sábado, 4 de setembro de 2010
Viver de Novo
Por Arlindo Montenegro
Os EUA têm sido estigmatizados por tanto tempo em função da política externa de sucessivos governantes, que hoje é fácil concordar com os que o acusam de "imperialista e gendarme do mundo". Concorde-se ou não, existe apenas uma razão. Do outro lado estava o imperialismo soviético e o chinês, tomando posição no mundo e ameaçando a todos com ogivas nucleares.
O apoio àquela fracassada concepção de estado totalitário e economia para distribuir a miséria, a fome e a violência satânica, era exercido nos países ocidentais, por partidos comunistas – tolerados na legalidade ou clandestinos – todos financiados por Moscou e por capitalistas ocidentais simpatizantes.
As verdades indigestas – genocídio, campos de concentração e trabalhos forçados, fuzilamento de opositores, ajuda tecnológica e financeira do ocidente (EUA, Itália, GB e banqueiros), propósitos e metodologia – só recentemente são conhecidas, à medida que se revela uma pequena parte das toneladas de documentos secretos da ex URSS.
Não obstante, poucos lembram que acima dos governos americanos e seus partidos líderes, paira uma ideia de liberdade de expressão e livre iniciativa, razão verdadeira, que mobilizou a nação para o trabalho produtivo, para a liderança da economia mundial, para o exemplo como Estado de Direito. Acima dos governantes, os cidadãos norte americanos executaram a orientação dos fundadores.
Em tempos do medíocre Obama, aquela missão objetiva que concretizou maior e mais orgulhosa potência mundial, está sendo contestada. O caráter, a gentileza e grandeza moral dos norte americanos, está sendo abalada por decretos revolucionários, que conduzem a grande nação do norte a um pre socialismo mal disfarçado.
Entre nos, aquele senso de liberdade política ligada ao civismo, liberdade de expressão e espaço para as iniciativas econômicas, tem uma história represada, inconsistente. Rui Barbosa já referia isto. Em alguns instantes o sentimento afluiu (construção de Brasilia, Marchas da família, Governo Médici, Diretas já, Deposição do Collor), quase sempre viciado por ilusórios discursos revolucionários.
Sem uma liderança mundial visível, sendo inaceitáveis as diretrizes da obscena e fraudulenta ONU e outros organismos regionais, todos infiltrados por idéias e ações abusivas - dos abutres e hienas oligarcas de esquerda e de direita - o revolucionarismo sem destino ganha terreno na parte menos desenvolvida e intelectualmente prejudicada do hemisfério sul, promovendo o tal socialismo do século XXI.
Na Europa e nos EUA surgem as primeiras resistências aos projetos mundiais de política totalitária. Vozes se levantam, para impedir que um pequeno grupo se beneficie das riquezas produzidas pela globalização economica. O furor das mega empresas não distingue a forma política de dominação. Lucram, mais ainda quando tratam com governantes corruptos.
Quanto mais embrutecido e drogado, quanto mais divertido e menos exigente, quanto mais sexo e espetáculo, quanto mais frustração e psicopatia, tanto melhor para que os irresponsáveis ditadores totalitários e populistas iludam e direcionem ao conformismo os nacionais atônitos, incapazes de lidar com assuntos que desconhecem.
Blogueiros, institutos, grupos de estudo, uns poucos parlamentares, uns poucos religiosos, associações profissionais, tentam fazer a nação brasileira entender o significado e os riscos das ações em curso, que desfiguram o país. Há um plano estratégico sendo executado, com táticas que se repetem em toda a América Latina:
- desmontar a educação substituindo os princípios e valores individuais pelas idéias coletivistas, que desautorizam a cultura e orientação familiar. A catequese ideológica coloca os adolescentes diante de um mundo sem sentido e sem objetivos. É a educação para não pensar, apenas a ouvir e obedecer.
- Desmoralização de instituições políticas, Forças Armadas e de Segurança Pública. Poder Judiciário comprometido. Denuncia de leis anteriores e invocação de "direitos humanos" como argumento para perseguir aqueles que apenas cumpriram o dever.
- Silenciar toda a opinião pública, com censura sutil ou explicita aos meios, todos dependentes de verbas públicas publicitárias e dirigidos por editores e jornalistas obedientes, ideologicamente comprometidos ou apenas inocentes úteis, mas formados por escolas superiores onde os curriculos privilegiam a visão materialista do marxismo.
Cada brasileiro consciente, está convocado para defender a liberdade política contra a licenciosidade revolucionária. Para falar e convencer os "cegos", "drogados" e "oportunistas" que banindo o comunismo e oligarcas, podemos projetar e trabalhar para conquistar a riqueza e o respeito que merecemos.
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