Segunda-feira, Dezembro 15, 2008
Rapidinhas Políticas
Alerta Total
Por Jorge Serrão
Na prática, 35% da Amazônia Brasileira não possui informações básicas de cartografia em sue extremo Norte-Noroeste.
A área desconhecida é maior que sete estados do Sul e do Sudeste somados.
Fica complicado planejar a defesa, desenvolvimento e pesquisa da região por falta de dados de altimetria de relevo, profundidade de rios e variação de cobertura vegetal.
Por isso, o Serviço Cartográfico do Exército Brasileiro encarou a missão de mapear a Amazônia ainda oculta nos mapas.
Importância estratégica
O trabalho pioneiro, com investimento de R$ 350 milhões, é comandado pelo General Armindo Fernandes – gerente-geral do Projeto “Cartografia da Amazônia”.
Um alvo estratégico é o mapeamento do subsolo, em busca de riquezas minerais.
O setor privado planeja investir R$ 1,1 milhão só neste projeto.
Orbisat
O trabalho de mapeamento da Amazônia utiliza tecnologia da OrbiSat da Amazônia S.A.
Trata-se de uma empresa de base tecnológica, especializada em sensoriamento remoto, produtos eletrônicos e radares de vigilância aérea e terrestre.
A empresa brasileira tem unidade industrial em Manaus (AM) e centros tecnológicos e comerciais em Campinas (SP) e São José dos Campos (SP).
Mais navios
Além da cartografia da superfície e do rico subsolo, serão mapeados os rios (por onde se escoam 95% das exportações da Amazônia brasileira).
Equipes da Marinha vão cuidar da atualização das cartas náuticas.
Serão construídos cinco navios hidrográficos para a missão.
O Estadão de domingo publicou uma bela matéria sobre o assunto, que pode ser vista em www.estadao.com.br/ea28
Alerta Total de Jorge Serrão
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