domingo, 3 de maio de 2009

Depois do assassino Raúl Castro,Lula recebe Ahmadinejad

Domingo, Maio 03, 2009

Coturno Noturno

Há poucos meses atrás, foi o ditador assassino Raúl Castro, aquele que vendava os olhos dos prisioneiros políticos antes dos fuzilamentos a sangue frio cometidos por Che Guevara, que foi recebido no Brasil com honras de estado. Off post: hoje o mundo comemora o Dia da Liberdade de Imprensa e Cuba, depois da China, é o segundo país com mais jornalistas encarcerados e condenados a longas penas: 21 profissionais, para ser exato, numa pequena ilhota onde o povo só come, trabalha, estuda, viaja se a ditadura comunista deixar. Agora está chegando ele, o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, um racista que comanda um regime de terrorismo religioso. Um fato: Delara Darabi(foto), uma jovem pintora iraniana de 22 anos de idade acaba de ser enforcada, condenada a morte porque assumiu, com 17 anos, um crime do namorado, convencida por este de que não poderia ser condenada por ser menor de idade. Não teve nunca mais direito a recurso, por mais que negasse a autoria. Foi pendurada numa corda pela mão assassina do governo de Ahmadinejad. Os asseclas do regime anteciparam em 48 horas a fria execução, para evitar protestos internacionais. Lula vai receber o racista e incendiário presidente do Irã com honras de estado, um estado que está fazendo a bomba atômica para destruir outro estado: Israel. O que o Brasil pode ganhar com o Irã? Não são dólares. Tudo é apenas uma barganha suja contra os Estados Unidos e o apoio explícito a Hugo Chávez e Evo Morales, que já foram beijar os pés do tirano iraniano. Lula deveria perguntar para Ahmadinejad se a jovem pintora sacudiu muito na corda. Se demorou a morrer ou se ficou se retorcendo. Se ficou roxa antes de desfalecer. Para isso, Lula nem precisará intérpretes, bastará fazer alguns gestos. Ahmadinejad vai entender na hora e o ambiente vai ficar leve, leve. Lula e Ahmadinejad vão se tornar grandes amigos. Afinal de contas, no mundo dos tiranos, o iraniano é o "cara".

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O protesto em São Paulo. O protesto no Rio.

Coronel

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