terça-feira, 5 de maio de 2009

"Igreja Católica" atua pela saída de brasileiros não-índios da Raposa desde 70

Terça-feira, 5 de Maio de 2009

Movimento da Ordem Vigília Contra Corrupção

LIBERTATIS NUNTIS


Demônios disfarçados de anjo ocupam o altar da Igreja para disseminar suas idéias radicais, separatistas e anti-brasileiras. É a ala comunista da igreja – a teologia da libertação - trabalhando pela pureza racial em Roraima. Esses ‘padres’ deviam ser julgados pela verdadeira Igreja, como hereges e disseminadores do ódio. São parasitas da Fé. Por Arthur/Gabriela


"O vasto clero católico/ apostólico, romano/recebeu no seu comando o Don Aldo Mongiano/Regiamente compensado/Mistura fé com profano..."

A criação da Terra Indígena Raposa Serra do Sol no formato de área contínua, sem bolsões de terra para produtores rurais não-indígenas, não foi uma vitória só dos índios. Ela pode ser creditada também à Igreja Católica. Mais especificamente aos bispos, padres, freiras e leigos que atuam na linha da Teologia da Libertação, que dá forte ênfase a questões sociais e políticas, estimulando as pessoas mais pobres à ação, para se libertarem de estruturas sociais consideradas injustas.


D. Aldo Mongiano, bispo da Diocese de Roraima entre 1975 e 1996, incentivou e estimulou índios a brigarem pela demarcação da terra indígena. A primeira comissão formada pelo governo federal para analisar essa reivindicação surgiu em 1977 - dois anos após sua chegada a Roraima.

Em 2005, quando Lula da Silva homologou a demarcação, ele já estava aposentado, mas fez questão de ir à sede da Fundação Nacional do Índio, em Brasília, elogiar a medida. O nome de d. Aldo ainda é muito lembrado em Roraima. Os produtores rurais que se opuseram à demarcação costumam dizer que foi o responsável pela quebra da harmonia que existia entre índios e não-índios de Roraima. Ao comentar o assunto em uma entrevista, o presidente da Federação da Agricultura de Roraima, Almir Morais Sá, disse recentemente que a Igreja, sob "a orientação de um bispo chamado d. Aldo Mongiano", orientou os indígenas sobre a demarcação, além propagar entre eles conceitos de "tradição, povo, cultura".

POEMA
Na semana passada, quando os últimos produtores rurais não-índios eram retirados da Raposa Serra do Sol, o jornal Folha de Boa Vista publicou poema, assinado por Alcides Magalhães Lima, da Academia Roraimense de Letras e opositor da demarcação em área contínua, no qual ele também recordou o bispo, de forma depreciativa. Eis um trecho:

"O vasto clero católico/ apostólico, romano/recebeu no seu comando o Don Aldo Mongiano/Regiamente compensado/Mistura fé com profano..."

Do outro lado, d. Aldo recebe homenagens. Foi o que aconteceu na terça-feira da semana passada, às vésperas da retirada dos últimos não-índios da reserva. Naquele dia, em Maturuca, povoado do município de Normandia, ocorreu uma celebração religiosa para festejar a demarcação. Na ocasião, o nome de d. Aldo foi um dos mais lembrados. Por Roldão Arruda - O Estado de São Paulo




STF AUTORIZA COLHEITA EM RAPOSA SERRA DO SOL
Por pura incompetência do governo em dar conta do serviço

O ministro do STF Carlos Ayres Britto autorizou ontem que funcionários de rizicultores retornem às fazendas na Terra Indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima, para colher o restante da safra de arroz. O trabalho deverá ser realizado sob fiscalização da Polícia Federal. Eles terão 10 dias para concluir o trabalho, a partir de amanhã.

O ministro fez a concessão devido à incapacidade de órgãos da União em ficar responsáveis pela colheita. Os produtores de arroz continuam proibidos de retornar à reserva para que não causem novos problemas para sair. A autorização atende, em parte, a um pedido do produtor Paulo César Quartiero que, na última sexta-feira, ao sair da reserva, solicitou ao desembargador federal Jirair Meguerian, presidente do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região, que pudesse concluir a colheita e, assim, evitar desperdícios e prejuízos. Correio Braziliense



COMENTÁRIO
Basta lembrar como foi aquele leilão do “boi pirata”, quando 3 mil cabeças de gado foram apreendidas no pasto pelo Celso Minc, no Pará. O governo não conseguiu dar conta nem de alimentar os animais, e a série de leilões fracassados não conseguiu evitar o prejuízo do contribuinte, pois o gado acabou sendo arrematado por uma merreca que não pagou a "operação espetáculo” do ministro do Meio Ambiente.

É sempre uma tragédia quando o Estado de Lula mete as patas onde não deve, porque o governo não tem competência para nada, apesar do inchaço da máquina.

As toneladas de arroz em Roraima iam apodrecer no campo, por isto, o ministro Ayres Britto nada mais fez do que livrar o incompetente Lula, de dar mais um vexame. Por Arthur/Gabriela

5/05/2009 12:33:00 PM

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