Mídia Sem Máscara
Leonardo Bruno | 07 Setembro 2010
Artigos - Eleições 2010
O Brasil elegerá a primeira mulher de nossa história, como também a primeira terrorista, guerrilheira, ladra, assassina, totalitarista, assaltante de banco, para a tristeza dos poucos homens de bem.
É relativamente comum ouvir na imprensa o refrão comum das eleições brasileiras, quando o elemento é o voto: o "espetáculo" da democracia! Na prática é um chavão cheio de fantasias, como se o voto definisse, por si mesmo, o aspecto essencial do sistema democrático. Neste caso, o voto é um fetiche, um objeto de culto, como se a expressão popular fosse a mais sacrossanta das escolhas políticas. Quem se prestasse a estudar história sabe que o voto, antes de provar a validade do sistema democrático, foi a arma mais perfeita das ditaduras totalitárias do século XX, e continua sendo o instrumento preferido dos déspotas do século XXI. Hitler, Mussolini, Stálin, Fidel Castro, Saddam Hussein, Hugo Chavez e outros demais tiranos usaram o voto como simulacro de legitimidade popular. Se o sufrágio universal já serviu para alguma coisa, foi justamente para arruinar a democracia.
Poucas coisas são mais assustadoras na democracia do que o voto. As ruas ficam apinhadas de panfletagem maciça, cartazes e slogans, além de musiquinhas vulgares (aqui em Belém é quase sempre o brega) e homenzinhos medianos e vulgares pedem a atenção dos eleitores, quando, na prática, mais parecem uma mercadoria de feira vendida na rua. Isto, quando não aparecem os candidatos circenses por excelência, aqueles que no horário eleitoral gratuito demonstram ser a caricatura do nosso sistema político (e também de nosso eleitorado). Se há algo que o sistema eleitoral democrático dos tempos modernos representa é um espetáculo sim, da estupidez, da mediocridade e da baixeza moral e ética da consciência elementar do povo e da classe política. É, em suma, um sistema democrático de massas, onde a sacralidade e extensão do voto são diretamente proporcionais a sua quantificação e sua completa perda de valor. No final das contas, o voto democrático é a escolha de indivíduos atomizados, alienados de quaisquer convicções, interesses ou idéias próprias sobre a política. A grande maioria é completamente indiferente ou ignora o que sempre está em jogo. As eleições conseguem ser piores do que a Copa do Mundo. . .
É assustador pensar que o sufrágio universal, ao contrário do que se presume, afasta muito mais os governantes dos governados. Vota-se, não pelo conhecimento de quem vai exercer um cargo ou tomar as dores e primícias do poder, mas sim pelo elemento sedutor da propaganda de difusão em massa dos candidatos. O eleitor médio é obrigado a votar pelas cartilhas da propaganda ou da chamada "boca de urna", porém, mal conhece os candidatos. Ademais, os eleitores nem mesmo conhecem o porquê de votarem nos candidatos. Muita gente ignora a razão de existir uma câmara dos deputados ou o senado. Não é por acaso que o Congresso Nacional é uma instituição fraca neste país.
Isso explica, embora não totalmente, o fato da candidata a Presidente da República Dilma Rousseff ser a indicada para ganhar as eleições. O povo brasileiro, em massa, através de uma propaganda de desinformação, estará votando num poste para presidente. Tudo porque a outra figura mítica inventada pela imprensa, pela inteligentsia e pelos círculos educacionais controlados pela esquerda, o Sr. Lula, indicou-a como sua sucessora.
Esse povo ignorante, estúpido, que votaria até num macaco para presidente, não faz questão de perguntar quem é essa criatura que, provavelmente, tomará o poder. Não se questiona sobre seu passado sujo, sua inimizade ideológica e política contra a democracia. Bestializado, esse povo ainda acredita nas ilusões materiais de uma prosperidade econômica insignificante, quando as instituições públicas e demais valores que consagram a democracia estão em perigo. Para um eleitorado que mais lembra uma manada, como esperar algum tipo de consciência, quando as liberdades civis e políticas estão ameaçadas? O importante é comer, beber e dormir, numa farra de pão e circo, ainda que para isto a liberdade seja destruída.
O espantoso é que a massa eleitoral de Lula nem sempre é completamente analfabeta (ao menos, no sentido formal do termo).Muita gente com formação universitária apóia este indivíduo, como também sua sucessora. De fato, Ortega y Gasset foi feliz no conceito do homem-massa: das criaturas medianas, sem muita capacidade para pensar, mas que acabam tomando para si as funções de excelência em nossa sociedade. São os senhoritos arrogantes, medíocres, idiotas, que tomam as rédeas da cultura, da educação e da formação de opinião, para elegerem os piores, porque odeiam o que é intelectualmente superior. E mais assustador, aqueles que são mais competitivos, mais aplicados, honestos ou inteligentes são justamente colocados no ostracismo, já que o idiota organizado quer suprimir qualquer manifestação superior de caráter e inteligência. Quando o presidente Lula se orgulha de seu português sofrível e faz de sua ascensão social de arrivista um modelo para uma sociedade, isso reflete o completo rebaixamento espiritual de um povo, que perde no horizonte, modelos sérios e responsáveis de elites. Se as elites políticas são desonestas, iletradas, vigaristas, em quem o povo vai se inspirar como modelo?
É paradoxal perceber que o culto da inferioridade intelectual seja um sinal claro da decadência de nossos tempos. Há pessoas que admiram Lula, justamente naquilo que ele tem de mais abjeto e de baixo nível. Pessoas que acham que seu analfabetismo, sua falta de cultura, sua desonestidade, são valores autênticos, que contrariam as expectativas dos realmente inteligentes, cultos e honestos. Quantas vezes não se repetiu o mantra estúpido de que Lula governa melhor do que os mais instruídos, por justamente desprezar a instrução e ser, nas palavras de alguns, um "homem do povo"? Isso dá ao analfabeto funcional uma sensação de orgulho, de soberba, como se o esforço intelectual fosse uma atividade dispensável, restrito a gente pedante. Nem Carlos Magno, o grande rei dos francos, que era analfabeto, se orgulhava de sua baixa instrução intelectual. Apoiou a construção de mosteiros e foi aprender a ler e a escrever no fim de sua vida. Já o Sr. Lula não se esforça por melhorar o português ou estudar: basta que o nouveau riche vista ternos Armani e tenha vida boa e banque a farsa do eterno operário (como se o mero fato de ter origens baixas o desobrigasse de ter cultura e formação). Para os pseudo-intelectuais que criaram o mito Lula (e por que não, o próprio Lula?), ser do povo é ser eternamente analfabeto funcional.O mais escandaloso é que o povão se sente lisonjeado em ser chamado de analfabeto (o que, de fato, não deixa de ser verdade, embora, em outros tempos, isso seria sinônimo de vergonha).
É típico da gente idiotizada crer que estudar seja um ornamento de aparência, não um dado essencial mesmo do ser humano de aperfeiçoar seus dons e seu valores. Daí tal mentalidade de nivelamento se refletir na educação, na cultura e mesmo na formação moral e ética do povo. Atualmente se vê os inteligentes com desprezo, como fonte de soberba e não de referência. O ignorante trapaceiro, espertalhão, demagogo e fingido, que se dá bem na vida, é o modelo agradável aos olhos e ouvidos dessa gente desprezível e ignara. Até porque ser idiota não exige muito esforço.
A oposição, como sempre, aceita o jogo das esquerdas. Nada espantoso, já que praticamente a quase toda a oposição também é de esquerda. José Serra é o mesmo que solta as denúncias tímidas das ligações do PT com as Farc, quando depois diz admirar o Lula amiguinho do narco-terrorismo. Ainda que os áulicos do Presidente e de sua candidata abusem criminosamente da máquina pública, invadindo privacidades e violando o sigilo fiscal de sua filha na Receita Federal, o tucano preserva a polidez tosca contra os bandidos. É um estranho caso de cumplicidade masoquista com uma velha companheirada de esquerda.
As eleições são o reflexo desse circo, dessa cretinice moral na política e na consciência de uma boa parte do povo. O brasileiro médio, provavelmente, elegerá um poste mijado de cachorro para presidente da república. Ou mais, o que torna a situação tragicômica, o PSDB perderá a disputa por um bonifrate falante. Se Lula decidisse apoiar um jumento, um bicho preguiça, uma anta ou qualquer outro ser amestrado, ao que parece, o povo brasileiro elegeria bovinamente qualquer tipo de animal na fauna. Políticos animalescos no Congresso Nacional é que não faltam nessa floresta política. Até o povo é um animal doméstico, um bicho amestrado. A inteligência no Brasil virou minoritária, enquanto a burrice se tornou comum. Numa terra de idiotas, um inteligente não é rei: vira louco! E quando os idiotas são organizados, a tendência é a democracia se dissipar.Quase sempre vira ditadura!
As eleições brasileiras viraram palhaçada. E o eleitorado, no geral, é uma manada sem cérebro, sem olhos, sem ouvidos e sem fala, elegendo criaturas cada vez mais infames. Não esqueçamos: o Brasil elegerá a primeira mulher de nossa história, como também a primeira terrorista, guerrilheira, ladra, assassina, totalitarista, assaltante de banco, para a tristeza dos poucos homens de bem.Povo brasileiro, vote em Dilma, vote no poste mijado, vote no bonifrate do presidente Lula! E banque o cachorrinho vira-lata do PT.
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