segunda-feira, 31 de março de 2008

MCT contra MST

por Ipojuca Pontes em 31 de março de 2008

Resumo: O que se esconde por trás do João Pedro Stédile? Por que diante de tantos atos de terrorismo explícito do MST a justiça não consegue colocá-lo por trás das grades?

© 2008 MidiaSemMascara.org


“O MST é o braço armado do PT no campo”

(de uma faixa vermelha exposta num acampamento da organização comunista, em São Paulo)

Eis a cronologia da violência organizada: no dia 4 de março cerca de 900 militantes profissionalizados do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra) e Via Campesina destruíram a Fazenda Tarumã, em Rosário do Sul, ocasião em que a reincidente “campesina” Irma Maria Ostrosky, de foice na mão, tentou degolar o coronel Lauro Binsfield, da Brigada do Rio Grande do Sul. O coronel, para não morrer, defendeu o pescoço com um dos braços que, rasgado em suas carnes, levou sutura de 20 pontos.

Dia 7, na sua vasta ofensiva contra a expansão do pleno desenvolvimento socioeconômico do campo, centenas de integrantes do “movimento” invadiram unidade agrícola da Monsanto, em Santa Cruz das Palmeiras (SP), e destroçaram fazenda experimental de milho transgênico. Um pouco mais tarde, em Pernambuco, antes de ocupar a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do S. Francisco, em Petrolina, os integrantes do MST atearam fogo na casa grande do engenho Cachoeira Dantas, em Água Preta. Na mesma hora e estado, um bando enfurecido ocupou as terras do engenho Pereira Grande, no município de Gameleira, ameaçando os proprietários e trabalhadores rurais. De quebra, em São Paulo, ocuparam boa parte da Usina Cevasa, da Cargill, em Patrocínio Paulista.

No dia 9, no Maranhão, hordas de invasores do MST ocuparam e depredaram as instalações da fazenda Monte Líbano, da Ferro Gusa Carajás, em Açailândia. Com igual propósito, ocuparam a carvoaria da Vale no mesmo município.

No dia 10, em Resplendor, Minas Gerais, o MST bloqueou os trilhos da ferrovia da Vale do Rio Doce e impediu o transporte de 300 mil toneladas de minérios de ferro e o embarque de dois mil passageiros. Em Salvador, Bahia, o grupo predador ocupou a Secretaria da Agricultura, “cobrando” mais recursos públicos. No Maranhão, arma em punho, o bando obstruiu as atividades de construção da Hidrelétrica de Estreito, localizada na BR-010, ocasionando uma morte. Em Xanxerê, Santa Catarina, a horda invadiu e paralisou os trabalhos da empresa Agroeste, voltada para a distribuição de sementes de milho, acarretando prejuízos financeiros e vultosos danos materiais.

No dia 11, mascarados e portando foices, facões, machadinhas, machados e escudos de lata e madeira, milhares de integrantes do MST iniciaram dezenas de manifestações predatórias nos estados de Minas Gerais, Espírito Santo, Rondônia, Ceará, Pará, São Paulo, Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul, todas objetivando impedir as atividades das empresas do agronegócio e a construção de hidrelétricas planejadas para entrar em funcionamento nos próximos anos.

No dia 12, o MST paralisou as atividades da Tractebel, no Paraná, empresa responsável pelo funcionamento da usina hidrelétrica de Salto Santiago, em Saudade de Iguaçu. Na capital de São Paulo, por sua vez, o bando invadiu a sede do desmoralizado Ibama, em protesto contra o parecer favorável do órgão ambiental para a construção da hidrelétrica do Tijuco Alto, da Cia. Brasileira de Alumínio (Grupo Votorantim), no rio Ribeira.

Afinal, no dia 19, depois de seguidas invasões das instalações da Cia. Vale do Rio Doce, a juíza Patrícia Rodriguez Whathely, da 41ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, concedeu liminar proibindo o MST e o seu dirigente João Pedro Stédile de “incitarem e promoverem atos de violência” contra a empresa, penalizando com multa de R$ 5 mil as ações de invasão, força e destruição. No exame da questão, a juíza entendeu que o fato do MST não possuir personalidade jurídica e ser um movimento clandestino não impede sua participação em processo judicial, “devendo seu dirigente nacional representá-lo”.

Senhor de si, alheio à medida judicial imposta pela juíza, Stédile, tido entre os pares como o “poderoso chefão”, disse o seguinte (ao participar de “aula magna” no campus da Universidade Federal do Rio de Janeiro): “A multa é uma idiotice. Tenho multas muito mais altas, mas nada vai parar o trem. Pelo contrário, nós ficamos mais bravos ainda e não vamos mudar de jeito nenhum”. E finalizou sua fala arrogante provocando o presidente da Vale do Rio Doce: “O seu (Roger) Agnelli é um preposto do Bradesco (...) Ele tem todo direito de espernear. E nós temos o direito de continuar a luta para reestatizar a Vale”.

O que se esconde por trás do João Pedro Stédile, o Lampião da vida rural brasileira? Por que ele se transformou no indivíduo mais poderoso da vida pública, privada e clandestina nacional? Por que diante de tantos atos de terrorismo explícito a justiça não consegue colocá-lo por trás das grades? Por que a ação predatória do MST ganha apoio do governo na medida em que a organização criminosa faz recrudescer a violência?

Sim, é verdade: Stédile e o seu movimento bandoleiro contam com o patronato da Comissão Pastoral da Terra (CPT) e do Conselho Mundial de Igrejas (CMI), uma agência do establishment britânico. Além do mais, têm também o farto respaldo financeiro de organizações privadas e oficiais estrangeiras dispostas a transformar o Brasil numa “pátria livre, operária e camponesa”, conforme reza a cartilha do movimento (desde já associado à “revolução bolivariana”, de Chávez). Mas tais vinculações seriam suficientes para colocar o facinoroso chefão e sua massa de manobra revolucionaria acima da ordem e da lei?

Diante do panorama avassalador, em que pouco se faz e tudo se protela, a pergunta que a muitos se impõe é a seguinte: por que os interessados não organizam o Movimento dos Trabalhadores Com Terra (MCT) para, usando os mesmos métodos e prerrogativas do MST, recuperarem suas propriedades e, recuperando-as, restabelecerem a paz e a produtividade no campo?

Os antônimos são divertidos

por Percival Puggina em 31 de março de 2008

Resumo: Dá gosto observar o presidente Lula distribuindo favores com o nosso dinheiro. Mas pergunto: você já assistiu uma coisa dessas fora da América Latina, em país bem organizado?

© 2008 MidiaSemMascara.org


Antigamente, nas aulas de língua portuguesa, estudavam-se sinônimos e antônimos. Os sinônimos eram chatos, repetitivos como certos discursos. Responder corretamente aos exercícios de sinônimos implicava um esforço dos neurônios para encontrar outras maneiras de dizer a mesma coisa. “Quem pode se interessar por algo tão inútil?”, pensava eu. Já com os antônimos as coisas não se passavam assim. Os antônimos eram divertidos, envolviam um antagonismo frontal, curto e certo. A professora dizia uma palavra e a gente a contrariava. Mesmo que ela reservasse os melhores vocábulos para si, era engraçado responder “burrice” quando ela proclamava “inteligência”. Dona Elvira dizia “estudar”, eu respondia “vagabundear” e a turma caía na gargalhada.

Suponho que os exercícios de antônimos tenham, de algum modo, contaminado a minha geração. Emitimos, ao longo das décadas, fortíssimos sinais de que nos comprazemos em fazer tudo pelo avesso, assim como se estivéssemos passando roupas finas e depois nos esquecêssemos de desvirar. Organizamos a vida nacional, em quase tudo que importa, pelo inverso do que é certo. Veja-se a rumorosa peregrinação do presidente Lula pelo país, sempre acompanhado da primeira-dama e da dama do PAC. Dá gosto observá-lo distribuindo favores com o nosso dinheiro. Mas pergunto: você já assistiu uma coisa dessas fora da América Latina, em país bem organizado?

Lula não tem qualquer responsabilidade pessoal nisso. Ele sequer entende a natureza do problema. Aliás, fosse quem fosse o presidente estaria fazendo o mesmo. O que está errado não é ele. É o sistema, no qual tomamos as prioridades pelo seu antônimo. O dinheiro é arrecadado em penitente silêncio nos municípios e nos estados, e segue para Brasília. Lá sustenta favores, facilidades e mordomias, e lubrifica a maioria parlamentar. E retorna (quando retorna), enxugado, apoucado, mas ao som das trombetas eleitorais, ao ponto onde a riqueza foi gerada.

Sob o ponto de vista institucional, federativo, político e jurídico construímos, aqui, as pirâmides do Egito de cabeça para baixo. Um dos mais importantes princípios da organização social é o princípio da subsidiariedade, inspirado no conceito de que a prioridade das iniciativas deve ser atribuída às instituições de ordem menor, à base da pirâmide, agindo as demais, subsidiariamente, na medida da necessidade. Resumidamente: a União só age naquilo que os Estados não possam agir, estes só atuam naquilo para que os municípios estejam incapacitados de atuar e, dentro do município, a prioridade das iniciativas flui, pela mesma regra, até o cidadão.

O princípio da subsidiariedade, portanto, é um princípio moral, na medida em que preserva a autonomia da pessoa humana e sua liberdade. É um princípio jurídico porque estabelece - e estabelece bem - a ordem das competências. É um princípio político porque delimita - e delimita bem - a ação do Estado. E é um princípio de administração porque vai organizar as competências, encurtar os caminhos e os vazamentos do dinheiro, determinar a forma e o tamanho do Estado e orientar a ação do governo de modo a fazer parcerias com a sociedade.

Mas, convenhamos: é divertido assistir o contrário disso tudo, ouvir os discursos do Lula, e aplaudir quando volta, em enfeitados frascos publicitários, uma dinheirama que saiu daqui em carros-tanque.

domingo, 30 de março de 2008

Lula fez uma nova contabilidade dos seus gastos.

Sábado, 29 de Março de 2008

Lula fez uma nova contabilidade dos seus gastos.

Coturno Noturno

Se tem uma coisa é fácil, é arrasar com argumento de petista, especialmente aqueles que são criados para jogar uma cortina de fumaça em cima da corrupção desenfreada que tomou conta do Palácio do Planalto, de onde saem dossiês, mensalões e ameaças à democracia.

Esta pérola podre é do deputado petista da tropa de choque na CPMI dos Cartões Corporativos, um daqueles sibazinhos do baixo clero usados como bucha de canhão, Paulo Teixeira (PT-SP), analisando a afirmação de Fernando Henrique Cardoso de que não existem gastos secretos na Presidência da República:

"O sigilo não pertence a ele, mas sim à instituição da Presidência da República. Se ele autorizou, o fez no calor do momento, porque ele foi presidente da República e se achasse, naquele tempo, que não precisava haver sigilo, poderia ter modernizado a legislação e colocado todos os seus gastos na internet, o que não aconteceu."

Sim, Lula mostrou as contas na internet até que as falcatruas do seu governo de corruptos apareceram. Aí correu e mandou fechar o Portal da Transparência. Somente em 2008, dentro da Presidência da República, em gastos diretos, Lula mandou esconder R$ 971 mil. E mais 1, 6 milhões da ABIN. Sobre os gastos com cartões corporativos em 2007, Lula mandou transformar em secretos R$ 3,7 milhões, além dos R$ 11, 5 milhões da ABIN. Abriu a contabilidade e reescreveu todas as despesas. A verdade é que o sigilo nos gastos da Presidência da República foi criado e inventado por Luiz Inácio Lula da Silva. É ele que tem muito a esconder, e não Fernando Henrique Cardoso.

Postado por Coronel às 18:26:00

Entendendo FHC.

Sábado, 29 de Março de 2008

Entendendo FHC.

Coturno Noturno

Alguns comentaristas caem de pau em cima de Fernando Henrique Cardoso por ter declarado que não acredita que Dilma Roussef tenha alguma coisa a ver com o dossiê. Mas, ao mesmo tempo, FHC pede a cabeça da responsável pelo mesmo, ninguém mais, ninguém menos, do que a ministra interina da Casa Civil, a "doutora"Erenice Guerra.

FHC está fazendo duas coisas: primeiro, não está acusando uma ministra de estado sem provas; segundo, está dando um voto de confiança, mas condicionado ao fato de que Dilma Roussef reconheça que a Casa Civil cometeu um crime, que exige punição com demissão. Está sendo hábil, pois se acusar diretamente Dilma Roussef, pode ser surpreendido com a demissão de um funcionário qualquer, escolhido como um delúbio, que aceite ser imolado para salvar a pele do chefe. Seria uma desmoralização.

Da mesma forma, FHC está sendo hábil ao abrir os seus gastos e a dizer que não acredita que Lula possa ter cometido algum ilícito e que, por isso, ele deveria abrir as suas contas também. Se Lula não abrir, fica caracterizado que está escondendo alguma coisa.

O ponto alto da sua nota é, no entanto, a desqualificação de Tarso Genro. Ao mostrar o quando o Ministro da Justiça coloca o governo a que serve acima da lei, está mostrando todo o aparelhamento do Governo Lula.

Fernando Henrique Cardoso não é Arthur Virgílio. É um ex-presidente da república e não pode cair em armadilhas. Sua obrigação é fazer política com a cabeça e não com o fígado. Primeiro, exige o reconhecimento de um crime. Segundo, exige a demissão do culpado. Terceiro, exige uma investigação criminal. Seria criminoso acusar sem provas o que, aliás, foi o que aconteceu com a publicação do dossiê pelo Governo Lula. Não há dúvidas de que FHC pode ser questionado por muitos atos e fatos. Mas, neste caso, está agindo como um estadista, exatamente ao contrário de Lula.

Postado por Coronel às 11:09:00

Notícia velha é que dá polêmica boa

Domingo, Março 30, 2008

Notícia velha é que dá polêmica boa

Edição de Artigos de Domingo do Alerta Total http://alertatotal.blogspot.com

Por Jorge Serrão

“Serrão, tenho um trabalho para você: estou precisando de um roteirista em ficção-científica que possa criar umas realidades inimagináveis. Depois que li o seu texto e fiz algumas pesquisas a respeito de dados que você explicita nele, cheguei a conclusão que: ou você é um mentiroso de marca maior, ou você realmente consegue criar umas historias muito interessantes, dignas de filme classe Z! Topas o trabalho? Te dou uma balinha juquinha como pagamento...”

Um petralha covarde e engraçadinho, que se esconde no anonimato e sempre invade nossa área de comentários toda vez que o Alerta Total bate sistematicamente no desgoverno, enviou ontem essa postagem para uma matéria velha, de 6 de dezembro de 2006. O texto que provocou a ira do piadista foi um dos mais polêmicos deste blog e que circula, na Internet, sem a devida menção da data – o que o faz parecer absolutamente inverossímil e fora de contexto. O artigo é: Dossiê norte-americano adverte que Lula fará “populismo socialista” para conquistar a reeleição por mais 6 anos

“Um organismo, sediado em Washington, que estuda e monitora a realidade da América Latina, enviou ao Senado brasileiro um documento em que chama a atenção para os próximos movimentos políticos do presidente Lula da Silva, rumo a um “populismo socialista”. O estudo adverte que Lula pretende lançar medidas populares de impacto, incentivando o consumo para seus eleitores de baixa renda. Segundo o dossiê, a intenção de Lula é consolidar seu poder de voto para uma futura reforma política que vai autorizar, a partir de 2008, a reeleição para um mandato de mais seis anos. O dossiê, vindo dos EUA com a classificação “confidencial”, foi analisado segunda-feira, com toda cautela, em uma reunião fechada, do Colégio de Líderes do Senado”.

O estudo existiu. Foi real. O senador que vazou ele para o blog já morreu. Quando o Alerta Total o publicou não entrou no mérito do conteúdo elaborado pelos analistas norte-americanos que o produziram. Apenas divulgamos o teor de um documento que foi discutido, reservadamente, no Senado. Aliás, muita coisa é discutida por lá reservadamente e ninguém toma conhecimento. O texto acertou em alguns pontos e errou em outros. Advirto às falecidas e desfalecidas Velhinhas de Taubaté petralhas que nos patrulham que não perderia meu tempo inventando nada. Sobre a generosa oferta da bala Juquinha, antes que me esqueça, minha porta-voz oficial para analisar tais ofertas trabalhistas, a Cris Nicolotti, agradece a você: www.youtube.com/watch?v=dHpSCHxb780

Voltando à vaca fria, notícia velha é que dá polêmica boa. Principalmente na nossa República Sindicalista, comandada pelos filhos de Marx – aquele que nos ensinou que “a história se repete como farsa”. Nem o mais imbecil petralha consegue negar que o “populismo socialista” está a pleno vapor no Brasil e no continente. Nem o mais cego petralha ousaria negar que o sucesso econômico do atual desgoverno se baseia no consumismo e no crédito (aparentemente fácil), sobretudo para os eleitores de baixa renda. E todo mundo sabe que Lula gostaria do terceiro mandato. Só não tem condições políticas para isto. Portanto, os caras que fizeram o dossiê que divulgamos no distante 6 de dezembro de 2006 não erraram tanto assim. O tempo é o senhor da razão no jornalismo.

A petralhada fica nervosinha toda vez que as raríssimas publicações de oposição ao desgoverno revelam fatos incômodos ou cagadas produzidas pelos palacianos, em sua insana ganância pelo poder. Mesmo vivendo momentos de triunfalismo, os petralhas odeiam qualquer crítica. Freud (o Godoy, da turma dos aloprados) explica. E a máquina de propaganda deles, no Bolcheviquepropagandaminister e sua mídia amestrada, justifica. O povo ignorante e desinformado, que é vítima fácil e fatal do mosquito da dengue, acredita em tudo com a maior facilidade. No fundo, Lula não tem 73%, mas sim 101% de aprovação. E dá-lhe Nicolotti, com todo respeito: www.youtube.com/watch?v=dHpSCHxb780

A imbecilidade não dura para sempre. Mas precisa de uma ajuda para não perdurar por tanto tempo. O Brasil precisa hoje de quem tenha vontade política e um mínimo de capacidade técnica de formular uma proposta para esta Nação (aqui entendida pela fórmula simples: Povo + Território). Fazer oposição por mera gritaria – ou até apelando para a linda canção da Nicolotti – não resolve nossos problemas estruturais e históricos de um País potencialmente rico que é mantido artificialmente na miséria por forças externas que nos controlam e pela inação de forças internas que só vivem na inércia, sonhando com o “País do futuro”.

Quem não concorda com a atual estado de coisas deve partir para a ação, empregando um mínimo de planejamento estratégico e científico. È preciso olhar para frente, porque os erros do passado e do presente são ululantes. Quem for capaz de formular idéias possíveis de serem postas em prática tem de agir aqui e agora. Devem aproveitar enquanto ainda existe alguma liberdade para isto. Porque o espectro do autoritarismo (travestido de outros “ismos” ronda o continente.

E se não houver uma reação democrática, sem golpismos, vamos todos sentir a conjugação do verbo único da canção da Nicolloti, O duro (e o pior) é que tem gente que gosta!

Jorge Serrão, jornalista radialista e publicitário, é Editor-chefe do blog e podcast Alerta Total. Especialista em Política, Economia, Administração Pública e Assuntos Estratégicos. http://alertatotal.blogspot.com/ e http://podcast.br.inter.net/podcast/alertatotal

Postado por Alerta Total de Jorge Serrão às 01:13

Notícias Velhas, Novos Atores

Domingo, Março 30, 2008

Notícias Velhas, Novos Atores

Edição de Artigos de Domingo do Alerta Total http://alertatotal.blogspot.com

Por Arlindo Montenegro

Inda anteontem, fui ao oculista, um velho amigo de há vinte e não sei quantos anos. Um cientista com bagagem internacional e acima de tudo humanista. Daqueles pessoas que ainda se comovem sem esconder a emoção que banha os olhos, quando mostram na proteção de tela, uma foto fechada sobre uma dúzia de carinhas infantis, risonhas numa favela de São Paulo. A consulta em si, passando por um monte de aparelhos e luzinhas, letrinhas e outros trecos durou uma meia hora. Mas colocar em dia o papo, umas duas horas.

Como sempre caímos no negócio de educação, que ele é professor e circula nas altas rodas acadêmicas e eventualmente políticas. Saí do consultório com um nó na garganta. Foram muitas as informações que evidenciam o buraco em que estamos metidos, a indigência e ligeireza, o descaso dos homens que decidem sobre a vida de todas as pessoas.

Voltei pra casa curtindo a massagem vibratória do “buzão” que circulava sobre a buraqueira e olhando a paisagem humana, as caras das pessoas que pouco sabem sobre o poder de decisão que influencia suas escolhas, que as toca para um canto do redil e as transforma em estatística, medindo o quanto podem significar na condição de máquinas de produzir riqueza. Que movimentos podem ser mais lucrativos, qual o corte nos orçamentos...

E por falar em orçamento, lembrei daquele relatório dos patrões norte americanos, metendo o pau no Brasil, sobre resultados na educação, saúde e segurança. Lembra não? Aquele que falava que em 2006, destinaram 3 bilhões de Reais para as tais ongs e “quase metade dos fundos não chegaram ao destino, por conta da corrupção”. A outra metade ficou sem prestação de contas. A outra parte descobriram aí numa investigação pra inglês ver, que foi para o MST, que os carinhas têm que devolver... Mas eles já responderam que vão recorrer e sabe-se: fica tudo como dantes no quartel de Abrantes e ninguém fala mais nisso.

Por falar em números, dois deles gritam, mostrando como os que têm poder de decisão tratam bem do futuro deste País. Destaco no orçamento de 2008:
Ministério da Educação:........................................................R$ 1.100.000.000,00 (UM BILHÃO E CEM MIL REAIS)
Para Juros e Amortização da Dívida do Estado:.................R$ 248.000.000.000,00 (DUZENTOS E QUARENTA E OITO BILHÕES DE REAIS)

É mole ou quer mais?

Roberto Pisticelli, da UNB comenta sobre a dívida ativa que “O Estado brasileiro não tem tradição de cobrar, principalmente quando se trata dos grandes devedores, aqueles que têm fortes laços políticos nas diversas instâncias”. Entre sonegação, venda sem nota fiscal e não recolhimento do INSS, o Estado tem R$ 586 milhões e 500 mil Reais a receber. Agora, sabe quanto o Estado deve aos fornecedores? Um troquinho humilde de UM TRILHÃO E QUATROCENTOS MILHÕES DE REAIS.

Um dos programas do governo federal que figura entre os 10 mais bem executados de 2007 é o Brasil Alfabetizado. Dos R$ 174,7 milhões autorizados, foram pagos R$ 188,1 milhões para a alfabetização de jovens e adultos. As ongs agradeceram e não têm que prestar contas mesmo...

Prepara-se a juventude com um plano de inclusão digital. O estado compra um monte de computadores, impressoras e manda para as escolas de todo País. Nas Alagoas uma reportagem de tv mostra a choradeira de professores e estudantes, em cujas escolas as bancadas e terminais elétricos e telefônicos estão prontinhas HÁ UM ANO, esperando que os técnicos cheguem para instalar os computadores que estão empilhados num depósito ao lado. Os computadores poderiam ser instalados e entrar em funcionamento, mas aí, sem os técnicos da empresa que vendeu, a escola perderia a garantia! Negócio é esperar.

As Universidades, meu Deus! Inventaram a contratação de Fundações. As Fundações não são obrigadas por lei a fazer licitação. E para enrolar mais, sub contratam terceiros pra esconder mais ainda os custos.

A Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa ligada à Universidade Federal do Para recebeu R$ 52,3 milhões para “diversos fins” em 2007. Sabe-se entretanto, que a tal “fundação” não tem quadros (gente) nem estrutura para realizar todos esses serviços... Fica por isso mesmo, não é?

Outra manobra obscura, envolve a Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos, ligada à Universidade de Brasília. “A fundação era contratada, mas quem realizava os projetos eram duas empresas ligadas ao PT, em convênios que chegam a R$ 22 milhões.”

É a grana pública utilizada de maneira escondida, como as verbas secretíssimas da Presidência da República em 2007, que chegaram a 25 milhões, 405 mil, 417 Reais e 80 centavinhos. Trocando em miúdos, quase 20 mil Reais por dia. Dito em outras palavras: mais de 4 anos de salários mínimos, são gastos secretamente por dia, pela Presidência da Republica, sem se saber, nem podendo saber em que. Só se sabe o por que: quem pode pode!

Agora vamos acabar com a dengue. Nos últimos anos, segundo Leandro Kleber (Contas abertas), foram reduzindo as dotações e reduzindo ainda mais as despesas. Em 2007, estão listadas 40 empresas que receberam pagamento em 12 estados, para combate ao mosquito da dengue. No Rio de Janeiro, foram pagos R$ 3.700,00 do total nacional de R$ 37.377,70.

Incompetência ou desprezo à gente?

Sim, na conversa com meu amigo oculista, ouvi a referência de que o Brasil tem produzido muito mais pesquisadores em ciência pura e tecnologia aplicada que jogadores de futebol. O negócio é que as cabeças dos primeiros, tão geniais quanto os pés dos jogadores, saem do País e vão ganhar a vida nos centros de altos estudos científicos e tecnológicos estrangeiros.

Mais ainda espero que tenham sobrado cérebros suficientes, para produzir propostas reais e factíveis, pensando em Brasil, antes de pensar em partidos, ideologias, esquemas, interesses menores e quejandas apodrecidas. Educação ensinando como fazer e fornecendo os instrumentos de trabalho. Daí decorre a emancipação e o orgulho pátrio. Quem sabe, o chega pra lá na robalheira. Quem sabe, a vergonha na cara.

Eles têm povo. E nós?

Domingo, Março 30, 2008

Eles têm povo. E nós?

Edição de Artigos de Domingo do Alerta Total http://alertatotal.blogspot.com

Por Maria Lucia Barbosa


Em 1881, na sua obra L’esclavage ao Brésil, o francês Louis Couty escreveu: “O Brasil não tem povo”. “Em nenhuma parte se encontrarão estas massas fortemente organizadas de produtores livres e agrícolas ou industriais, que, em nossos povos civilizados são a base de toda riqueza, bem como não se acharão massas de eleitores sabendo pensar e votar e capazes de impor ao governo uma direção definida”.

Este perfil da sociedade brasileira, descrito por Couty, nos remete a outras recordações. Sem nenhuma conotação terceiro-mundista de complexo de inferioridade, vem à lembrança que, enquanto a Revolução Industrial, iniciada em fins do século XVIII na Inglaterra, dali se espalhava para o continente europeu e alguns lugares do mundo, no Brasil não se podia sequer falar em evolução agrária um século depois.

Assim, enquanto a partir do Império Britânico se desenvolveram a técnica, a ampliação de mercados, o capitalismo industrial, na ex-colônia portuguesa utilizava-se até fins do século XIX o escravo no lugar da máquina, a força bruta em vez da tecnologia. E sob a mentalidade da Contra-Reforma, anticapitalista e antiprodutiva, o legado lusitano de lucro fácil e aversão ao trabalho metódico e produtivo, imprimia no tecido social os comportamentos que fazem de nós em grande parte o que somo agora.

Lembremos também que nosso Executivo já nasceu forte, assim permanecendo até hoje. E mesmo quando esse Poder, ao longo da história, deixou a desejar, tal fato não estimulou em nosso povo atitudes revolucionárias ou mesmo reações de protesto que, se aconteceram partiram de alguns grupos e não da sociedade como um todo.

A explicação de nossa proverbial passividade deve ser buscada em nossas raízes e como tão bem enfatizou Sérgio Buarque de Holanda em Raízes do Brasil:

“Entre nós, o domínio europeu foi, em geral, brando e mole, menos obediente a regras e dispositivos do que a lei da natureza. A vida aqui parece ter sido incomparavelmente mais suave, mais acolhedora das dissonâncias sociais, raciais e morais. Nossos colonizadores eram, antes de tudo, homens que sabiam repetir o que estava feito o que lhes ensinara a rotina”.

A Espanha, que na bela imagem de Fernando Diaz Plaja “é como um licor forte que pode ser apreciado ou detestado, mas nunca bebido com a indiferença com que se toma um copo d’água”, legará também ás suas colônias seus valores, seu radicalismo. O espanhol foi deixando seu rastro, engendrando com as índias uma raça mestiçada, os crioulos, que herdaram os valores de Castela: orgulho, honra, coragem, fidalguia, aversão ao trabalho manual, individualismo.

A partir de 1810, inicia-se o processo de independência das colônias hispânicas com a participação de seus povos, algo que não ocorreu no Brasil. Entretanto, as revoluções das oligarquias nativas continham muito mais o elemento da tradição do que o da mudança. O que se desejava alterar era a composição do poder e não sua essência. Desse modo, surgirá na América de origem espanhola o desequilíbrio estrutural cujas manifestações mais graves e até hoje sentidas são a instabilidade política, o atraso econômico e, no plano cultural a desconfiança generalizada e o individualismo.

Mesmo assim, vemos hoje com relação a comportamentos cívicos, a diferença entre nós e os demais países latino-americanos. Estas sociedades são capazes de reação diante de governos considerados inaceitáveis ou pouco convincentes.

Vimos isso há pouco tempo na Venezuela, no movimento organizado por estudantes que disseram “no” ás pretensões de Hugo Chávez de se consolidar como ditador. Observamos o apoio do povo colombiano ao seu presidente Uribe, nas manifestações contra as sanguinárias Farc. Não têm faltado insurgências de bolivianos contra Evo Morales. E agora a classe média argentina está arregimentada e indo às ruas fazer “panelaços” contra a elevação de impostos das exportações de grãos.

No Brasil, o MST recrudesceu em violência, destruição, desrespeito á propriedade e ninguém tomou conhecimento. Uma epidemia de dengue, antes negada pelo ministro da Saúde, avança no Rio de Janeiro ceifando vidas, principalmente de crianças, e com possibilidade de se alastrar para outros Estados. Mas o presidente disse que nossa Saúde está perto da perfeição e todos acreditam. A violência urbana mata como se estivéssemos em guerra e as pessoas se deixam matar como moscas sem reclamação.

A corrupção governamental é tanta que se banalizou e é tida como natural. E quando o presidente Luiz Inácio, tendo um ataque agudo de chavite diante do ditador de fato da Venezuela, bravateia em Recife como um Odorico Paraguaçu, que ligou para o presidente Bush e disse: “Ô Bush, o problema é o seguinte, meu filho: nós ficamos 26 anos sem crescer. Agora que a gente está crescendo, vocês vem nos atrapalhar, pô? Resolve! Todo mundo embevecido aplaude e a aprovação do grande líder sobe.

Será que passado tanto tempo depois da visita de Couty, ainda não temos povo?

Maria Lucia Victor Barbosa é socióloga.

Postado por Alerta Total de Jorge Serrão às 01:07

Intrigas: Dilma promete investigar quem vazou dossiê contra FHC porque suspeita de “fogo amigo petista”

Sábado, Março 29, 2008

Intrigas: Dilma promete investigar quem vazou dossiê contra FHC porque suspeita de “fogo amigo petista”

Edição de Sábado do Alerta Total http://alertatotal.blogspot.com

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Por Jorge Serrão

Ontem era apenas dia 28 de março. Primeiro de Abril é só na terça-feira que vem. Mas a futura presidenta da República, embora negue ser candidata, Dilma Roussef, jurou ontem que o desgoverno não montou um dossiê contra o ex-presidente FHC e Ruth Cardoso. A mãe do PAC(o) alegou apenas que se produziu um “banco de dados” com informações sigilosas sobre as despesas com cartões corporativos e contas tipo B para atender a possíveis pedidos legais. Dilma prometeu que a Casa Civil investigará o vazamento das informações. Temos tudo para acreditar na Dilma, até porque Pai Noel adota, oficialmente, as cores do PT. E o mundo inteiro acredita nele.

E daí que a Folha de São Paulo (FSP – que usa a mesma sigla do Foro de São Paulo) divulgou que a mentora do dossiê (que o Planalto jura não existir) foi a Secretária-executiva da Casa Civil? E daí que a poderosa Erenice Alves Guerra seja a braço-direito (perdão, a mão esquerda) da companheira Dilma (a eterna guerrilheira Stella)? Os gênios palacianos trabalham com duas especulações sobre o vazamento do “banco de dados”. Ou foi uma jogada deliberada de caciques do PSDB, que teriam informantes no Palácio do Planalto e tentaram fabricar um factóide para incriminar o governo. Ou o vazamento partiu do “fogo amigo” petista para enfraquecer a candidatura vitoriosa de Dilma.

A hipótese sobre a briga interna petista é muito forte. Esta semana também “vazou” outra notícia que só foi dada pela Rede Bandeirantes. A mídia amestrada fez silêncio criminoso e não repercutiu a notícia do Jornal da Band de que a falida Bancoop (Cooperativa dos Bancários de São Paulo), comandada por sindicalistas petistas, promoveu uma armação com empreiteiras de obras habitacionais não realizadas para desviar dinheiro para financiar campanhas eleitorais do PT. Os alvos da denúncia eram os ex-dirigentes da cooperativa: Ricardo Berzoini, Luiz Gurshiken e João Vaccari Neto (Releia na edição de quarta-feira: Band promete hoje novas provas de que cooperativa falida dos bancários desviou grana para campanhas do PT).

O fato de a denúncia ter sido veiculada em apenas uma emissora de tevê, cuja linha editorial é sempre companheira do Palácio do Planalto, é um fortíssimo indício de que foi uma “matéria plantada” por um segmento petista que deseja reduzir o poder de influência do segmento sindicalista bancário na cúpula decisória do partido. Se tal teoria (factível) for verdadeira, também é verossímil que os prejudicados tenham dado o troco interno em quem os atacou mandando bala nas cercanias da Dilma Rousseff.

sábado, 29 de março de 2008

Dilmagate: FHC emite nota oficial.

Sábado, 29 de Março de 2008

Dilmagate: FHC emite nota oficial.

Coturno Noturno

NOTA OFICIAL

"O vazamento de informações que o governo considera sigilosas (embora não seja este meu entendimento) constitui fato grave. Grave porque as informações foram preparadas na Casa Civil sem que tenha havido qualquer ordem do Tribunal de Contas, o qual, aliás, já aprovou as contas de minha gestão, e sem que tivesse sido aceito o pedido de transferência de sigilo para a CPI, posto que os deputados do governo se recusaram a aceitar a divulgação dos gastos dos Palácios, sob alegação de sigilo para proteger a segurança nacional.

Houve a preparação de um dossiê, ou que nome tenha - conjunto de dados, papelada, ou o que seja -, arbitrário e dirigido, discriminando despesas correntes dos Palácios como se fossem gastos pessoais meus ou de minha mulher. O mínimo que eu espero diante disso é que se apure quem são os responsáveis pela feitura deste material, e que da apuração decorra a punição dos responsáveis.

Causa-me apreensão que o senhor Ministro da Justiça considere o episódio como político-partidário e se exima por antecipação da obrigação funcional de apurar o ilícito. Tanto mais que ele implica em desrespeito às regras da impessoalidade no trato da coisa pública e de quebra de confiança, que não pode ser justificada por altas autoridades da República".


Fernando Henrique Cardoso

Coronel

Dirigente do MST recebe R$ 763 mil.

Sexta-feira, 28 de Março de 2008

Dirigente do MST recebe R$ 763 mil.

Coturno Noturno

Em setembro de 2005, uma passeata com cerca de 2 mil sem-terra agitou Maceió. Os trabalhadores rurais ocuparam a sede do Incra, em Alagoas. Edi Paulo de Oliveira, um dos integrantes da coordenação estadual do MST, responsável pela Comunicação Social, declarou que a ocupação da sede da autarquia seria por tempo indeterminado. “Em Alagoas, a meta era assentar 3 mil famílias, mas até agora só assentaram 300”, informou Oliveira.

Em 28 de janeiro de 2008, Edi Paulo de Oliveira recebeu R$ 763 mil como "Concessão de Crédito-Instalação às Famílias Assentadas - Implantação", do mesmo Incra que ele invadiu. Resta saber se o sem-terra virou com-terra ou se é apenas mais doação enrustida do Governo Lula à guerrilha rural do MST.

Coronel

Lula: R$ 30 mil diários em gastos sigilosos.

Sábado, 29 de Março de 2008

Lula: R$ 30 mil diários em gastos sigilosos.

Coturno Noturno

Notícia fresquinha. Furo nacional do Coturno Noturno, que fica lá futucando até achar matildes. Os dados de 2008, do Portal da Transparência, na sua nova área de Penumbra, registram R$ 2,6 milhões em gastos sigilosos na Presidência da República. Gastos sigilosos que Fernando Henrique Cardoso afirma que não existem, que nunca existiram. Ou seja: Lula inventou uma lei para não ter que mostrar onde gasta o dinheiro público com o cartão corporativo. Uma lei que diz assim: "informações protegidas por sigilo, nos termos da legislação, para garantia da segurança da sociedade e do Estado". Pois é. Os gastos sigilosos são tão nababescos que chegam a R$ 30 mil por dia! Quase R$ 1 milhão por mês. Onde Lula consegue gastar tudo isso? E porque esconde do povo brasileiro? Onde é que o Lula consegue torrar R$ 1 milhão todos os meses, de forma secreta ? Onde é que esse metalúrgico simples, este pau-de-arara, este nordestino pobre, este homem do povo, consegue aplicar R$ 1 milhão de forma misteriosa, todo o santo mês, sem dar explicações a ninguém e colocando um governo inteiro a impedir que estes gastos sejam revelados? O que Lula está escondendo atrás daquele pedacinho de plástico? Certamente que não está doando a grana para a Igreja Universal do Reino de Deus.

Postado por Coronel às 21:54:00

Saiu a mesada do Lula.

Sábado, 29 de Março de 2008

Saiu a mesada do Lula.

Coturno Noturno

O Portal da Transparência(ou Penumbra) está publicando os dados atualizados(até 28/2/2008) do Cartão Corporativo da Presidência da República que o Lula, a Dilma, o Tarso, o Jorge Felix, o Alencar, a Erenice, não querem mostrar para o Brasil de jeito nenhum. Afinal de contas, os gastos secretos do Presidente e sua turma custam, aos cofres públicos, sem contar a ABIN, mais de R$ 11 mil por dia.

Os gastos secretos, de 4 de dezembro de 2007 a 27 de fevereiro de 2008, chegaram pertinho de um "big brother": R$ 971.494,31. Isto é só continhas do gabinete do Lula, só gasto direto, só aqueles valores que antes estavam abertos, envolvendo picanha angus, comprinhas em supermercado, mordomia para os filhos, estas coisas que agora viraram despesa protegida, para não colocar em risco a "segurança nacional". Sabe qual o valor que está aberto no Portal, para sabermos onde estão gastando o dinheiro público? Apenas uns R$ 30 mil. Por falar em "segurança nacional", não estão aí os gastos secretíssimos da ABIN. Aí são outros R$ 1.634.489,98.

Assim, nos últimos três meses, a turma do Lula não se fez de rogada. Torrou R$ R$ 2.671.467,39. Mas no meio de tanto mistério, uma boa notícia: a turma da Matilde, lá da Igualdade Racial, não gastou um tostão no cartão corporativo. Como diz o ditado, "quem tem, tem medo".

Postado por Coronel às 20:02:00

Lula: cada vez mais raivoso.

Sábado, 29 de Março de 2008

Lula: cada vez mais raivoso.

Coturno Noturno

Lula, colocando-se como o único presidente de todos os tempos que conhece o Brasil, afrontando toda a história de um país:

"Imaginem se este País tivesse tido, ao longo da sua história, governantes com o compromisso de tornar o Brasil mais justo e mais igual. Imaginem se os governantes deste País conhecessem a fundo desde o Chuí, no Rio Grande do Sul, até o Oiapoque, lá no Amapá, e conhecessem a alma, o coração e a cultura de cada região. Imaginem se cada presidente que assumisse fizesse um pouquinho para cada região, para tornar o Brasil mais justo, para que as pessoas pudessem transitar neste País muito mais por decisão própria do que pela necessidade de sobrevivência, como durante muito tempo aconteceu neste País".

Lula, para Renan Calheiros, que recebeu dinheiro vivo da Mendes Junior para pagar a amante, uma declaração de amizade, respeito e, como se tivesse caráter para tal ato, de absolvição:

"Mas o mais importante é que nessa política de alianças eu não poderia, Renan, dizer aos companheiros que muitas vezes vocês não precisam aceitar que as denúncias dos nossos adversários virem verdades absolutas para que os nossos amigos virem nossos adversários. É preciso saber quem está acusando quem e qual o tipo do crime que se cometeu, porque eu terei muita vergonha de ser denunciado por um erro, por uma mulher ou por um homem honestos. Teria muita vergonha e talvez nem sairia à rua. Mas não vou permitir que alguém que não tenha moral de fazer crítica a alguém, possa fazer com que eu rompa a amizade com o companheiro que me ajudou durante tanto tempo, como o companheiro Renan Calheiros ajudou no Senado da República".

Lula, contra a democracia representativa, não aceitando que existam partidos oposicionistas que investiguem as falcatruas e a corrupção do seu governo:

"E estão lá os nossos amigos do PSDB, que em um primeiro momento trabalharam de forma, eu diria, civilizada. Estão lá os nossos amigos do DEM, que tiveram tanta vergonha que até mudaram o nome do partido, de PFL para DEM".
Lula, pregando a divisão entre dois Brasis, pregando a luta de classes e incentivando o ódio entre os brasileiros:

"Um presidente da República tem que ser republicano, ele não pode ser pequeno. Ele precisa trabalhar pensando em todo mundo. Eu venho aqui a esta terra, de Delmiro Gouveia, dizer para vocês: o Nordeste brasileiro nunca mais vai andar de cabeça baixa neste País. O nordestino não nasceu para trabalhar como pedreiro no Sul do País".

Lula, sobre mais um escândalo, mais uma falcatrua, mais uma ilegalidade no seu governo, o Dilmagate, que esconde os gastos do seu cartão corporativo e da sua esposa e divulga para a imprensa os gastos de Fernando Henrique Cardoso e da ex-primeira dama:

"nenhuma palavra..."

Postado por Coronel às 19:23:00

Liberdade na TV.

Sábado, 29 de Março de 2008

Liberdade na TV.

Coturno Noturno

Está em andamento no Congresso Nacional um projeto de lei que estabelece inúmeras obrigações e restrições ao serviço de TV por assinatura do Brasil, definindo, inclusive, o que você vai ter que assistir e em que horário essa programação irá passar.Trata-se da atual redação do Projeto de Lei n° 29/07, que estabelece um complexo sistema de cotas para programação de conteúdo nacional, que deverá ser transmitido durante o horário nobre. Ou seja, você chega em casa do trabalho e terá em todos os canais a mesma programação.A ABTA (que reúne produtores, programadores e distribuidores) ao se posicionar de forma contrária a este projeto de lei não está combatendo a produção de conteúdo nacional. Pelo contrário! A ABTA apóia e prestigia a exibição do conteúdo brasileiro, no entanto se opõe ao instrumento de cotas na sua TV por assinatura. Para conhecer o que estão querendo fazer contra a TV por assinatura no Brasil, assista o vídeo e visite o site.

Postado por Coronel às 17:12:00

"Mãe"do dossiê: jornalistas devem delatar fontes.

Sábado, 29 de Março de 2008

"Mãe"do dossiê: jornalistas devem delatar fontes.

Coturno Noturno

A "mãe do Dossiê" desafia Veja e a Folha a "entregar" o nomes de quem vazou as informações organizadas metodicamente pela Casa Civil, contra FHC e Dona Ruth.

A "mãe do Dossiê" deve ter lembrado de Celso Lungaretti, da mesma Vanguarda Popular Revolucionária (VPR) onde ela atuou. Logo após ser preso pelos órgãos de segurança, revelou, com a pronta verve dos covardes, tudo o que sabia acerca de sua organização criminosa. Delatou seus companheiros de crime, revelando a localização de um sítio onde a guerrilha de Carlos Lamarca preparava uma aventura rural no Vale do Ribeira. Lungaretti prestou-se a aparecer na televisão, em rede nacional, declarando-se arrependido e concitando os jovens a não aderirem à luta armada. A partir daí, passou a ser o alvo preferencial da sanha por justiçamento dos terroristas. Somente sobreviveu por obra da vigilância dos militares e policiais que hoje ele considera os seus algozes.

Jornalistas não são guerrilheiros e nem terroristas. Eles não entregam as suas fontes, sacrificando inocentes. Que a "mãe do Dossiê" vá investigar os seus aloprados, em vez de sugerir que profissionais virem delatores, permitindo que corruptos persigam bons brasileiros. O Brasil não é mais aquele da guerrilha. O Brasil é uma democracia.

Postado por Coronel às 16:11:00

Arthur Virgílio: "segundinha"da Dilma é perigosa.

Sábado, 29 de Março de 2008

Arthur Virgílio: "segundinha"da Dilma é perigosa.

Coturno Noturno

Arthur Virgílio(PSDB-AM), da tribuna do Senado, conta um fato que dá bem a medida da quadrilha que tomou conta do país, começando pelo terceiro andar daquele lugar:

Mas eu ontem estive, senhoras e senhores, no Palácio do Planalto e fui recebido cavalheirescamente pelo secretário particular do Presidente, Dr. Gilberto Carvalho, e por uma senhora bastante cordial, bastante educada, bastante elegante, chamada Erenice Guerra. Ela se sentou à cabeceira, eu me sentei ao lado esquerdo dela; ao lado direito dela, sentou-se o Deputado Jungmann; e ao lado direito de Jungmann, sentou-se o Dr. Gilberto Carvalho.

Eu devo confessar que estou estupefato, estupefato com isto. Ela me disse: “Senador, acredite (olhando nos meus olhos) acredite que eu estou investigando isso. Acredite que nós consideramos isso um fato lamentável. Acredite que isso aí é muito triste. Isso aí foi um fato que só serve para complicar as relações entre Governo e Oposição”. Eu olhei para ela e disse: “Olha, eu estou muito tocado com a forma como a senhora está se dirigindo a mim. Gosto muito das pessoas que olham nos olhos das pessoas, como a senhora está fazendo comigo”.

Eu considero – e não tem como ela dizer que não preparou isso – que conheci uma pessoa perigosa. Se alguém quisesse montar uma quadrilha e quisesse passar pelo aeroporto sem despertar suspeita de ninguém, poderia colocá-la à testa do negócio, porque ninguém ia suspeitar dela no aeroporto, porque ontem eu me despedi dela com um abraço afetuoso, seguro de que estava diante de uma pessoa que não tinha mesmo o que temer nesse episódio.

Aí abro o jornal A Folha de S.Paulo hoje e vejo que ela é a responsável – tudo indica mesmo – pela confecção do documento espúrio e criminoso que foi vazado para a revista Veja como tática intimidatória, que saiu pela culatra, das Oposições.

Postado por Coronel às 13:35:00

Quem está mentindo?

Sábado, 29 de Março de 2008

Quem está mentindo?

Coturno Noturno

José Alencar, vice-presidente da república, hoje:

"Não há nenhum plano para 2010. Estamos começando o segundo mandato, só cumprimos um ano do segundo mandato. Isso é o início do governo e nós estamos trabalhando".

Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da república, ontem:

"A oposição pensa que vai eleger o sucessor. Pode tirar o cavalinho da chuva, porque nós vamos fazer a sucessão para continuar governando este País."

Postado por Coronel às 12:53:00

28/03 - SALVE A CONTRA-REVOLUÇÃO DE 31 DE MARÇO

28/03 - SALVE A CONTRA-REVOLUÇÃO DE 31 DE MARÇO

A verdade sufocada

“ESTAREMOS SEMPRE SOLIDÁRIOS COM AQUELES QUE,NA HORA DA AGRESSÃO E DA ADVERSIDADE, CUMPRIRAM O DURO DEVER DE SE OPOREM A AGITADORES E TERRORISTAS, DE ARMAS NA MÃO, PARA QUE A NAÇÃO NÃO FOSSE LEVADA À ANARQUIA.”
(General de Exército WALTER PIRES DE CARVALHO E ALBUQUERQUE – Ministro do Exército)

ESTAMOS VIVOS! GRUPO GUARARAPES!
Vamos manter a chama acesa! Vamos difundir para todos os nossos correspondentes!

28/03 - Golpe ou contra-revolução?

28/03 - Golpe ou contra-revolução?

A verdade sufocada

É desconhecimento, memória fraca ou conveniência classificar de golpe o que na realidade foi apenas a interrupção de um processo revolucionário de tomada do poder pelos comunistas, iniciado antes de 1960 e intensificado no governo Jango. O historiador Jacob Gorender, do Partido Comunista Brasileiro Revolucionário PCBR), e ativo militante da luta armada, em seu livro Combate nas Trevas, intitula o capítulo 8 de “Pré-revolução e golpe preventivo”. A seguir transcrevo opiniões irrefutáveis de militantes que participaram da luta armada, de jornalistas, de professores de História e de Sociologia:

Texto completo

“Nos primeiros meses de 1964 esboçou-se uma situação pré-revolucionária e o golpe direitista se definiu, por isso mesmo, pelo caráter contra-revolucionário preventivo. A classe dominante e o imperialismo tinham sobradas razões para agir antes que o caldo entornasse.”

(GORENDER, Jacob. Combate nas Trevas. 5ª edição, 1998).

Sob o título “Cuba Apoiou Guerrilha já no Governo Jânio, Mário Magalhães, da sucursal do Rio, do jornal Folha de São Paulo, edição de 08/04/2001, publicou o seguinte:

“Desde o início (1959), os cubanos estavam convictos de que a luta armada era o caminho da Revolução”, diz o historiador Jacob Gorender.

Parte da entrevista de Daniel Aarão Reis Filho, publicada em O Globo de 23/09/2001:

“As ações armadas da esquerda brasileira não devem ser mitificadas. Nem para um lado nem para o outro. Eu não compartilho da lenda de que no final dos anos 60 e no início dos 70 (inclusive eu) fomos o braço armado de uma resistência democrática.

Acho isso um mito surgido durante a campanha da anistia. Ao longo do processo de radicalização iniciado em 1961, o projeto das organizações de esquerda que defendiam a luta armada era revolucionário,ofensivo e ditatorial. Pretendia-se implantar uma ditadura revolucionária. Não existe um só documento dessas organizações em que elas se apresentassem como instrumento da resistência democrática.”

Observação do autor: em 15 de junho de 70, Daniel Aarão Reis Filho foi um dos quarenta militantes banidos para a Argélia, em troca do embaixador da Alemanha. Atualmente é professor titular de História Contemporânea da UFF.

“Livro revelou que PCB planejava dar golpe em 1964”

“... Malina confirma no livro que o “partidão”, com o apoio de Luís Carlos Prestes, chegou a planejar um golpe em 1964, antes da tomada do poder pelos militares. “O último secretário” dá conta ainda de que havia uma organização militar clandestina dentro do PCB desde a Revolução de 30...”

(MALINA, Salomão - secretário-geral do PCB - O Globo - 01.09.2002, pág. 12 B).

Em 29/03/2004, o jornal O Globo publicou a reportagem abaixo, da qual transcrevo trechos:

“Falava-se em cortar cabeças; essas palavras não eram metáforas”

Aydano André Motta, Chico Otávio e Cláudia Lamego

“Um dogma precioso aos adversários da ditadura militar iniciada a 31 de março de 1964 está em xeque. Novos estudos realizados por especialistas no período - alguns deles integrantes dos grupos de oposição ao regime autoritário - propõem uma mudança explosiva, que semeia fúria nos defensores de outras correntes: chamar de resistência democrática a luta da esquerda armada na fase mais dura do regime está errado, historicamente falando.

Falava-se em cortar cabeças, essas palavras não eram metáforas. Se as esquerdas tomassem o poder haveria, provavelmente, a resistência das direitas e poderia acontecer um confronto de grandes proporções no Brasil - atesta Daniel Aarão Reis, professor de História da UFF e ex-guerrilheiro do Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR-8). - Pior, haveria o que há sempre nesses processos e no coroamento deles: fuzilamento e cabeças cortadas.” “Ninguém estava pensando em reempossar João Goulart”

Denise Rollemberg, mestre em História Social da UFF, destaca que o objetivo da esquerda era a ditadura do proletariado e que a democracia era considerada um conceito burguês.

“Não se resistiu pela democracia, pela retomada do status quo pré-golpe. Ninguém estava pensando em reconstituir o sistema partidário ou reempossar João Goulart no cargo de presidente” diz Denise.

“A professora explica - e Aarão Reis concorda - que a expressão sequer surgiu no fim dos anos 60, início das batalhas entre militares e terroristas.”

“A descoberta da democracia pela esquerda se dá apenas no exílio, com a leitura de filósofos e pensadores como o italiano Antonio Gramsci...”.

Aarão Reis diz ainda na mesma reportagem: :“As esquerdas radicais se lançaram na luta contra a ditadura, não porque a gente queria uma democracia, mas para instaurar o socialismo no País, por meio de uma ditadura revolucionária, como existia na China e em Cuba. Mas, evidentemente, elas falavam em resistência, palavra muito mais simpática, mobilizadora, aglutinadora.

Isso é um ensinamento que vem dos clássicos sobre a guerra.”

Professor de Sociologia da Unicamp, Marcelo Ridente argumenta que o termo “resistência” só pode ser usado se for descolado do adjetivo “democrática.”

“Houve grupos que planejaram a ação armada ainda antes do golpe de 1964, caso do pessoal ligado ao Francisco Julião, das Ligas Camponesas. Depois de 1964, buscava-se não só derrubar a ditadura, mas também caminhar decisivamente rumo ao socialismo.”

Professor do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ, autor do

aclamado Como eles agiam, sobre o funcionamento do regime, Carlos Fico

chama de ficção a idéia de resistência democrática. Ele também ataca a crença de

que a luta armada foi uma escolha motivada pela imposição do AI-5.

“A opção de pegar em armas é anterior ao ato institucional. Alguns grupos de

esquerda defenderam a radicalização antes de 1968 - garante ele.”

Em 31/03/2004, o jornal O Estado de S. Paulo publicou a entrevista abaixo da qual transcrevo um trecho:

“Derrotados escreveram a História”

Estado - O que levou os militares ao movimento de 1964?

Ruy Mesquita - Acho fundamental, para que se possa fazer uma análise objetiva e fria, sobre a chamada revolução de 64 - que na realidade não foi uma revolução, foi uma contra-revolução; não foi um golpe, foi um contragolpe -, situá-la no tempo político internacional. No começo dos anos 60, com a vitória de Fidel Castro e com a sua entrada no jogo do bloco soviético, o foco principal da guerra fria passou a ser a América Central, o centro geográfico das Américas. A tal ponto que ali nasceu a primeira e talvez única ameaça concreta e iminente de uma guerra nuclear, quando em 62 houve a crise dos mísseis nucleares que os russos instalaram clandestinamente no território cubano. O risco era real. Diz-se que a história é sempre escrita pelos vencedores.

A história do golpe de 64 foi escrita pelos derrotados.”

Tais manifestações e pronunciamentos falam por si.

Não há qualquer sustentação na história ou nos documentos da esquerda que comprove ter havido um “golpe da direita” ou um “golpe militar”. Tais conceitos fazem parte da mesma orquestração em que se inclui a falácia de que a esquerda revolucionária pós 1964 lutava contra a “ditadura”. Não tenho idéia de quem urdiu essas mentiras, mas com muita convicção afirmo que tudo faz parte de um processo para desmoralizar o movimento de 31 de março de 1964 e de mitificar os “heróis” das esquerdas.

Houve, realmente, uma Contra-Revolução: um duro golpe contra as pretensões de comunização do Brasil.