Sábado, 2 de Maio de 2009
Movimento da Ordem e Vigília Contra Corrupção
VEJA QUEM AMORIM DEFENDE PARA QUE ENTRE NO MERCOSUL
"¿Até quando vão tentar calar o povo?", clama, fora de si, Laura Bautista, uma venezuelana de 73 anos que tenta manter-se em pé em meio aos gases lacrimogêneos, e frente a uma barreira de policiais antidistúrbios fortemente armados no centro de Caracas.
A repressão das forças de ordem esvaziou em poucos minutos a avenida México, onde centenas de opositores ao governo de Hugo Chávez se concentravam, pacificamente, neste 01 de maio, para exigir “idênticos direitos políticos” para todos os venezueanos e “mais democracia”.
“Vocês têm a força, não a usem contra nós porque não estamos lhes atacando. Usem-na para nos defender”, pedia Rafael López, um professor jubilado, mostrando à polícia uma camiseta onde se lia: “Respeten
VIOLÊNCIA E FORÇA BRUTA
O canal Globovisión transmitiu imagens em que um contingente policial postado no Parque Carabobo lançou bombas lacrimogêneas contra os manifestantes de uma marcha pacífica da oposição.
A marcha estava chegando nas imediações do Parque Carabobo, quando a Polícia Metropolitana lançou gases lacrimogêneos contra os manifestantes que começavam a se concentrar no ponto final, autorizado para a marcha. A polícia de Chávez lançou bombas e disparou balas de borracha impedindo que a marcha prosseguisse até o Congresso.
Caminhões de água foram utilizados contra os manifestantes que fugiram buscando refúgio nas ruas laterais e nas estações do metrô. Dos edifícios vizinhos próximos, a população começou a bater panelas em rechaço à repressão a manifestação - uma grande concentração repleta de pessoas idosas e de mulheres.
A jornalista Beatriz Adrián informou que várias pessoas foram encontradas desmaiadas na altura da estação do Metrô Bellas Artes, afetadas e com problemas respiratórios, produto da intensidade das bombas lacrimogêneas. Você lê mais aqui, em espanhol, no Notícia 24 – Tradução de Arthur para o MOVCC
Veja mais fotos aqui, da violência odiosa de Chávez contra seu próprio povo.
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