sexta-feira, 24 de setembro de 2010

A lista negra do Obamacare não é novidade


Mídia Sem Máscara
Michelle Malkin | 23 Setembro 2010
Internacional - Estados Unidos
No Brasil, onde um vigarista vaidoso como Barack Hussein Obama é considerado um deus, ninguém imagina o que ele e a horda 'democrata' é capaz de fazer com quem se opõe aos seus planos confessos de montar armadilhas para que o povo americano caia.
A secretária de Saúde Kathleen Sebelius é a atual e horripilante responsável pela lista negra do Obamacare (a versão reformada do sistema de saúde, aprovada pela administração Obama no primeiro semestre do ano). A Casa branca está de olho há mais de um ano em pessoas físicas e jurídicas que criticaram o assalto federal ao sistema de saúde.
Tudo começou com a brigada de cyber-delatores do czar da saúde. Lembra?
Em agosto passado, o Gabinete de Reforma do Sistema de Saúde da Casa Branca intimou suas tropas em campo a denunciarem seus concidadãos que falassem mal do plano democrata. A equipe de Obama emitiu um minucioso boletim no site da Casa Branca (financiado com verba pública), solicitando e-mails delatores:
"Há muita desinformação por aí sobre a reforma dos planos de saúde, indo desde o controle das finanças pessoais até o tratamento de pacientes terminais. Estes rumores frequentemente se espalham de forma imperceptível, por meio de e-mails em cadeia ou através de conversas casuais."
"Já que não podemos monitorar todos eles aqui da Casa Branca, estamos pedindo sua ajuda. Se você receber um e-mail ou vir algo na rede sobre a reforma dos planos de saúde que pareça suspeito, mande para flag@whitehouse.gov Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. ."
A então porta-voz do gabinete do czar da saúde, Linda Douglas, aparecia num vídeo em anexo, mencionando por nome a usina de energia conservadora da internet, Matt Drudge.
Por quê? Porque seu site exibiu uma seleção de vídeos de Obama e outros democratas expondo, em suas próprias palavras, a "opção pública" como um cavalo de Tróia para a criação de um sistema de saúde estatal e a eliminação do sistema privado de saúde.
A política de linguagem velada de Obama mandou um aviso muito claro: delatem os cyber-dissidentes imediatamente.
Exigindo da Casa Branca que parasse completamente com aquilo, o senador Johh Cornyn, R-Texas, apontou que "estas medidas tomadas pelo seu pessoal da Casa Branca trazem o fantasma de um programa de coleta de dados... Estou até imaginando o nível de indignação justificada que teria havido se o seu antecessor tivesse pedido aos americanos que repassassem para a Casa Branca e-mails críticos a suas políticas." A operação capenga foi encerrada, mas uma pletora de isenções federais de publicação de dados protege a administração Obama de revelar o que foi coletado, quem foi visado e o que foi feito com o banco de dados de informações "suspeitas".
Em fevereiro, a Casa Branca coordenou uma campanha de demonização contra a Anthem Blue Cross, da Califórnia, por aumentar suas taxas. Obama citou nominalmente a empresa em uma entrevista ao "60 Minutes" e Sebelius disparou a exigência de que a Anthem "justificasse" seu aumento de taxas ao governo federal.
Uma empresa privada tentando sobreviver no mercado foi obrigada a "se explicar" a burocratas federais e políticos de carreira que nunca administraram um negócio (bem-sucedido ou não) em suas vidas.
Sebelius foi ainda mais longe. Ela instou a Anthem para tornar público como os acréscimos nas taxas seriam gastos - uma exigência que nenhuma outra empresa privada é obrigada a seguir.
Já temos um czar federal de pagamentos requerendo das companhias que justifiquem seus aumentos de salários e arrogando-se a autoridade para revogar abonos já pagos. Será que a próxima exigência desta Casa Branca será que outras empresas - não só seguradoras de saúde- justifiquem aumentos de preços considerados injustos, excessivos ou "extraordinários"?
Na Colina do Capitólio, o inquisidor chefe dos democratas, Henry Waxman, intimou executivos da Deere, Caterpillar, Verizon e AT&ampT, em uma esforço contundente para silenciar as companhias que falam publicamente sobre as implicações de custos e os ônus financeiros do Obamacare. Ele marcou uma audiência pública com líderes empresariais que reportaram, corretamente, depreciações relacionadas com as especificações do Obamacare. O secretário do comércio Gary Locke juntou-se à caça às bruxas, atacando as companhias no blog da Casa Branca e em transmissões de TV por suas divulgações "prematuras" e "irresponsáveis".
Depois que a própria bancada democrata no congresso deixou claro que as companhias "agiram corretamente e de acordo com padrões de contabilidade, ao apresentarem os dados exigidos por lei", Waxman dispersou a matilha. Mas foi uma trégua temporária.
A ameaça feita por Sebelius na semana passada contra seguradoras individuais de saúde que aumentarem taxas para se adaptarem às novas regras federais de cobertura está longe de ser a última desta administração desesperada.
Quando os custos da saúde explodirem, os médicos abandonarem a carreira, os hospitais dispensarem funcionários e as companhias particulares de seguro fecharem as portas, o único meio de sufocar a reação ao Obamacare será através de uma campanha ainda mais criminosa para demonizar, marginalizar e silenciar a insatisfação nacional.


Tradução de João Carlos de Almeida, da equipe do blog DEXTRA, feita por recomendação e a pedido de Heitor De Paola.
Michelle Malkin é jornalista - http://michellemalkin.com/
Publicado no The Washington Examiner.

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