segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

America Libre, a revista do Foro de São Paulo

Segunda-feira, 15 de Dezembro de 2008

Resistência militar

REVOLUÇÃO LENTA E GRADUAL

Logo após a divulgação do “dossiê Brasil” na revista colombiana Cambio, confirmando a aliança PT-Farc, o chefe de gabinete do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Gilberto Carvalho, saiu alardeando que não tem qualquer "ligação estreita" com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e que o governo brasileiro "tem zero de relação com as Farc".

No site http://www.nodo50.org/americalibre/consejo.htm pode ser vista a simbiose entre a narcoguerrilha colombiana e aqueles que nos governam.

O endereço é de América Libre, versão jornalística do Foro de São Paulo, fundada por Frei Betto e hoje dirigida por Emir Sader.

A revista prega abertamente a guerra revolucionária, a implantação do comunismo em toda a América Latina. Seu mais recente editorial proclama: ‘O 11 de setembro dos povos será, para a confraria da América Livre, um compromisso de honra. Será um encontro com os sonhos e com o desejo.’

Da primeira à última página, a coisa respinga sangue e ódio, que mistura com a velha retórica que faz do genocídio comunista uma “apoteose do amor à humanidade”, condenando como fascista quem quer que veja nele algo de ruim.

Na mesa do seu Conselho Editorial, quem se senta ao lado do líder das Farc, comandante Manuel Marulanda Vélez, o famigerado ‘Tiro Fijo’? Nada menos que o chefe de gabinete do sr. Lula, Gilberto Carvalho. Está lá também o deputado Greenhalg... Se isso não é promiscuidade, se isso não é cumplicidade por baixo do pano entre o nosso governo e o crime organizado, se isso não é uma tramóia muito suja, digam-me então o que é, porque minha imaginação tem limites. Estão lá ainda o dr. Leonardo Boff, o compositor Chico Buarque de Hollanda, o prof. Antônio Cândido...

Era o primeiro escalão inteiro da elite intelectual petista que, ao lado do próprio chefe do gabinete presidencial, conspirava ativamente com as Farc, com o MIR chileno e com outras organizações criminosas para a implantação do regime comunista no continente.

Se os políticos ditos “de oposição”, os donos de jornais e canais de TV, os líderes empresariais, eclesiásticos e militares tivessem examinado o documento, não seria preciso, agora, uma revista colombiana lhes mostrar a verdade.

Tarde demais. Estão consolidados no poder.

Em 7 de dezembro de 2001, o Foro de São Paulo, sob a presidência do sr. Luís Inácio Lula da Silva, já havia lançado um manifesto de apoio incondicional às Farc, no qual classificava como “terrorismo de Estado” as ações militares do governo colombiano contra essa organização.

A mídia inteira e todas as lideranças políticas nacionais, sem exceção visível, abafaram esse fato para não prejudicar a candidatura ao cargo máximo da nação.

Logo após o pleito de 2002, a existência de um conluio entre o presidente eleito e a esquerda radical latino-americana já se tornara ainda mais nítida pela duplicidade de línguas com que o presidente falava para o público em geral, ante as câmeras, e para seus companheiros de militância comunista.

Como mais tarde publicou em artigo o Jornal do Brasil:

“Enquanto a mídia local celebrava a lisura do pleito, o vencedor confessava ao Le Monde que a eleição tinha sido ‘apenas uma etapa, necessária à tomada do poder’, sendo confirmado nisso pelo sr. Marco Aurélio Garcia em declaração ao jornal argentino La Nación de 5 de outubro de 2002.”

Em qualquer país decente, confissões abertas como essas suscitariam imediatamente uma tempestade de investigações e denúncias. No Brasil, foram recebidas com uma afetação de indiferença por todos aqueles a quem, no fundo, elas aterrorizavam.

Mas haviam investido tão pesado no slogan “Lula mudou”, que, para não reconhecer o erro, preferiram dobrar, triplicar e quadruplicar a aposta na mentira, até que contestá-la se tornasse, como de fato se tornou, prova de doença mental.

Graças a essa longa e pertinaz conspiração de omissões, a esquerda revolucionária teve todo o tempo e a tranqüilidade que poderia desejar para alterar o mapa do poder político brasileiro ao ponto de torná-lo irreconhecível. Quem manda no Brasil, hoje?

Um bom indício é a propriedade da terra. Seis por cento do território nacional pertencem a estrangeiros, dez por cento ao MST, outros dez a “nações indígenas” já sob controle internacional informal, quinze ou vinte são controlados pelos narcotraficantes locais aliados às Farc, mais dez ou quinze estão para ser transferidos aos “quilombolas”. Na área restante, só os imensamente ricos conseguirão cumprir a exigência de “averbar reserva legal” (leiam o decreto 6.514 de 22 de julho de 2008), os demais sendo obrigados a pagar multas que em breve tempo ultrapassarão o valor das suas propriedades, as quais então serão transferidas automaticamente ao governo.

O que está acontecendo neste país é a mais vasta operação de confisco territorial já observado na história humana desde a coletivização da agricultura na URSS e na China – e as chamadas “elites”, sentadas sobre esse paiol de pólvora, com um sorriso amarelo na boca, só querem dar a impressão de que a paz reina, as instituições são sólidas .

Outro indício seguro da distribuição do poder é a capacidade de mobilização das massas. Somem os partidos de esquerda, o MST, as centrais sindicais, as “pastorais de base” e semelhantes.

A esquerda revolucionária tem condições de espalhar nas ruas não menos de cinco milhões de militantes enfurecidos, treinados para toda sorte de agitações e depredações, sem que o outro lado possa sequer reunir cinco dezenas numa cerimônia religiosa. Consolidado pela omissão pusilânime de todos os que teriam o dever de impedir que ele se consolidasse, o monopólio esquerdista dos movimentos de massa marca a distância entre onipotência absoluta e impotência total e é, por si, um retrato do que o futuro reserva ao país.

Mas as organizações de esquerda têm algo mais que isso: têm, através das centrais sindicais, dos partidos e de uma rede imensurável de organizações militantes, o controle absoluto e incontestável de todos os serviços essenciais: transportes, eletricidade, água, telefonia. A um estalar de dedos, a liderança revolucionária pode paralisar o país inteiro, sem que a polícia ou mesmo as Forças Armadas tenham sequer a condição de dizer “ai”.

Mais ainda do que sua extensão descomunal, o que é notável nesse sistema de dominação é a sua integração, a sua unidade estratégica e funcional.

As Farc não estão infiltradas só nos altos escalões da República: elas dominam também os “bas-fonds” da criminalidade, através de seus contatos com o PCC e o Comando Vermelho, por sua vez estreitamente articulados com o MST e organizações congêneres. De alto a baixo, a sociedade brasileira está à mercê da subversão e do crime.

Nada disso surgiu da noite para o dia. Tudo foi preparado e montado pouco a pouco, metodicamente, desde o advento da Nova República, diante dos olhos cegos e cérebros entorpecidos da liderança irresponsável, cuja preocupação predominante ou única, ao longo da construção desse engenho macabro, foi tapar as bocas dos que ousassem perturbar suas boas relações com o governo. (Mendelski, Barrionuevo, Boris Casoy, etc...)

O quadro corresponde exatamente, milimetricamente, ao esquema da “revolução passiva” propugnado por Antonio Gramsci, em que só um lado age, enquanto o outro se deixa arrastar para o abismo com docilidade abjeta...

(Tirado do Editorial do Diário do Comércio)


***

Para facilitar, colei a página do América Livre (???)

Você se sentiria confortável em fazer parte de um conselho na companhia do terrorista assassino Marulanda?


Director:

Emir Sader (pseudo filósofo. Ideólogo marxista)

Secretaria de Redacción:

Claudia Korol


Consejo de Redacción:

Alonso Aguilar (México),

Mónica Baltodano (Nicaragua),

Jorge Beinstein (Argentina),

Mario Benedetti (Uruguay),

Leonardo Boff (Brasil),

Luis Brunati (Argentina),

Chico Buarque de Hollanda (Brasil),

Manuel Cabieses (Chile),

Daniel Camacho (Costa Rica),

Antonio Cándido (Brasil),

Fernando Cardenal (Nicaragua),

Gilberto Carvalho (Brasil), (compadre e braço direito de lula. Os irmãos de Celso Daniel, ameaçados de morte, fugiram do Pais. Acusavam-no de participação)

Joel Cazal (Paraguay),

Hugo Cores (Uruguay),

Domitila Chungara (Bolivia),

Miguel D’Escotto (Nicaragua),

Javier Diez Canseco (Perú),

Roberto Drummond (Brasil),

Patricio Echegaray (Argentina),

Javier Elorriaga (México),

Vicente Feliú (Cuba),

Eleuterio Fernández Huidobro (Uruguay),

Helio Gallardo (Costa Rica),

Adolfo Gilly (México),

Giulio Girardi (Italia),

Pablo González Casanova (México),

Luis Eduardo Greenhalgh (Brasil),

Schafick Jorge Handal (El Salvador),

Marta Harnecker (Chile),

Milton Hernández (Colombia),

Padre Gregorio Iriarte (Bolivia),

René Irurzún (Argentina),

Narciso Isa Conde (República Dominicana),

Osvaldo León (Ecuador),

Michael Löwy (Brasil),

Gladys Marín (Chile),

Fernando Martínez Heredia (Cuba),

Comandante Manuel Marulanda Vélez (Colombia), Este o famoso "Tiro-Fixo" das FARCS!!!

Rigoberta Menchú Tum (Guatemala),

Fernando Morais (Brasil),

Tomás Moulian (Chile),

Eric Nepomuceno (Brasil),

Carlos Nuñez Hurtado (México),

Obispo Federico Pagura (Argentina),

Frei Beto (Brasil)

James Petras (EE.UU),

Gerard Pierre Charles (Haití),

Víctor Polay (Perú),

Hugo Richer (Paraguay),

Alí Rodríguez (Venezuela),

Silvio Rodríguez (Cuba),

Emir Sader (Brasil),

Joao Pedro Stédile (Brasil),

Volodia Teitelboim (Chile),

Lisandro Viale (Argentina),

Gilberto Vieira (Colombia),

Daniel Viglietti (Uruguay),

David Viñas (Argentina),

Vicente Zito Lema (Argentina).

Coordinación en Brasil: Rubens Paolucci Jr. CEPIS

Félix Maier

Nenhum comentário: