Quarta-feira, Julho 16, 2008
Alerta Total
Justificando a reunião injustificável
O ministro da Justiça, Tarso Genro, e o presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, selaram um pacto na presença do chefão Lula da Silva para reformar o processo penal a fim de evitar abusos de autoridade e garantir os direitos individuais sem a criação de privilégios.
Os objetivos imediatos são a atualização das normas para a escuta telefônica e novas regras de responsabilização de agentes públicos que cometerem abuso de autoridade.
Representantes do Legislativo também serão chamados para participar desse esforço.
Tarso Genro agradeceu a presença de Mendes no encontro com Lula e com o ministro da Defesa, Nelson Jobim, convidado na condição de ex-presidente do STF e ex-ministro da Justiça.
Foi essa a desculpa oficial para justificar o inusitado encontro.
Pacto Republicano?
Gilmar Mendes explicou que foi selado um "novo pacto republicano para melhoria das instituições".
Segundo ele, há um consenso da necessidade de se combater a criminalidade com respeito aos direitos individuais.
"Precisamos discutir uma lei de responsabilidade civil do Estado para que o agente responda por eventual dano. O abuso não é só da polícia, mas de qualquer autoridade".
Culpa da Imprensa que não imprensa?
Gilmar Mendes garantiu: "Nunca houve nenhum confronto de entendimento".
Tarso Genro ponderou: "Não nos consideramos oponentes ou contraditórios no processo. Não houve antagonismo de princípios. Nunca rompemos a naturalidade da nossa relação e o respeito recíproco".
Os dois ministros alegaram que a imprensa teria exacerbado a interpretação das declarações que fizeram.
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