Mídia Sem Máscara
| 18 Abril 2011
Artigos - Movimento Revolucionário
Toda vez que algum político esquerdista no Congresso tentar igualar o conservador comum a um "extremista de direita" ou a um "terrorista doméstico", observe quem é o verdadeiro fanático.
14 de abril de 2011 (Notícias Pró-Família) - Os "progressistas" parecem criadores de porcos. Num esforço para enterrar opiniões divergentes eles atiram lavagens pejorativas, rotulando como "fanáticos", "incitadores de ódio", "birutas" ou "racistas" aqueles de quem eles discordam. É o cúmulo da preguiça intelectual.
Essa abordagem ad hominem - que é a principal entre as falácias lógicas - é o que dá força a uma campanha tanto para marginalizar as opiniões conservadoras quanto para evitar o uso de argumentos com base nos méritos das polêmicas do momento. Para os esquerdistas, entrar num debate honesto é navegar em águas traiçoeiras.
Já vimos essa tática desgastada sendo cansativamente repetida milhares de vezes em dias passados pelos grandes veículos de comunicação e pelos políticos do Partido Democrata [que tem uma linha esquerdista muito parecida com a do PT*]. Auxiliados por grupos esquerdistas radicais como o Centro Legal contra a Pobreza no Sul - demasiadamente ansiosos para oferecer "análises de especialistas" feitas sob medida para o jornalismo cheio de preconceitos - as elites esquerdistas estão desesperadas para jogar veneno na florescente oposição das bases da sociedade à descontrolada agenda marxista de Obama, a qual vem direto do manual de estratégia dos "progressistas": o livro Rules for Radicals (Normas para os Radicais) de Saul Alinsky.
Daí, em face de nada que apoie uma mínima evidência, os conservadores do "Tea Party", os constitucionalistas, os americanos pró-vida e pró-família e geralmente qualquer patriota que discorde do governo de Obama são cobertos de difamações com a larguíssima vassoura da acusação de "ódio", a qual varre sem se preocupar com detalhes.
O vovozinho. A vovozinha. O bombeiro da vizinhança. Professores de escolas. Pastores. Açougueiros. Padeiros. E até fabricantes de castiçais são agora "potencialmente violentos extremistas de direita". Eles estão, conforme Mark Potok, colunista do jornal esquerdista Huffington Post e diretor do Centro Legal contra a Pobreza no Sul, explica: "... cheios de puras ideias radicais, teorias de conspiração e racismo" e são amplamente ligados a "grupos preconceituosos e paramilitares". (Chega disso, Mark. Com a exceção de seus camaradas do site esquerdista moveon.org, a vasta maioria dos americanos não é sarcástica.)
Apesar disso, de vez em quando, como diz o ditado, "até um burro às vezes acerta alguma coisa". Embora eu raramente concorde com os Mark Potoks do mundo, hoje, pelo menos numa questão, me vejo concordando. Fred Phelps, líder de uma seita, e sua laia da Igreja Batista Westboro - que são famosos por suas placas "God hates F-gs" (Deus odeia as bichas) - estão imbuídos, até a medula óssea, do ódio mais puro.
Phelps odeia homossexuais. Ele odeia as forças armadas. Ele odeia os Estados Unidos. Ao que tudo indica, ele odeia a todos. Mas ele também magoa as pessoas. Intencionalmente, acredito eu.
Phelps argumenta que cada morte de um soldado americano em combate é sinal do juízo de Deus sobre a aceitação dos EUA ao pecado homossexual. Famoso por provocar desordens em funerais de soldados, Phelps é - e era - muitas coisas: Ele já foi candidato ao governo do Kansas pelo Partido Democrata [de Obama]; ele ajudou a arrecadar fundos para Al Gore durante a corrida presidencial de 1988, onde Gore era vice; ele se classifica como "pastor batista"; e ele é um bufão.
Mas um homem decidiu revidar. Conforme reportagem da Associated Press: "Albert Snyder da cidade de York, Pa., está processando a igreja [de Phelps] que fez manifestação com piquetes no funeral de seu filho, que morreu num acidente de veículo no Iraque. A Igreja Batista Westboro argumenta que as mortes de soldados americanos são sinal do castigo de Deus por causa da tolerância à homossexualidade. O Supremo Tribunal concordou em avaliar o caso.
"O tribunal de recursos ordenou que Snyder pagasse 16.510 dólares em despesas judiciais para a Igreja Batista Westboro e seu pastor, Fred Phelps. Bill O'Reilly, comentarista da Fox News, se comprometeu a doar essa quantia. Um porta-voz da Legião Americana diz que sua organização de veteranos de guerra coletou mais de 12.000 em doações. As pessoas podem fazer doações diretamente para Snyder num site que tem o nome de seu filho". (Para doar, siga este link: www.mathewsnyder.org).
Aliás, Phelps e seu bando incestuoso de gente que perdeu bolsas de estudo universitário representam o ódio personificado. Em vez de adotar a abordagem bíblica de "amar o pecador e odiar o pecado" ao lidar com a imoralidade sexual, esses falsos profetas pregam um Cristianismo falsificado, destituído da principal doutrina cristã: a redenção.
Eles agem debaixo da ideia errada de que, de algum modo, eles estão isentos da cláusula central do Evangelho: "Não julgueis para não serdes julgados". "Conforme está escrito: 'Não há um justo, nem um sequer'". Romanos 3:10.
Oro para que Phelps e seus companheiros se arrependam e busquem a redenção de Cristo pelos danos que estão provocando para pessoas como a família Snyder. Oro também para que os esquerdistas se arrependam. Ao jogar no mesmo saco Phelps e aqueles que reconhecem a moralidade sexual bíblica tradicional, os ativistas homossexuais e os meios de comunicação esquerdistas trivializam o verdadeiro ódio.
Na verdade, muitos americanos - talvez a maioria - são adeptos da noção bíblica de que toda conduta sexual fora dos laços do casamento entre um homem e uma mulher é sexualmente imoral. (Os esquerdistas que me desculpem, mas esse é o jeito que é; nada pessoal. Apesar dos protestos insinceros ao contrário, tais convicções têm tipicamente tanto a ver com ódio quanto Phelps tem a ver com coisas fofas que dão prazer acariciar. Todas as grandes religiões mundiais, milhares de anos de história e a intransigente biologia humana sustentam que esse princípio é verdade. E como ocorre com toda a verdade absoluta, é o que é.)
Portanto, colocando Fred Phelps de lado, toda vez que você ouvir algum esquerdista como Anderson Cooper ou Keith Olbermann se referir de forma desprezível aos cristãos que creem na Bíblia como "homófobos", ou que chama as vovozinhas de "teabagger" (gíria em inglês para se referir a um vil ato homossexual), considere quem é que realmente está incitando ódio.
Toda vez que Mark Potok, Rachel Maddow ou algum político esquerdista no Congresso tentar igualar o conservador comum a um "extremista de direita" ou a um "terrorista doméstico", observe quem é o verdadeiro fanático.
A ironia óbvia é que os esquerdistas - com suas difamações, palavrões, critérios pesados e ataques ad hominem - são, na verdade, mais parecidos com Phelps do que aqueles que eles acusam falsamente.
Progresso exige um debate forte, aberto e honesto. Os "progressistas" deveriam parar de falar palavrões e parar de correr de medo do verdadeiro progresso.
Matt Barber é jurista constitucional. Ele é autor do livro "The Right Hook - From the Ring to the Culture War" (O Golpe Certeiro: Do Ringue à Guerra Cultural) e trabalha como diretor de assuntos culturais na organização Liberty Counsel.
* Nota do tradutor.
Tradução: Julio Severo
Fonte: http://noticiasprofamilia.blogspot.com
Veja também este artigo original em inglês: http://www.lifesitenews.com/news/the-face-of-hate
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