domingo, 27 de julho de 2008

A FARSA SIMONIANA

A FARSA SIMONIANA

Farol da Democracia Representativa

Carlos Reis
Representante do FDR para o interior do Rio Grande do Sul

Como bom e obediente comunista, Pedro Simon já se prepara para acionar o Senado brasileiro, repleto de corruptos e comunistas, para incentivar a transformação das FARC em partido político. A estratégia é velha e foi usada com sucesso em quase todos os países do Foro de São Paulo (América Latina), onde guerrilheiros com as mãos sujas de sangue se transformaram em governos. Foi assim no Brasil, na Argentina, no Uruguay, no Paraguay, no Equador, e na Bolívia. Simon e seus colegas comunistas do Foro de São Paulo, entre eles Eduardo Suplicy, esperam que aconteça o mesmo na Colômbia. No entanto, o único e grande óbice ao intento de entregar a Colômbia ao comunismo do Foro de São Paulo é Álvaro Uribe, grande responsável pela derrota das FARC, e que conta com a simpatia de mais de 80% do seu povo.

A estratégia mentirosa e ardilosa é fazer de Ingrid Betancourt uma heroína; a mídia comunista brasileira já a compara a Heloisa Helena (vide o Globo Eletrônico). O objetivo é claro: fazê-la candidata comunista à presidência da Colômbia e legitimar as FARC como partido político.

Simon, que nunca fez nada contra seus companheiros ideológicos das FARC e nunca mexeu uma palha pela libertação dos reféns da guerrilha comunista, órgão militar do Foro de São Paulo, verte de novo suas lágrimas de crocodilo agora pela eco-comunista Ingrid Betancourt, a qual deve sua liberdade a Álvaro Uribe, presidente da Colômbia, e a ninguém mais, muito menos ao cínico presidente francês, ou ao guerrilheiro-ditador Hugo Chàvez. Ingrid Betancourt não deve sua liberdade nem a sua mãe que preferiu a companhia dos apoiadores e financiadores do Foro de São Paulo.

Para maiores informações sobre Ingrid Betancourt, seu cativeiro, e as FARC, vide texto de Graça Salgueiro, especialista em América Latina, onde está toda verdade oculta pela mídia brasileira.

Não é a primeira vez, nem será a última que Pedro Simon se comporta assim. Ele já homenageou o assassino confesso e frio Che Guevara no Senado. Ele já jejuou pelo MST quanto esta guerrilha cortou a garganta de um soldado da Brigada Militar em serviço, na Praça da Matriz, sede do governo do Estado.

Simon é um aproveitador barato. Ingrid Betancourt é vitima culpada de seu próprio seqüestro. O Senado brasileiro, o pigsty (chiqueiro de porcos), como o chamou o jornal inglês The Economist, se prepara para mais uma baixaria.

A Colômbia não precisa do Senado brasileiro, que sempre esteve ausente na luta contra as FARC; que sempre omitiu a existência do Foro de São; que sempre esteve disposto a aceitar que Lula, Marco Aurélio top top Garcia, e Celso Amorin negassem o óbvio: que as FARC são uma organização terrorista que mantém um campo de concentração na selva.

Álvaro Uribe já conta com 83% de popularidade e o terceiro mandato já é uma exigência do povo colombiano. Os comunistas não querem isso; Simon não quer; Eduardo Suplicy não quer, Lula e Hugo Chàvez não querem; INGRID BETANCOURT NÃO QUER!

Os fatos.

A carta agradecida de Ingrid Betancourt ao convite dos comunistas brasileiros:

"Caro senhor embaixador,

Confirmo o recebimento de sua carta de 15 de julho último, assim como do convite do Senado Federal brasileiro para assistir a uma de suas sessões. É uma honra imensa para mim, que me toca sobremaneira, e é com respeito que aceito a distinção que me é acordada. Estarei ausente de Paris a partir de amanhã e só estarei de retorno em meados de agosto. Não terei, portanto, o prazer de poder encontrar o senador Pedro Simon, o que lamento sinceramente.

Entretanto, se for de seu desejo, entrarei em contato com o senhor quando de meu regresso. Será um prazer conhecê-lo e trocar opiniões sobre o futuro de nossos dois países e desse continente sul-americano que nos é tão caro.

Na espera desse momento feliz, receba, senhor embaixador, a expressão de meus sentimentos mais sinceros.

Ingrid

PS: Agradeço se puder transmitir meu pequeno cartão de agradecimento ao senador Eduardo Suplicy (PT-SP), assim como meu desejo de aceitar seu convite."

O contentamento de Simon, que deve ser denunciado ao povo colombiano:

"A senadora Betancourt respondeu a carta (de 15 de julho) que enviamos dizendo que está disposta a nos visitar no Senado do Brasil", declarou Simon de Paris, em conversa telefônica com a agência de notícias Ansa. "É muito importante que ela tenha mostrado formalmente a sua disposição de viajar ao Brasil. Acredito que é um passo para que possamos tratar da situação na Colômbia".

”Há um clima favorável para buscar caminhos, ou demandas que favoreçam o início de uma aproximação para chegar a uma solução sobre o tema dos reféns na Colômbia”.

Mentira! Simon cumpre ordens do Foro de São Paulo, ou o mais provável: segue seu coração vermelho que é mais do que ele.

Agora é tarde, Sen. Simon: depois de 45 anos de guerra contra as FARC, e com a vitória do povo colombiano, é desnecessária a “ajuda” brasileira que parte de partidários de Lula e seus companheiros do Foro de São Paulo.

A única coisa que espero de Pedro Simon é o fim de sua carreira política, e ele nos prometeu isso. Não nos decepcione, Senador!

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