quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

O Barack é bem mais embaixo...

Quarta-feira, Fevereiro 11, 2009

Alerta Total

Por Jorge Serrão

Agora, ficou claro que o Barack é mais embaixo, Mister Obama. A promessa de injetar US$ 2 trilhões no combalido sistema financeiro norte-americano, sem explicar como, alimentou mais especulações que certezas de que existem saídas – com menos prejuízo – para a crise econômica a partir dos EUA. A certeza de que o plano anunciado ontem pelo governo dos EUA “vai demorar a dar resultados” servirá de senha para novas apostas especulativas.

O secretário do Tesouro dos EUA, Timothy Geithner, descartou ontem que o governo Obama vá adotar estratégias drásticas, como a nacionalização do sistema bancário ou a injeção de montanhas de dinheiro em bancos sem condições. Apenas explicitou que as medidas incluem uma nova rodada de injeção de capital nos bancos, a expansão de uma linha de crédito do Federal Reserve, o banco central americano, e um fundo público-privado para aliviar os bancos dos créditos de recebimento duvidoso.

A grande dúvida é: tal socorro ao sistema financeiro vale a pena? A pergunta que ainda persiste é: Não seria melhor fechar alguns bancos, em vez de usar o dinheiro do governo? Afinal, os US$ 2 trilhões prometidos na ajuda aos bancos equivalem a 14% dos bens e riqueza produzidos pelos EUA. Mais fácil seria promover uma reestruturação geral do sistema bancário nos EUA.

Outra dúvida cruel: Como serão tratados os ativos ruins das instituições, que têm provocado rombos bilionários? O governo norte-americano apenas informa que, num primeiro momento, o objetivo é estancar os efeitos da bolha das subprimes. De imediato, a injeção bilionária de dólares será para evitar retomada de imóveis com hipotecas em atraso e permitir a compra de ativos para recuperar o crédito de famílias e companhias.

Mas as causas que geraram a crise – especulação, ganância e, sobretudo, má gestão – continuam intocadas. Mais grave que isso: por pura desconsideração, parecem varridos do mapa o trabalho de séculos, a produção real de riquezas pelo esforço humano, e os esforços de poupança que a viabilizaram. Os fundamentos produtivos que fizeram dos EUA uma grande nação foram jogados no ralo da história? Parece que sim.

O maior perigo de todos. Os fundamentos da Grande Águia, fundados a partir da independência de 1776, nunca estiveram tão ameaçados quanto agora. Por ironia, os norte-americanos usarão seus trilhões de dólares para socorrer a mesma Oligarquia Financeira Transnacional que, colocando em prática suas táticas de poder do Globalitarismo, planeja e trabalha para acabar com a soberania de Estados Nacionais – como os EUA, por exemplo.

Tudo indica que os EUA vão financiar seu próprio esvaziamento de poder, em operações financeiras comandadas pelo Federal Reserve (que é um banco central privado, cujos acionistas são os principais banqueiros globais, o que muita gente ainda finge ignorar). Quem não conhece bem o assunto, leia um livrinho fundamental para a compreensão de todo o rolo a que estamos assistindo: A Verdadeira História do Clube de Bilderberg, de Daniel Estulin, Editora Planeta. http://rapidshare.com/files/146071145/Daniel_Estulin_-A_Verdadeira_Historia_do_Clube_BILDERBERG.rar

Por tudo isso, o buraco é muito mais embaixo para Barack Obama. E para os EUA. A derrocada ou o abatimento da Águia são um passo fundamental para a implantação do projeto globalitário dos reais donos do poder político-econômico deste Planeta Água. A Águia que se cuide! Ou vamos todos nos afogar na tsunâmica marolinha do poder global.

PAlerta Total de Jorge Serrão

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