segunda-feira, 23 de março de 2009

O “Aliás” do Estadão

Mídia Sem Máscara

É a tribuna livre dos falsos pensadores esquerdistas no coração do velho jornal paulista.

Todos os domingos eu tenho que tomar remédios de enjôo, vez que sou assinante do Estadão e recebo junto o caderno ALIÁS – A Semana Revista. Melhor seria chamado tal caderno de A VOZ DA UNIDADE, tal a degradação esquerdista de seu conteúdo. É a tribuna livre dos falsos pensadores esquerdistas no coração do velho jornal paulista.

A edição deste domingo está especialmente putrefata. Listando as pérolas: 1- Capa com letras garrafais e foto grande de ninguém menos que Marco Aurélio Garcia, o Golbery do Lula e o arquiteto do Foro de São Paulo, convidando para ler a entrevista em página dupla (as centrais). Naturalmente a chamada está falando dos lugares comuns do petismo e da grandeza pessoal do miúdo guru de Lula. Confesso que não consegui passar da metade do texto da entrevista, muito verborrágica, O enjôo foi grande demais e renunciei ao castigo. Delego a você, caro leitor, se tiver mais estômago do que eu, ir até o fim; 2- Na segunda página uma matéria contra o papa Bento XVI, criticando a posição da Igreja relativamente ao uso da camisinha, assunto muito apropriado para um caderno supostamente dedicado à cultura; 3- Outra matéria na página seguinte contra o papa Bento XVI, assinada por um escritor angolano, um certo José Eduardo Agualusa, abordando a ida do papa a Angola, malhando no mesmo tema da camisinha; 4- Na página 5 um destaque para a vitória eleitoral da guerrilha em El Salvador, com a superlativa chamada “Uma revolução renascida na América Latina”?; 5 – Na página 6 dois artigos de dois arquicomunistas. Na parte superior um texto assinado por José de Souza Martins fazendo uma propaganda disfarçada da candidatura da “companheira” Dilma” à sucessão do “companheiro” Lula, com direito a grande foto do casal de “companheiros” . Em baixo, Paulo Sergio Pinheiro assina artigo fazendo a apologia de outro comunista, José Gregori; 6- Na penúltima página temos matéria denunciando que “a máquina do ódio homofóbico não para de moer”, velho tema da agenda esquerdista; 7- Por fim, na contra-capa uma matéria malhando o capitalismo, usando para isso o pretexto do infortúnio empresarial da ENCOL, fato já bem antigo.

As notícias miúdas não vou comentar pela redundância. Todas elas comprometidas com a causa revolucionária.

Caro leitor, esse lixo panfletário é caderno encartado semanalmente naquele que é considerado o diário mais conservador do Brasil. E se não fosse?

Nenhum comentário: