quarta-feira, 26 de março de 2008

Ações no STM cobram que EB, PF e ABIN combatam os crimes da Liga dos Camponeses Pobres na Amazônia

Terça-feira, Março 25, 2008

Ações no STM cobram que EB, PF e ABIN combatam os crimes da Liga dos Camponeses Pobres na Amazônia

Edição de Terça-feira do Alerta Total http://alertatotal.blogspot.com/

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Por Jorge Serrão

Maçons de São Paulo pretendem ingressar com uma notícia-crime no Superior Tribunal Militar para obrigar o Exército Brasileiro a abrir um Inquérito Policial Militar que investigue a ação criminosa da “Liga dos Camponeses Pobres”, em Rondônia, a partir de denúncia da revista Isto é desta semana. O STM também será acionado para que o Comando do Exército justifique por que ainda não interveio contra a guerrilha, embora tenha recebido, em dezembro passado, um dossiê de 120 páginas da Polícia de Rondônia, acusando o grupo armado de ser financiado por madeireiros ilegais.

Encapuzados, armados com metralhadoras, pistolas, granadas e fuzis AR-15, FAL e AK-47 de uso exclusivo das Forças Armadas, a LCP conta com quase nove vezes mais combatentes que os 60 militantes do PC do B derrotados pelo EB na Guerrilha do Araguaia, na década de 70. A LCP, que é uma organização radical de extrema esquerda que adotou a luta armada como estratégia para chegar ao poder no País através da “violência revolucionária”, recebe treinamento das FARC. Tudo indica que seja mais um grupo radical ligado ao Foro de São Paulo – balaio de gato que mistura 75 organizações, partidos de esquerda ou grupos narcoguerrilheiros na América do Sul e Caribe.

Se a notícia-crime for aceita pelo STM, caso não tomem uma atitude oficial (numa ação militar ou em um IPM), o Alto Comando do EB fica passível de denúncia no STM ou da Procuradoria Geral da Justiça Militar por crime de prevaricação. Uma guerrilha no Brasil, nos moldes das FARC, é mais uma bomba para o Alto Comando do Exército, principalmente para o General Augusto Heleno, Comandante Militar da Amazônia, um dos raros militares brasileiros com experiência em combate real. O General Heleno comandou as tropas da MINUSTAH (Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti), de 30/05/2004 a 31/08/2005.

Os maçons farão uma denúncia parecida à Procuradoria Geral da República. Os mesmos questionamentos sobre a inércia do poder público serão levados à Agência Brasileira de Inteligência (Abin), à Polícia Federal e ao Ministério da Reforma Agrária. O alvo principal será o ouvidor agrário do governo federal, desembargador Gercino José da Silva Filho. No dia 11 de janeiro de 2008, ele acusou o recebimento das denúncias encaminhadas pela Polícia de Rondônia sobre as ilegalidades cometidas por integrantes da Liga dos Camponeses Pobres, que controla hoje 500 mil hectares na Amazônia. O desgoverno Lula ignorou as denúncias oficiais.

A Liga dos Camponeses Pobres doutrina mais de quatro mil famílias de camponeses espalhadas por mais de 20 assentamentos da reforma agrária nos Estados de Minas Gerais, Pará e Rondônia. Na Amazônia, os guerrilheiros estão repartidos em 13 bases que se estendem de Jaru, no centro do Estado de Rondônia, às cercanias da capital Porto Velho, se alongando até a fronteira com a Bolívia, região onde eles acabaram de abrir uma estrada. A trilha clandestina é chamada de Transcocaineira. Por esta via do crime, segundo a polícia de Rondônia, passam drogas, contrabando e as armas da guerrilha.

Apenas em 2007, as operações da LCP produziram 22 vítimas – 18 camponeses ou fazendeiros e quatro guerrilheiros. Sob o manto da “revolução agrária”, a LCP empunha as bandeiras do combate à burguesia, ao imperialismo e ao latifúndio, enquanto seus militantes assaltam, torturam, matam e aterrorizam cidades e zonas rurais.

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