Domingo, 7 de Dezembro de 2008
Movimento da Ordem Vigília Contra a Corrupção
Considerada a capital do crime do Noroeste do estado, Guaíra tem seu desenvolvimento impulsionado pelos negócios ilegais. Só a estrutura policial continua a mesma
Toda a região que vai de Santa Helena, no Oeste do Paraná, até Icaraíma, no Noroeste do estado, forma a nova rota de entrada de produtos contrabandeados, drogas e armas no Brasil. E essa terra da contravenção já tem sua capital. É Guaíra, cidade de pouco mais de 28 mil habitantes, colada nas co-irmãs Mundo Novo, no Mato Grosso do Sul, e Salto Del Guairá, no Paraguai.
Por trás do avanço de Guaíra e Salto está o aumento da repressão na tríplice fronteira em Foz do Iguaçu. A instalação da Aduana 100% e o fortalecimento das ações da Polícia Federal no local dificultaram a ação de contrabandistas e traficantes. “Houve uma migração do crime”, diz o procurador da República em Umuarama, Róbson Souza.
O procurador fez uma previsão “Isso aqui vai ser pior que Foz. As estruturas do crime estão se organizando. Se não for feito nada vai haver um poder paralelo, como no Rio de Janeiro”, diz. Sobre o cenário de repressão a essa estrutura do crime, Róbson é enfático: “A União abandonou as fronteiras. Não instrumentalizou a PF e a Receita. Toda essa região do Paraná e a divisa com Mato Grosso do Sul é rota do contrabando e há sérios indícios de que policiais estejam envolvidos nisso.” Leia matéria completa no Portal RPC
Por Gabriela/Gaúcho
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