quarta-feira, 22 de setembro de 2010

REGRAS E DECISÕES

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Viver de Novo

Por Arlindo Montenegro

Os governantes guardam os recursos oriundos do trabalho de todos e decidem onde aplicá-los. Decidem a direção de escolas e pesquisas. Decidem sobre a imposição de mais impostos que vão corroendo a dignidade, a sobrevida e o poder de decisão individual.

Lá nos assentos palacianos, decidem sobre a divisão das propinas oriundas do que fazem permanentemente: tráfico de influência, corrupção, extorsão. Na Argentina já se sabe até o percentual destinado pelos traficantes de drogas para cada posto de gerencia da segurança ou da política. Aqui os emasculados jornalistas investigativos não se atreveriam a vasculhar e expor esta latrina.

Nem mesmo expor que tornou-se regra esperar pelas catástrofes na habitação, na saúde, nos costumes, para ouvir declarações dos "iluminados" profetizando soluções futuras, "liberação" de recursos para isto ou para aquilo. Os recursos são encaminhados por rotas esburacadas e somem antes de chegar ao destino.

Os nossos iluminados acadêmicos, com os neurônios submetidos à orientação gramscista do Foro de São Paulo, louvam o "bêbado e a equilibrista" que intencionam substituir Deus e decidir o que fazer por todos os brasileiros, privando-nos da liberdade de escolha. Nem temos um roteiro para reagir e construir uma consciência democrática de fato.

Quando trata dos direitos e garantias individuais (Art 5to. XLI) a Constituição diz que "a lei punirá qualquer discriminação atentatória dos direitos e liberdades fundamentais". Diz ainda que (IX) - "é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença" No Art 220 § 2º encontramos: "é vedada toda e qualquer censura de natureza política, ideológica e artística".

O homúnculo investido no cargo de Presidente da República, discrimina partidos políticos, ameaça a livre expressão da atividade de informação da imprensa, promete eliminar partidos e se diz a mesma "opinião pública". Atenta contra direitos e liberdades constitucionais e o poder judiciário diz amem. Silencia. Despreza a Constituição.

As garantias estão no papel. E naquele papel que deveria garantir o direito das pessoas contra os bandidos, falta a grafia clara do direito à informação verdadeira, um direito que garantiria a cada pessoa a capacidade de ajuizar criticamente o comportamento dos representantes. Nem os acadêmicos, nem os jornalistas informam com liberdade sobre questões vitais.

Permeiam a cultura com mentiras e espalham dúvidas sobre os mais sólidos usos e costumes. Vem um médico guindado à posição de estrela de uma rede de televisão, falar contra a fitoterapia, contra o chazinho da dor de barriga omitindo que fala em nome de interesses das indústrias químicas e farmacêuticas que desejam se apossar da propriedades medicinais conhecidas e desconhecidas da nossa bio diversidade.

Fala em nome de potentados que vendem vacinas, contra uma gripe crida em laboratório que infectou milhões de brasileiros, matou uns tantos e já era proibida em grande parte do mundo. Isto é silenciado. Isto eles não informam em suas novelas, talk shows, artigos e revistas. Nem nas escolas.

Durante aquela conferência da Onu, "Rio 92", que desembocou no terrorismo do aquecimento global, fraude que alguns "cientistas" brasileiros ainda defende, o agente do Comitê de Recursos Genéticos da Fao, José Esquinas, revelou que 80% das frutas e hortaliças nos EUA já eram uma combinação genética modificada. As matrizes de mais da metade dos alimentos mais importantes, já havia desaparecido.

É por isto, por interesses de dominação política e econômica de mercados que a onu, a serviço dos senhores do mundo, insiste na importância da biodiversidade: reposição futura das matrizes que estão ameaçadas. E as propriedades medicinais, até os nomes caboclos dos nossos frutos e temperos, continua sendo patenteada por laboratórios e empresas estrangeiras. Sem controle.

Como não temos políticas defensivas, como não contamos com força de disuasão, a incapacidade intelectual nos coloca na situação de reféns dos programas internacionais. Assim é que quase a metade das mulheres brasileiras já foram esterelizadas. (Dados do IBGE). Assim é que ja podemos estar nos alimentando de sementes padronizadas que carregam genes para consequências futuras desconhecidas.

Há dez anos, a Onu reuniu políticos, acadêmicos, burocratas, príncipes e empresários globais para lançar "Os objetivos para o desenvolvimento do milênio". Vão reunir-se novamente nesta semana para retomar as promessas de erradicação da fome e da pobreza. Haviam declarado que "toda pessoa tem direito à propriedade, individual e coletivamente e ninguém será privado arbitrariamente da mesma".

Os estados continuam donos das maiores extensões de terra. E as leis já foram acionadas para invadir e privar os proprietários de suas terras. Estas são informações que jazem no silêncio, que não chegam aos maiores interessados. Estas são as regras e decisões do jogo da morte.

Postado por Montenegro às 19:33

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