quarta-feira, 13 de maio de 2009

Foro de São Paulo – Encontro de Partidos e Movimentos Sociais

Mídia Sem Máscara

O historiador Carlos Azambuja traz informações sobre o mais recente encontro do Foro de São Paulo, criminosamente omitidas pela quase totalidade da imprensa brasileira.

Dias 27 e 28 de abril de 2009, no hotel Saviy, em Buenos Aires, foi realizado um Encontro de Partidos Populares e Movimentos Sociais, organizado pelo Foro de São Paulo, a fim de discutir o tema “Crise Internacional e Alternativas Populares”.

Participaram o deputado Héctor Tejan, Carlos Baraibar e Rony Couto, pelo Uruguai; o senador Felix Rojas, da Bolívia; pelo Brasil Ricardo Abreu de Melo; pelo Equador Margarita Valejos; pela Nicarágua Carlos Fonseca; pelo Paraguai ministro Camilo Soares, Lidio Dominguez; Francisco Delgado, Conselheiro Político da embaixada de Cuba na Argentina; da Argentina Mario Thoer, Carlos Girotti, a deputada Adele Segarra, Patrício Echegaray, Secretario-Geral do Partido Comunista Argentino, além de delegações do Pólo Democrático da Colômbia, do PPT da Venezuela, do PC e do Movimento Nova Esquerda do Peru, e do PC Chileno.

Na abertura dos trabalhos, do qual participaram o Subsecretário de Integração Econômica Americana e do Mercosul, Eduardo Sigal, o embaixador da República da Venezuela Arévalo Mendez e outras autoridades, foram desenvolvidos quatro painéis:

- A crise internacional e o novo momento da América Latina;

- Os governos populares da América Latina: novas alternativas;

- O papel do Estado, alcance e perspectivas para aprofundar as mudanças;

- O papel dos movimentos sociais no atual movimento político.

Na tarde de 27 de abril todos os delegados participaram de um ato no Luna Park, que teve Néstor Kirchner como orador central e sob a palavra de ordem “o país que queremos, a força que necessitamos”. O ato foi organizado por partidos políticos e movimentos sociais do espaço Unidade Popular.

No dia 28 de abril os participantes compareceram à palestra da Ministra da Defesa, Nilda Garré, que falou sobre as políticas de defesa que se aplicam em nosso continente desde a Guerra Fria até o presente, as novas concepções com que estão trabalhando os atuais governos latino-americanos, as iniciativas a respeito e a criação de uma política de defesa comum a partir da criação da UNASUL.

Todos os partidos e movimentos sociais que participaram do Encontro ressaltaram a importância do debate, a análise do processo latino-americano, as fortalezas e debilidades do mesmo.

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