Sábado, 12 de Abril de 2008
Capital e trabalho.
Coturno Noturno
"Eu quero que morra quem está criticando. Porque é tudo cagão e não botou o dedo na seringa. Enquanto eu estava xingando o Figueiredo e fazendo charge contra todo mundo, eles estavam servindo a ditadura e tomando cafezinho com o Golbery".
(Declaração de Ziraldo, cartunista, preso algumas vezes em função de charges feitas no Pasquim, jamais torturado e jamais cassado no seu direito de trabalhar. Aliás, ficou rico servindo governos, inclusive os militares.)
"Eu fiz opções. E não acho que o estado deva me sustentar, porque tenho capacidade de trabalho. Ter explicado isso aos meus três filhos e vê-los apoiar minha decisão valeu mais do que qualquer milhão".
(Declaração de César Benjamin, dono da editora Contraponto, ficou preso dos 17 aos 22 anos, sendo três anos e meio na solitária. Depois, amargou dois anos de exílio.)
"Eu pensava que eles estavam defendendo uma ideologia, mas estavam fazendo um investimento".
(Declaração de Millôr Fernandes, preso várias vezes com Ziraldo, que nunca pediu indenização.)
Coronel
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