domingo, 24 de abril de 2011

As asnices do “iluminado” Fiat Fux

Mídia Sem Máscara

Leonardo Bruno | 23 Abril 2011
Artigos - Desarmamento

Luiz Fux representa a ascensão dos medíocres, dos homens-massa nos tribunais superiores, agora servis e apaniguados com o governo federal.


O Ministro do Supremo Tribunal Federal Luiz Fux adora alardear suas origens hebréias como descendente de refugiados do holocausto nazista. "O primeiro judeu ministro do STF" é o que se vende por aí na imprensa, na mídia e até em setores da comunidade judaica, como sinal de avanço e modernidade no judiciário brasileiro. Se os ancestrais do magistrado podem ter sofrido violentas perseguições de um regime totalitário, no entanto, ao que parece, o Sr. Fux não aprendeu nada sobre as lições que seu povo guardou durante sua história. Se depender das opiniões do novo juiz, é possível que o país se torne uma verdadeira ditadura nacional-socialista, só que petista.

Em entrevista ao G1 Globo, na data do dia 15 de abril de 2011, Fux afirma que não é necessário fazer novo plebiscito para o desarmamento civil. O magistrado, que até então dizia elevar a vontade do povo como um bem supremo, acima de tudo e de todos, mudou de idéia, conforme suas conveniências ideológicas. Na reportagem, ele demagogicamente afirma:

"É um exemplo de defesa do povo contra o povo. Eu acho que o povo votou errado. Para que serve você se armar? Quando você se arma, pressupõe que se vive num ambiente beligerante. Muito melhor é uma sociedade solidária, harmônica. Eu acho que os políticos têm que avaliar o clima de insegurança do país. E já há o Estatuto do Desarmamento. Tem que fazer valer a lei, implementar políticas públicas no afã de desarmar a população. Não tem que consultar mais nada. O Brasil é um país que tem uma violência manifesta. Tem que aplicar essa lei e ter política pública de recolhimento de armas. Não [se] entra na casa das pessoas para ver se tem dengue? Tem que ter uma maneira de entrar na casa das pessoas para desarmar a população".

Na Folha de São Paulo, em 16 de abril de 2011, Fux reitera suas idiossincrasias nazi-petistas com argumentos visivelmente ridículos:

"Acho que a questão do desarmamento tem que ser resultado de ato de império do Estado. O Estado tem que decidir através de uma legislação austera. Não tem plebiscito nenhum, não tem que perguntar se o povo quer se armar, tem que desarmar o povo com legalidade." E ainda acrescenta: "Isso revelou que o povo se equivoca por falta de formação e informação. Então, isso tem que ser uma ação de Estado. O povo está lá no parlamento representado pelos seus deputados e senadores. Tem que deixar por eles, e tem que ter uma ação de Estado".

Em outras palavras, o juiz está dizendo que o referendo sobre o desarmamento, realizado em 2005, não vale absolutamente nada. Era apenas uma farsa para enganar a população. Como o magistrado acha que o povo votou contra si mesmo, logo, o "iluminado" Fux já nos receita a farmacopéia: rasgar valores constitucionais como o direito de propriedade e a inviolabilidade do domicílio e mesmo a força de lei de uma consulta popular para retirar à força, as armas legalizadas que ainda estão em poder de cidadãos honestos. Tudo em nome de um simulacro de legalidade, seja bem dito. Ou do "império do Estado". No "sapientíssimo" parecer jurídico do magistrado, usar a polícia arbitrariamente para invadir casas alheias é como "combater a dengue". Resta-nos saber se o Sr. Fux não estava com malária quando afirmou uma sandice dessas!

A opinião deste homem é de uma leviandade, de uma baixeza intelectual e de uma vulgaridade espantosa. Se o Sr. Fux se limitasse apenas a pregar as asneiras chorosas sobre desarmamento, vá lá. Ele adora aparecer na mídia. No entanto, um ministro do STF está nos brindando com uma solução totalitária para o desarmamento da população civil. Invadir casas, destruir a privacidade alheia e forçar a população honesta a entregar suas armas contra sua vontade, revogando os direitos básicos elementares de autodefesa é uma idéia que soaria familiar a Hitler e ao Partido Nazista. Algo que faz lembrar a selvageria da Kristallnacht!

Por falar em nazismo, na cabecinha vazia do ministro, a "harmonia" não é uma condição de equilíbrio, visando garantir a paz e a ordem armada contra os inimigos. É tão somente um pacifismo inócuo e vulgar, que na prática deixa os homens de bem à míngua em vista da sanha dos criminosos. Eu bem gostaria que tal lógica fosse aplicada, por exemplo, ao Estado de Israel. Como bem se sabe, os judeus, desde que se entendem por israelenses, andam armados até os dentes. Do homem à mulher, da criança ao velho, todos sabem usar uma arma e como atirar. E por quê? Por que vivem na sociedade-harmônica-de-faz-de-conta do sr. Fux? Não, porque viveram a quatro mil anos de perseguições e massacres, quase sempre desarmados. E atualmente estão cercados de inimigos por todos os lados, jurados que são de morte pelas ditaduras e terroristas islâmicos. Se Fux apregoasse desarmamento em Israel, seria internado num asilo de loucos. Ou no máximo viraria bobo da corte de alguma sinagoga.

O magistrado relata: "Para que serve você se armar? Quando você se arma, pressupõe que se vive num ambiente beligerante. Muito melhor é uma sociedade solidária, harmônica". Será que o Estado de Israel representa essa "desarmonia"? Ou quem sabe a Suíça, país também muito bem armado, embora os índices de criminalidade sejam baixíssimos? O Rio de Janeiro, com a lei do desarmamento, é um poço de "harmonia", em particular, dos traficantes, que controlam as favelas como verdadeiros feudos.

Hitler primeiramente confiscara os judeus alemães para depois deportá-los aos campos de extermínio. Bastou que o gueto de Varsóvia se armasse na Polônia ocupada, para que os judeus investissem numa luta inglória, mas extremamente traumática para a SS, impondo muitas baixas aos alemães. Se Fux fosse um magistrado alemão, provavelmente aprovaria o desarmamento, em nome da "legalidade" e do "império do Estado" nazista!

Não se está falando apenas de um ministro judeu, mas de um judeu que vive numa sociedade longe de ser "harmônica" como o Rio de Janeiro, terra dominada pelo banditismo mais infame e pelo crime organizado. Mas Fux não se contenta em desarmar a população civil. Acha que o Estado tem previsões mágicas de quem vai fazer o crime. Ele diz:

"Nos Estados Unidos, tem o monitoramento de pessoas potencialmente perigosas. Hoje, com esse acesso à internet, a esses sites de redes terroristas, pessoas desequilibradas têm acesso a informações que exacerbam seu desequilíbrio. Olha essas fitas que antecederam a essa tragédia, onde esse sujeito gravou isso? É um sujeito que não podia estar solto nunca. Tinha que ter uma medida restritiva de liberdade. Será que ninguém viu isso? Porque não acharam antes isso? Esse homem não tinha um pendor para aquilo? Será que ninguém teve oportunidade de denunciar isso? É um problema que interessa à família e ao Estado também".

Ninguém, em sã consciência, pode prever o crime. Pode-se, no máximo, evitar o crime ou preveni-lo, através de cidadãos honestos armados e polícia preparada. E quem adivinharia que ɡquele rapaz problemático e solitário faria toda aquela mortandade em Realengo? Porém, a lógica de Fux nos leva às características de um Estado policial, algo digno de NKVD soviética ou Gestapo alemã, na idéia doentia de um governo que tudo vigia e tudo vê, como gigantesco Grande Irmão. Cada indivíduo será vigiado como "potencialmente criminoso", contrariando o princípio básico da Constituição Federal e de qualquer democracia livre, da presunção de inocência. Essa barbaridade existe no sistema penal cubano, a chamada "conduta pré-delituosa": qualquer cidadão pode ser preso, se o Estado presumir subjetivamente que o indivíduo fará um crime que não cometeu!

Todavia, Fux guarda uma idolatria do tipo nazista e comunista pelo Estado. Os políticos, a burocracia governamental (incluindo o magistrado), a polícia, substancialmente, sabem mais do que nós mesmos sobre os nossos direitos e nossos interesses. Mas ele mesmo se contradiz e se enrola, quando perguntado se possui porte de arma:

"Eu sempre tive o porte de arma, mas nunca andei armado. Era importante ter o porte de arma, porque a gente ia sozinho para comarca do interior, não tinha cultura de segurança, mas eu não ia armado. Eu entendo que o povo tem que estar absolutamente desarmado. Se esse sujeito não tivesse acesso a arma e carregadores, quando muito ele entraria ali com uma faca, ia tentar matar um e todos iam correr para tentar evitar aquela tragédia".

Ou seja, o Sr. Fux se acha no direito de se armar quando se sente ameaçado. Ou melhor, quando não há "cultura de segurança" (sabe-se lá o que é isso?). Porém, ele recusa ao cidadão comum esse direito, já que a tal "cultura de segurança" já deixou de existir faz tempo neste país. Por que ele não propõe que os juízes percam o porte de armas, em nome da "sociedade harmônica, solidária"? Deve ser pelo fato de que juízes socialistas como ele se achem membros de uma casta diferenciada de toda uma população, com direitos distintos da massa. Na verdade, Fux deve se achar mais inteligente e esclarecido do que a maioria dos brasileiros que votara no referendo contra o desarmamento civil. O pior de tudo é que o direito natural de autodefesa estará sendo revogado por essa mesma classe de pessoas imbecis que diz nos oferecer justiça e segurança.

E quem disse que o assassino de Realengo comprou armas legais? Neste aspecto, o argumento do Sr. Fux é visivelmente estúpido e desonesto. O mero fato de o jovem homicida ter se armado ilegalmente apenas comprova que a legislação do desarmamento não afeta o direito de se armar dos criminosos e tampouco o crescimento da violência. De fato, a lei do desarmamento cria "cultura de segurança" sim, mas para o bandido, cônscio de que a sociedade estará inerme, sem meios para se defender. Na lógica capciosa do ministro do STF, é como se um criminoso, para arranjar um revólver ou um fuzil, necessitasse registrá-los na Polícia Federal. Dentro do mundinho estranho do Sr. Fux, os bandidos e traficantes vão usar facas, por conta das "políticas públicas" do governo. Que tal então proibir as facas?

Irresponsável, cretino, tosco, perverso. Na verdade, Luiz Fux representa a ascensão dos medíocres, dos homens-massa nos tribunais superiores, agora servis e apaniguados com o governo federal. Fux é o retrato cabal da imbecilidade monstruosa da magistratura deste país.

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