Segunda-feira, 9 de março de 2009, 14:12
Estadão
ANDRÉ MAGNABOSCO - Agencia Estado
SÃO PAULO - A invasão de militantes do movimento Via Campesina no Portocel, no Espírito Santo, resultou em danos a cerca de 2 mil toneladas de celulose, informou hoje a Aracruz. De acordo com a empresa, aproximadamente 450 mulheres ocuparam o local e utilizaram, durante pouco mais de uma hora, tinta, querosene e cupins para danificar o material encontrado no terminal. Por questões de segurança, explica a Aracruz, a operação do porto foi suspensa e ficou paralisada por quase cinco horas.
A invasão ao local aconteceu por volta das 5 horas da manhã de hoje. "Nosso porto foi usado como instrumento para protesto contra o agronegócio e o sistema econômico. É uma agressão que não tem justificativa, que busca atingir as exportações do País, justamente num setor em que o Brasil é altamente competitivo. A empresa espera que fatos como este não permaneçam impunes", destacou o diretor superintendente do Portocel, Gilberto Marques,
O Portocel
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) informou que cerca de 2 mil mulheres da Via Campesina ocuparam terras da Votorantim Celulose e Papel (VCP) no Rio Grande do Sul e o Portocel, terminal portuário localizado no Espírito Santo e controlado pela Aracruz. O movimento, ainda segundo o MST, faz parte das atividades da Via Campesina relacionadas ao 8 de março, o Dia da Mulher.
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