Sábado, 2 de Maio de 2009
Movimento da Ordem e Vigília Contra Corrupção
EDITORIAL
Frase de Paulo César Quartiero, produtor de arroz e líder dos fazendeiros: "Não aceito ser botado pra correr no grito, como um cachorro"
Tanto a “justiça” quanto a polícia de Tarso foram extremamente determinados, ágeis e “eficientes” para forçar o cumprimento da “lei” que convinha ao desgoverno: tirar os trabalhadores brancos de suas terras/propriedades para entregá-las aos índios e suas ONGs. Assim tem sido com os “movimentos sociais e quilombolas”.
Porém, essa mesma justiça e esse ministro da justiça são totalmente lenientes às ações depredatórias de grupos criminosos, como o do MST, por exemplo, que invade, depreda e mata, impunemente. Basta lembrar que os líderes dessas organizações são todos indiciados por crimes, inclusive o de homicídio, e sequer conseguem ser citados pela “justiça”, ao mesmo tempo em que desfilam tranquilamente pregando a desordem em faculdades e palanques.
Portanto, essa decisão do STF sobre a retirada de brasileiros não índios de Raposa Serra/Sol, capitaneada pelo Ministro Ayres Brito, foi a mais triste, indecente e deplorável decisão dessa Corte, onde a exceção foi o voto do Ministro Marco Aurelio de Mello, que foi o único que votou a favor da justiça e dos brasileiros, independente de raça ou cor.
Se o Ministro Ayres Britto tivesse um terço do ímpeto que teve (contra os agricultores de Roraima) para se posicionar contra os atos terroristas do MST, essa anomalia já estaria controlada. Mas como o Ministro é cego para as ações desses vagabundos, só nos resta concluir que seu parecer (como relator do processo), que serviu para instruir os votos dos demais colegas da Corte, foi viciado, sem amparo legal (pois os laudos antropológicos eram falsos) e absolutamente imoral.
O voto do Ministro do Supremo, Gilmar Mendes, foi outra grande decepção. Por mais que estejamos ao seu lado, no episódio do “barraco do Ministro Joaquim”, isto não nos impede lamentar por sua posição (sempre tão ponderada), desta vez, à favor do absurdo e da injustiça, por mais que seu voto não mudasse a decisão final.
Eis aqui, uma prévia do futuro que aguarda a Reserva Raposa Serra/Sol. Nada além de um território de bandidos. Por Arthur/Gabriela
APÓS 7 HORAS DE RESISTENCIA, QUARTIERO DEIXA RAOSA SERRA DO SOL
A Polícia Federal iniciou a retirada forçada dos moradores não-índios da Terra Indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima, na fronteira do Brasil com a Venezuela e a Guiana. O principal incidente ocorreu na Fazenda Providência, no município de Normandia.
O produtor de arroz e líder dos fazendeiros Paulo César Quartiero se recusou a acatar a determinação verbal do delegado, feita às 10h30, para que deixasse as terras. Exigiu ordem escrita da Justiça, mesmo após o representante federal enfatizar que não era necessária, uma vez que se encontrava em área indígena, conforme decreto presidencial assinado em 2005 e confirmado em março pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
“Não aceito ser botado pra correr no grito, como um cachorro”, insistiu o arrozeiro. Sozinho e cercado por trinta homens da PF e da Força de Segurança Nacional, além de agentes da Fundação Nacional Índio (Funai), o fazendeiro manteve o impasse durante sete horas. Só aceitou sair depois que o desembargador Jirair Megarian, encarregado pelo Supremo de coordenar a retirada dos não-índios, foi à fazenda, às 17h30, a bordo de um helicóptero da Força Aérea.
Megarian também tentou convencer o fazendeiro a sair. Mas, diante da insistência por uma ordem escrita e preocupado em evitar qualquer tipo de confronto, o desembargador redigiu ali mesmo, à mão, sobre os joelhos, um “mandado de desocupação”, para ser cumprido “de imediato”. Foi só então que o fazendeiro saiu. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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