Segunda-feira, Abril 21, 2008
Artigo 142: Exército terá de combater terroristas da Liga dos Camponeses Pobres, mesmo que Lula não queira
Edição de Segunda-feira do Alerta Total http://alertatotal.blogspot.com
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Por Jorge Serrão
Um ingrediente do crime organizado vai alimentar a crise militar em andamento. Mesmo contra a vontade do desgoverno Lula, que dá guarita a movimentos sociais terroristas ligados ao Foro de São Paulo, o Exército terá de agir contra os guerrilheiros da Liga dos Camponeses Pobres, na Amazônia. Esta organização radical de extrema-esquerda, que adotou a "violência revolucionária" como estratégia para chegar ao poder, domina mais de 500 mil hectares de terra, espalhados por três Estados, em 20 supostos acampamentos de sem-terras.
A polêmica sobre a política indigenista será fichinha perto disso. O Comando Militar da Amazônia terá de intervir. O General Augusto Heleno, que já lutou contra bandidos no Haiti, agora terá que exercitar sua experiência por aqui. Informações extra-oficiais revelavam, semanas atrás, que o Exército já teria tropas cercando os criminosos. Os militares só estariam aguardando o momento certo de agir contra os guerrilheiros da LCP que não têm a mesma vantagem operacional bélica de seus “companheiros” das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia – as FARC.
Travestida de mais um “movimento social”, a guerrilha é real e precisa ser combatida com urgência. A revista Isto é publicou fotografias que comprovam o poder bélico da LCP e seu treinamento guerrilheiro. As imagens foram obtidas pela Agência Brasileira de Inteligência. Fazem parte de um relatório oficial da Abin. As fotos foram tiradas no assentamento Palma Arruda, no município de Machadinho do Oeste, em Rondônia. Os guerrilheiros, com rostos encobertos, fazem treinamento militar, usando fuzis FAL, de uso exclusivo das Forças Armadas.
A Abin sabe que a LCP conta com cerca de 400 militantes. Trata-se de um exército cinco vezes maior do que os 81 guerrilheiros que Fidel Castro tinha, em dezembro de 1956, quando desembarcou do Granma no litoral leste de Cuba. As ações da Liga custaram a vida de 25 pessoas no último ano – 18 camponeses ou fazendeiros e sete guerrilheiros. Os membros da LCP espalham o terror para atingir seus objetivos, destruindo plantações, queimando fazendas e torturando funcionários.
Os guerrilheiros impedem que os agentes do Instituto de Defesa Animal de Rondônia (Idaron) vacinem o gado contra a febre aftosa. O ato terrorista pode colocar em risco mais de 11 milhões de cabeças de gado e acabar com 100 mil proprietários de terra. O desgoverno Lula nada faz para apurar tal denúncia de Sebastião Conti, presidente da Associação dos Fazendeiros de Rondônia.
Guerrilha é real
Na próxima quinta-feira, a Comissão de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, da Câmara dos Deputados, convocou uma audiência pública para tratar das denúncias contra a LCP.
"O governo federal tem que entender que o que existe em Rondônia é guerrilha mesmo, e não é força de expressão".
O deputado federal Moreira Mendes (PPS-RO) que faz tal constatação, já pediu ao Congresso uma comissão externa para analisar o caso, mas até agora não foi atendido.
Leniência com o crime
O desgoverno Lula é absolutamente leniente com o crime organizado, se os atos fora da lei são praticados pelos movimentos sociais terroristas apoiados pelo Foro de São Paulo.
O ministro da Justiça, Tarso Genro, tem a cara de pau de chamar de terroristas os arrozeiros que trabalham e produzem em Roraima.
Mas não coloca a Polícia Federal e nem a Força Nacional de Segurança para reprimir atos de terror promovidos pelos aliados do MST, da Via Campesina ou da LCP.
Como são Forças Armadas do Estado, e não do governo, o Exército, Aeronáutica ou Marinha tem o dever de cumprir o artigo 142 da Constituição e agir contra os terroristas – independentemente de qualquer ordem (que não virá) do Palácio do Planalto.
Se um Oficial General não puder fazer isso, cumprir a Constituição, é melhor vestir o pijama e curtir a doce e cômoda vida de crítico do desgoverno, na reserva nem tão bem remunerada.
Apenas mais um detalhe: Cumprir a Constituição não é GOLPE! Golpe é fazer o contrário. Logo, os golpistas estão instalados no desgoverno Lula.
A Luta continua
Mensagem por e-mail do General Augusto Heleno para alguns patriotas que lhe prestaram solidariedade na recente reprimenda que sofreu do desgoverno Lula, por causa das críticas contra a equivocada política indigenista brasileira:
“Agradeço, sensibilizado, a manifestação de apoio e as palavras de incentivo. Não me movem quaisquer ambições pessoais, nem sou dono da verdade, apenas me senti na obrigação de fazer chegar aos formadores de opinião da nossa sociedade problemas que me preocupam como Comandante Militar da Amazônia e que poderão, a curto, médio ou longo prazo, afetar a integridade territorial e a soberania nacional. Brasil acima de tudo! Tudo pela Amazônia! SELVA!!! Gen Augusto Heleno - Comandante Militar da Amazônia”.
Agora, o General Heleno tem mais o pepino da LCP para descascar...
Solidariedade
Da leitora Marlene Vaz, em comentário ao Alerta Total, ainda sobre a atitude do General Heleno:
“A posição do General Heleno encontra ressonância, não só entre todos os seus pares, mas em grande parte da sociedade brasileira. Graças a Deus uma autoridade competente abriu a garganta para produzir o som dos inconformados com o que vem acontecendo no País. Quisera sonhar que o General Heleno fosse o deflagrador de uma linda bandeira de luta para que pudéssemos acordar dessa letargia e começar a movimentar-nos em favor de um Brasil mais limpo, mais cidadão, mais decente e mais varonil!!! Adorei as declarações do General. E se, por acaso, venha, ele, ser incomodado, tomara haja um movimento para que a gente saia desse atoleiro sindicalista amoral, em que o Brasil mergulhou. É muito doloroso ser cidadão consciente, atualmente, nesse País”.
Botando panos quenstes
O Comandante da Marinha, Almirante Julio Soares de Moura Neto, comentou no sábado que o mal estar entre o governo e as Forças Armadas é assunto superado.
Moura Neto afirmou que os comentários do colega Heleno não influenciaram na decisão do governo de adiar o anúncio do aumento salarial dos militares, que estava previsto para a semana passada:
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