina Aguillera. Todas as três importantes damas do pop estiveram casadas com homens e têm filhos de seus ex-maridos, mas tiveram casos passageiros com mulheres. Além disto, em 2008, a ex-cantora cristã transformada em estrela do pop Katy Perry lançou uma canção que atingiu o topo das paradas, chamada "I kissed a girl" [Beijei uma garota], que celebrava flertes de mesmo sexo enquanto se permanece em um relacionamento heterossexual. Recentemente, até a assim chamada "namoradinha" da América, a atriz premiada pela Academia Sandra Bullock, conhecida como heterossexual, se exibiu em público trocando beijos com mulheres: ela beijou a atriz Scarlett Johansson no palco, durante o Generation Award de 2010 da MTV e beijou Meryl Streep no mesmo ano no Critics Choice Awards. Portanto, a promoção da bissexualidade está disparada.


Isto revela como a revolução sexual leva, não a uma maior liberdade para os assim chamados grupos oprimidos, mas por fim a maiores níveis de perversão entre todos os cidadãos -- confirmando assim os piores medos dos tradicionalistas. Nos anos 80, quando o assunto da homossexualidade tornou-se mais corrente nos Estados Unidos, seus proponentes insistiam que o homossexual simplesmente "nasceu assim" e que se opor a este estilo de vida era cruel e impiedoso. De sua parte, os tradicionalistas sustentavam que os gays já tinham direitos suficientes nos Estados Unidos e que eles buscavam maior tolerância a fim de tornarem seu estilo de vida aceitável -- e pervasivo.

Os conservadores sociais há décadas alertam que os homossexuais em geral não buscam apenas "ser eles mesmos" mas convencer os outros a se juntarem a seu partido. Esta perspectiva é muitas vezes atacada como sendo "homofóbica". No entanto, quando examinamos nossa cultura popular atual, é óbvio que há muito passamos do ponto de simplesmente discutirmos se podemos tolerar e aceitar a homossexualidade. Ao invés disto, este comportamento agora está sendo ativamente promovido entre os heterossexuais como uma aventura exótica. Esta é uma América do vale-tudo -- uma terra onde se pode tudo.

Mas este padrão de comportamento não é tão novo quanto pode parecer. Durante os anos de declínio do Império Romano, tanto a homossexualidade quanto a bissexualidade estiveram em voga, especialmente entre as classes altas e dirigentes. Isto resultou em um nível geral de decadência que tornou o Império maduro para ser tomado - por culturas que davam mais ênfase à bravura militar e aos objetivos comunais do que à auto-gratificação individual. A história mostra que o resultado final do hedonismo coletivo não é uma maior liberdade, mas a escravização -- ao pecado, ao vício, e por fim aos inimigos exteriores. A decadência moral leva inevitavelmente ao colapso social.

Atualmente, enquanto nos imergimos em nossa glória carnal e nos consideramos "progressistas" e "livres", há um vento islâmico soprando no horizonte. Um poderoso credo de subjugação está sendo promovido firmemente por aqueles que tramam, planejam e oram enquanto saltitamos em torno alegremente.

A Dra. Grace Vuoto é diretora executiva do Edmund Burke Institute for American Renewal.

Grace Vuoto: World Tribune, 22 de abril de 2011

Original: What next for bisexual America? Think intolerant Islamists and the last days of the Roman Empire

Tradução: DEXTRA

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