quarta-feira, 19 de agosto de 2009

A luta pela verdadeira democracia

Brasil acima de tudo

19 de agosto de 2009

Por Geraldo Almendra (*)

Mais uma vez leio em mensagens e artigos divulgados na internet a referência predileta dos homens esclarecidos ao povo: “Não adianta ficar se lamentando e chorando por aí sem tomar uma atitude drástica. O povo brasileiro, na sua maioria, como diz o Otacílio, é uma merda.”

Junte a essa frase o mote predileto petista “ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão”, o silêncio dos vendilhões da UNE, a covardia dos patifes esclarecidos, a omissão da Igreja, e a campanha imoral da OAB chamando unilateralmente empresários de corruptos sem fazer a mesma qualificação a quem está no poder público, o verdadeiro corruptor da sociedade por excelência, temos uma exata fotografia do apodrecimento moral das comunidades dos patifes esclarecidos que dominam as instituições públicas e privadas do país.

O povo continua sendo manipulado pelo assistencialismo irresponsável, ostensivamente praticado por um sujeito absolutamente desqualificado, e cada vez mais se mostra sem perspectiva de fazer jus aos benefícios que deveria receber pelo trabalho e pela educação construtora de cidadãos produtivos e empreendedores.

O escândalo do Senado descambou para a patifaria, a canalhice, a falta de vergonha e estamos diante da impunidade por crimes que representam a mais grotesca prostituição da política.

O caso da Igreja Universal é brincadeira diante do que tem acontecido no covil de bandidos – o poder público. Contudo, nesse caso, a Rede Globo, por razões óbvias, não faz dos fatos de hoje uma história esquecida de amanhã; o jornalismo marrom plim-plim de horário nobre, cúmplice da degradação moral do país, continua fofocando, todos os dias, as profundezas do escândalo que já foi ignorado pelo STF, em uma de suas demonstrações do grau de apodrecimento das vestimentas dos togados.

Como sobremesa para a canalhice dos podres Poderes da República, temos agora, também, o affaire do corporativismo mais sórdido envolvendo uma funcionária da Receita Federal e a terrorista Estela. E a vida continua com os cidadãos cada vez mais intoxicados pelo apodrecimento do submundo do poder público, sendo feitos diariamente de palhaços do Circo do Retirante Pinóquio, o “cara” do Obama, o cara que já devia estar na cadeia e não presidindo nosso país.

A sociedade dos esclarecidos patifes se cala ou se rebela em voz baixa para não pegar mal e se arriscar a perder a boquinha dos restos de um poder público bandoleiro por definição.

Estamos abandonados pela Justiça e nas mãos do Retirante Pinóquio, que assumiu o controle do submundo do poder público - um covil de bandidos, de gente calhorda, de gente leviana, de gente mentirosa, de gente apátrida.

O projeto de poder do petismo é absolutamente transparente: transformar o poder público em um instrumento de dominação de um covil de bandidos sobre a sociedade.

É esse o tipo de sociedade socialista que o petismo está construindo: na base milhões de cidadãos incultos e sem consciência crítica, “formados” para serem apenas escravos vendedores de votos, recebendo em troca a garantia de que poderão comer um prato de comida de graça ou receberem as bolsas-qualquer-coisa, para não terem mais motivação para trabalhar e estudar; no meio, uma classe média ou mérdia, que não tem mais pátria e vive o dia como se o último fosse o dia seguinte, sem qualquer sentimento de patriotismo para conduzir suas ações como cidadãos e se unirem para salvar o futuro de seus filhos e de suas famílias das mãos desses canalhas; no topo a nova burguesia petista dando “carteiradas” com seus cartões de crédito corporativos ou curtindo suas sinecuras em troca da destruição do país, acompanhados dos patifes esclarecidos que transformaram o país em um mar de lama da degradação moral, do corporativismo mais sórdido, e da corrupção sem limites, durante a maior fraude de nossa história: a canalhice da abertura democrática que teve como resultado final uma sociedade moralmente apodrecida e milhares de novos ricos que receberam pensões e indenizações milionárias como prêmio pela traição ao país.

O fundo do poço está chegando com a impunidade dos patifes do Senado, cúmplices ou militantes das “gangs dos quarentas”: estamos no portal de uma sociedade de cidadãos acovardados e chantageados pelo poder ilimitado de um poder público corrupto, corporativista sórdido e prevaricador, que tem instrumentos de tecnologia computacional que estão vigiando cada centavo que gastamos ou que depositamos em nossas contas bancárias. O mesmo poder público que aceita a confidencialidade dos gastos do Poder Executivo com os seus cartões corporativos por serem considerados “segredos de Estado”. CANALHAS!

Com a impunidade protegendo descaradamente o crime organizado que tomou conta do poder público, as esperanças de uma verdadeira Justiça no país estão perdendo, definitivamente, sua razão de ser.

A solução? – Todos que podem se unir e mudar esse estado de coisas já sabem – não tem outra -, mas a covardia e a cumplicidade dos patifes esclarecidos são muito maiores do que o patriotismo e o exercício correto da cidadania.



(*) Geraldo Almendra, Economista e Professor de Matemática, Petrópolis

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