domingo, 19 de setembro de 2010

O cúmplice de sua choldra

18 de setembro de 2010 às 15:00 hs.

Prosa e Política

(Giulio Sanmartini) O presidente Lula mais uma vez, abre sua bocarra, que mostra ser um manancial inesgotável de dizer besteiras, obscenidades, impropérios e mentiras, para soltar mais um de seus fétidos flatos bucais. Em entrevista ao portal IG (16/9), entrando no vício de achismo de Dilma Rousseff, afirmou: “Acho que a Erenice tem serviço prestado ao meu governo e ao país inestimável. Quando a gente está na máquina pública, a gente não tem direito de errar. Se errar, tem de pagar. Só existe uma hipótese no meu governo de alguém não ser investigado: não cometer erro”.

Já estão cansando os insultos de presidente, à inteligência daqueles que se interessam pelo Brasil e portanto se vêem constrangidos a ter que ouvi-lo.

Por que Lula não mandou investigar seu filho Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, que de monitor do zoológico paulistano, se tornou sócio de uma gigante da telefonia sem tirar um único real do bolso. Metade dos 5 milhões de reais que a Telemar injetou na empresa de Lulinha e Kalil Bittar, veio por meio de uma operação de emissão de debêntures. Para especialistas, o grau de complexidade revelado na operação só tem uma justificativa: a Gamecorp e a Telemar não queriam que sua sociedade viesse a público.

O presidente sem saber como explicar comparou seu filho beneficiado, como o jogador de futebol, Ronaldo o Fenômeno, isto é ele seria um fenômeno em nos negócios.

Ou sua filha Lurian, que criou uma ONG e depois de arrecadar alguns milhões simplesmente desativou a ONG e o dinheiro sumiu. A Lurian também teve algumas dívidas pagas pelo generoso Paulo Okamoto, amigo íntimo de Lula, ex-tesoureiro de campanha e presidente do Sebrae. É acusado de ter pago dívidas pessoais de Lula e sua filha Lurian com dinheiro de origem suspeita.

Além disso, um segurança pessoal de Lurian gastou quase R$ 55 mil em nove meses usando um cartão de crédito corporativo do governo federal. os gastos foram realizados em lojas de autopeças, materiais de construção e de ferragens, supermercados, livrarias, combustível e em uma casa de venda de munição.

Gabinete de Segurança Institucional da Presidência prometeu explicar as compras após o Carnaval (2008) e até agora nada.

Também ficou sem a tal investigação o ex-marido de Lurian, Marcelo Sato que prestava serviços como lobista a uma quadrilha, ora acompanhando processos em órgãos federais, ora usando sua condição de “genro” para agendar reuniões dos suspeitos com autoridades do governo.

Lula também ficou devendo uma investigação das falcatruas cometidas por seu irmão Genival Inácio da Silva, o Vavá, foi pilhado pedindo dinheiro (“dois pau”) a um chefão da máfia dos caça-níqueis. (2007).

Mas para Lula culpada de tudo foi a imprensa e teve a coragem de declarar que não “via nada “de bonito na imprensa brasileira” e concluiu “Quem viaja muito o mundo às vezes volta decepcionado com a imagem que se cria do Brasil lá fora. Aliás, eu acho que o Brasil é o único país em que os brasileiros viajam para fora e falam mal do Brasil. Você não vê um suíço falar mal da Suíça, você não vê um italiano falar mal da Itália, mas os brasileiros adoram falar [mal]”

Para terminar deveria ter sido investigadas as despesas de cartão corporativo “cometidas” por ele e por Marisa Letícia.

O cartão corporativo do governo a fim de cobrir as necessidades pessoais e de rotina do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, da primeira-dama Marisa Letícia e do restrito staff que os cerca, segundo Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siaf), teve saques na boca do caixa apenas para servi-los R$ 5,8 milhões, entre 1º de janeiro de 2003 e 31 de janeiro de 2008, o equivalente a R$ 97 mil por mês. Só em 2004, foi R$ 1 milhão e no mês passado R$ 70 mil.

Para a sem-vergonhice final guardamos essa, quando o presidente foi perguntado se ser seu filho facilitava a vida ele prontamente afirmou: “Não é mais fácil, pelo contrário, é muito mais difícil. E eu tenho orgulho porque o fato de ser presidente da República não mudou um milímetro o hábito dos meus filhos”.

Ora, presidente Lula, por favor, pare de me sacanear.

http://www.prosaepolitica.com.br/2010/09/18/o-cumplice-de-sua-choldra/

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