segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Plano de Obama dando mais poder ao banco central privado dos EUA não evita nova quebradeira do sistema

Segunda-feira, 10 de Agosto de 2009

Alerta Total

Por Jorge Serrão

O presidente Obama propõe plano para conceder ao FED, que é um Banco Central privado e não presta contas a ninguém, poderes totais de fiscalização e controle sobre os bancos e sobre toda a economia norte-americana, incluindo grandes corporações que ameacem os interesses monopolistas da oligarquia global. A opinião é do economista Adriano Benayon, autor de “Globalização versus Desenvolvimento” (Editora Escrituras) – leitura obrigatória para se entender o mundo.

Benayon cita dois especialistas norte-americanos para justificar sua tese: P. Joseph e S. Watson. Segundo eles: “A reforma de regulamentação de Obama não passa de luz verde para que o cartel de bancos privados assuma por completo o controle dos EUA, usurpando os poderes das instituições de regulamentação existentes, as quais estão sendo recriminadas em face da crise financeira, a fim transferir esses poderes para o todo poderoso FED.”

Benayon adverte que os apuros dos bancos, principalmente nos EUA e na Europa, tendem a ressurgir de modo ainda mais intenso do que nos dois primeiros anos do colapso financeiro. O economista observa que os grandes bancos têm usado o dinheiro que escandalosamente receberam do governo dos EUA, para fomentar novas bolhas, especulando em ações e na securitização, criando títulos, em que são empacotadas dívidas de empréstimos, inclusive referentes a novas hipotecas, e de cartões de crédito.

Benayon avalia que esse é o pano de fundo das manobras da oligarquia anglo-americana para estabelecer a moeda internacional única. Isso significa consolidar e tornar mais absoluto o governo mundial, que já vem sendo exercido de fato por aquela oligarquia em grande número de países de todos os continentes. O economista adverte que, por incrível que pareça, a oligarquia aumenta sua concentração de poder não só nas conjunturas de produção em alta, mas também – e mais ainda – nas crises.

Leia, abaixo, o artigo completo de Baneyon: Salve-se quem puder

Alerta Total de Jorge Serrão

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