Segunda-feira, Abril 07, 2008
Defesa arma paliativo contra descontrole dos militares atolados em empréstimos consignados de 48 meses
Edição de Segunda do Alerta Total http://alertatotal.blogspot.com
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Por Jorge Serrão
Já que o desgoverno Lula não define um reajuste salarial decente para os militares, resolve apelar para um paliativo que impeça a tropa de perder a guerra para a agiotagem oficial. Diante do descontrolado nível de endividamento dos oficiais e praças, o ministério da Defesa negocia com bancos e financeiras para que baixem o teto dos juros do empréstimo consignado para os militares e seus pensionistas.
Além de taxas e juros menores, os bancos já preparam um cartão de crédito para oficiais, praças e suas pensionistas. Mas seja qual for o desconto ou as falsas “vantagens”, a ditadura do crédito pretensamente fácil continuará penalizando as legiões e seus familiares. O lucro fácil é para os bancos e financeiras que faturam alto com os juros e tarifas cobradas pelos empréstimos com desconto em folha de pagamento e com risco zero para a agiotagem legalizada.
Com os soldos congelados pela ditadura da equipe econômica petista, a faca de dois gumes do crédito é a alternativa para os militares e seus familiares manterem as contas em dia. Mas como o endividamento saiu do controle, Exército, Marinha e Aeronáutica tentam restringir ao máximo de 30% a margem do vencimento que fica comprometido com as prestações dos empréstimos. Também limitam os prazos dos empréstimos em até 48 meses – tempo que ainda é um exagero. São quatro anos de pressão psicológica mensal do implacável credor sobre o contracheque dos indefesos militares.
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