terça-feira, 4 de agosto de 2009

Lula, Chávez e Correa confirmam seus nexos com as FARC

As 48 Leis do Poder

Mídia Sem Máscara

A atitude matreira de Lula pretende fazê-lo aparecer como o falso moderador, pois ele também sabe que a longo prazo, quando já não seja mais presidente do Brasil, os computadores de Reyes podem sentá-lo no banco dos réus na Corte Penal Internacional.

Desde Quito Rafael Correa fez a palhaçada de pedir a Jojoy que confirmasse se as FARC deram dinheiro para sua campanha presidencial. Como era óbvio se esperar, desde a Venezuela Ivan Márquez lhe respondeu que não.

Por sua parte, com o consuetudinário cinismo marxista-leninista Hugo Chávez negou que os lança-foguetes de fabricação sueca tivessem sido entregues às FARC pelo governo venezuelano, e desatou outra tormenta midiática carregada de insultos e descomedimentos contra a Colômbia, com a desculpa de que a presença militar dos Estados Unidos na Colômbia é um perigo para a sua "democracia". Entretanto, com o mesmo cinismo Lula da Silva, o outro conspirador e um dos dois cérebros da estratégia comunista do século XXI no continente (o outro é Fidel Castro), acorreu com o ardil de oferecer seus serviços como mediador entre Caracas e Bogotá mas, ao mesmo tempo, teve o descaramento de pedir explicações ao governo colombiano ante a UNASUL e a OEA.

Nesse sentido Lula atua igual a Fidel Castro, quando o ditador cubano ordenou a Chávez que se descabelasse pela captura de Granda e depois mediou entre Uribe e Chávez para remover todos os obstáculos para alcançar um determinado fim na disputa.

Como era de se supor, o governo colombiano respondeu com firmeza, desistiu de assistir à improdutiva e "mamertizada" [1] cúpula da UNASUL e com atitude galharda deixou claro ante o mundo inteiro que, nem no fraudulento acordo humanitário apadrinhado por Piedad Córdoba, nem na manipulação da UNASUL, a Colômbia pode ceder ante a chantagem e as fanfarronices dos peões de Fidel Castro na América Latina.

O conto chinês elaborado por Correa, de que Raúl Reyes o rotulou de traiçoeiro, não é mais que outra das astúcias do pitoresco mandatário equatoriano com a intenção de desviar o curso de suas responsabilidades penal, política e histórica por ter nexos com terroristas.

O histerismo de Chávez pela presença militar dos Estados Unidos na região, não só pretende liberar a atual pressão das Forças Militares contra Mono Jojoy, como tenta buscar a forma de desqualificar o conteúdo dos computadores de Reyes para ter futuros argumentos de defesa ante as instâncias internacionais, quando for chamado para responder por elevar o terrorismo.

E a atitude matreira de Lula pretende fazê-lo aparecer como o falso moderador, pois ele também sabe que a longo prazo, quando já não seja mais presidente do Brasil, os computadores de Reyes podem sentá-lo no banco dos réus na Corte Penal Internacional.

Se o conteúdo do diário de Reyes não tivesse sido manipulado por Correa e seus assessores, e se fosse certo que o atual governante equatoriano não é cúmplice das FARC, o governo do Equador o teria tornado público desde março de 2008, quando o governo colombiano destampou a caixa de Pandora com os primeiros achados dos computadores.

A olhada matreira e agressiva de Correa contra Uribe em Santo Domingo, reflete o ódio comunista de classe próprio de um delinqüente de colarinho branco acumpliciado com terroristas que ensangüentam o povo colombiano, contra o audaz presidente que, sabedor da funesta cumplicidade de Correa com o terrorista Raúl Reyes a quem protegia dentro de seu território, tomou a valente e histórica decisão de golpear a cúpula das FARC na sede pré-fixada pelos diretores de Aliança País.

Por essa razão Chávez blasfemou, ficou furioso, babou, injuriou o povo colombiano e desatou uma onda de ofensas contra Uribe, pois temia que ocorresse o mesmo com Iván Márquez, Timochenco e Tirofijo, cujas guardas pessoais têm acampamentos em diferentes pontos da geografia venezuelana.

Um ano e meio depois da certeira morte de Reyes, os três conspiradores contra a Colômbia continuam com a mesma atitude astuciosa.

Lula faz de conta que não sabe de nada e que só quer a paz para a Colômbia, sem deixar de promover de forma velada a campanha presidencial da representante dos auto-denominados Colombianos pela Paz e a calculada legitimação das FARC, inclusive a abertura de embaixadas para os terroristas em Havana, Quito, Manágua, La Paz, Caracas, Buenos Aires, Santiago, Montevidéu, Assunção, Brasília e São Salvador.

Correa mantém sua atitude grotesca disfarçada em dignidade de vitrine, condoído pela morte de Reyes em sua suposta segura guarida, e pelo qual evidencia, ao mesmo tempo, que seu odiado "inimigo de classe" Álvaro Uribe não só o supera em qualidades pessoais e profissionais, senão que 90% do povo colombiano quer reelegê-lo.

E Chávez executa a cartilha que Fidel Castro e Lula lhe ordenam. Vocifera impropérios e depois se retrata. Ofende, e depois se declara agredido. Mente, e tem o descaramento de dizer que o mentiroso é Uribe. Tinha que ser comunista...

As realidades anteriores demonstram com clareza meridiana que a preocupação de Lula, Chávez e Correa acerca da presença de militares norte-americanos, é simplesmente a comprovação de que do mesmo modo os mandatários do Equador, Venezuela e Brasil são cúmplices das FARC e pressentem que, com a presença de militares norte-americanos na Colômbia apoiados por tecnologia de ponta, com suma facilidade as Forças Militares colombianas poderão golpear os acampamentos das FARC dentro e fora das fronteiras nacionais, impedirão o crescimento das estruturas comunistas filiadas na Colômbia ao projeto estratégico do Foro de São Paulo e descobrirão mais provas que comprometam estes governos pró-terroristas com as FARC.

Todas estas realidades implicam dizer que a Colômbia tem a obrigação moral e política de dar continuidade à estratégia de segurança democrática com a alta possibilidade de reeleger Álvaro Uribe, atualmente o único dirigente capaz de opor-se às argúcias e trapaças dos comunistas do hemisfério, e o caráter suficiente para atuar com coragem contra os inimigos da Colômbia.

* Analista de assuntos estratégicos - www.luisvillamarin.co.nr

[1] Esta expressão vem do termo "mamerto", criado na Colômbia para designar aqueles comunistas que pregam o fim do capitalismo, que ser rico é ruim mas, ao mesmo tempo, não abrem mão de roupas de grife, carros importados, relógios Rolex (inclusive Raúl Reyes quando foi abatido tinha um no braço), restaurantes caros, vinhos importados etc. Puro folclore, sem nenhuma consistência ideológica àquilo que pregam. Seria o nosso equivalente "esquerda caviar ". (N.T.)

Tradução: Graça Salgueiro

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