segunda-feira, 17 de agosto de 2009

O Grupo Baader Meinhof: filme desmascara esquerda alemã

Mídia Sem Máscara

O filme O Grupo Baader Meinhof merece ser visto tanto pelos amantes do cinema - por causa da sua grande qualidade técnico-artística - como também por todos os cidadãos que nas últimas décadas vem sendo bombardeados com a propaganda pró-esquerda.

Está sendo exibido em alguns cinemas do Brasil o filme O Grupo Baader Meinhof do diretor Uli Edel. Esse filme narra de forma realista a violenta trajetória dos líderes do grupo da extrema esquerda alemã Baader Meinhof.

Nas décadas de 1960 e 1970 o grupo terrorista Baader Meinhof foi responsável por uma série de atos ilegais e antiéticos que incluem: roubos, seqüestros, depredação do patrimônio público, instalação do terror psicológico e um saldo de 34 assassinatos de cidadãos. Esses atos ilegais eram praticados em nome da "causa", ou seja, da ideologia de esquerda e da luta contra o imperialismo e pelo fim das injustiças sociais. Seu lema era: "Enquanto os outros falam, nós fazemos". O Baader Meinhof tornou-se um mito cultuado tanto pela juventude rebelde daquele momento histórico como também pelas gerações de grupos esquerdistas ao redor do mundo após a década de 1970. Inclusive o lema do grupo virou um refrão dentro de vários segmentos da esquerda internacional.

Todo filme é sempre uma escolha. Não é possível em um espaço de mais ou menos duas horas contar detalhadamente a vida e os planos de um grupo terrorista. Sendo assim, o diretor Uli Edel optou por contar a história do núcleo central do Baader Meinhof, ou seja, Ulrike Meinhof, Andreas Baader e Gudrun Ensslin. Eles eram os "cérebros" das ações violentas do Baader Meinhof e, por sua vez, foram e continuam sendo adorados como uma espécie de super-heróis da esquerda internacional. Vale lembrar que os militantes de grupos radicais como, por exemplo, as FARC e o ELN devem, entre outras atividades ideológicas, estudar fragmentos das biografias dos líderes do Baader Meinhof.

Para fazer o filme, Uli Edel baseou-se principalmente no livro-denúncia O grupo, publicado em 1985 pelo jornalista alemão Stefan Aust, que realizou uma detalhada reconstrução da história do Baader Meinhof. Além disso, ele se apoiou também nos diversos documentos oficiais produzidos pelo governo da Alemanha, em depoimentos de ex-membros do Baader Meinhof, de ex-companheiros de cela de Ulrike Meinhof, Andreas Baader e Gudrun Ensslin e nos depoimentos dos parentes e vítimas desses três terroristas.

O resultado é um filme lento e realista. No filme percebe-se que poucos membros do Baader Meinhof tinham realmente algum tipo de preocupação social. Os três líderes do grupo e a maioria dos seus seguidores não passavam de jovens ladrões e assassinos em busca de dinheiro fácil, fama e aventura. O que realmente o núcleo central do Baader Meinhof - composto por Ulrike Meinhof, Andreas Baader e Gudrun Ensslin - desejava era realizar seus mais primitivos desejos de sangue e violência. Na prática eles eram psicopatas extremamente inteligentes que se utilizavam da ideologia de esquerda e do ressentimento causado pelos diversos problemas (baixos salários, inflação, etc) que os cidadãos enfrentavam nas décadas de 1960 e 1970 para levarem uma vida de aventuras - financiada por roubos e seqüestros - e realizarem seus desejos selvagens de ver sangue e cometer assassinatos.

O diretor Uli Edel faz questão de enfatizar uma qualidade do grupo, ou seja, a grande capacidade de manipular a opinião pública. Os líderes do Baader Meinhof sempre souberam tirar proveito dos problemas sociais e da mídia; sempre souberam transformar roubo, violência e assassinato em luta em prol dos oprimidos sociais. Esse grupo se utilizou da capacidade de manipular a opinião pública até mesmo na hora de cometer suicídio - os três líderes do Baader Meinhof cometeram suicídio. Antes de cometerem suicídio cada um dos três líderes deixou recomendações explícitas de como sua morte deveria ser utilizada como arma de propaganda a favor da ideologia de esquerda. Na verdade eles não passavam de psicopatas suicidas que desejavam viver loucamente a experiência da sociedade sem Deus. Uma ironia da história: após terem cometido suicídio, os líderes do Baader Meinhof passaram a ser cultuados como uma espécie de "santos" seculares da esquerda internacional.

O filme de Uli Edel ajuda o grande público a desmascarar a extrema esquerda. Por trás do discurso ideológico de combate ao imperialismo e à injustiça social, o que existe na verdade são três coisas:

1) O desejo pelo poder. A angustiante busca de exercer o poder absoluto sobre a vida dos cidadãos. Um poder de vida e de morte.

2) O desejo de levar uma vida cheia de aventuras, riquezas e, acima de tudo, sem compromissos sociais.

3) A grande capacidade de manipular a opinião pública, inclusive com amplo apoio da mídia.

O filme O Grupo Baader Meinhof merece ser visto tanto pelos amantes do cinema - por causa da sua grande qualidade técnico-artística - como também por todos os cidadãos que nas últimas décadas vem sendo bombardeados com a propaganda pró-esquerda. Propaganda que, nos moldes do Baader Meinhof, procura manipular a opinião pública com objetivos ideológicos e também para esconder seu desejo de sangue, violência, assassinato e exercício do poder absoluto. Numa sociedade cheia de grupos de extrema esquerda - que se utilizam do discurso do combate ao imperialismo e às injustiças sociais - é bom ver esse filme. Ao assisti-lo percebe-se que esse discurso é apenas discurso - e nada mais. Na prática, o que a extrema esquerda deseja é implantar o mais violento dos imperialismos.

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