quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Cansou do Forum Social Mundial? Acha que esse assunto já está superado e esquecido? Faça um esforço...talvez alguns flagrantes tenha te passado!

Quinta-feira, Fevereiro 05, 2009

Dois em cena

Fórum Social Mundial
SEXO, ALTERMUNDISMO, DROGAS E PORRALOQUICE

O fórum patrocinado pelo governo lula é realmente um carnaval fora de época dos neoentrospectivos planetários ou uma Parada Gay ecológica alterglobalizada

Fonte: Uol Noticias

Para começo de conversa o governo do Estado do Pará montou um estoque de 600 mil camisinhas para distribuir com os participantes da 9ª edição do FSM (Fórum Social Mundial), até o famoso poeta J.C Ramos Filho (?) distribuiu por conta própria 6.000 preservativos que trazem na embalagem poemas de sua autoria, no programa 'Camisinha Poética – Preservando com Poesia'.

A reportagem de Rodrigo Bertolotto enviado especial do UOL Noticia faz um balanço do que de exótico foi discutido nesses quatro dias de debates e "besteiradas", no chamado "outro mundo possível".

No Fórum Social Mundial, que se encerra neste domingo (1°), foram discutidos grandes temas planetários como meio ambiente, crise global, neoliberalismo, guerras, integração continental, direitos humanos, educação e saúde.

Um exemplo foi a mesa-redonda intitulada "Free as in Beer: cultura livre não é mercadoria". O auditório para 50 pessoas ficou lotado com mais de 80 integrantes.

"Acho que as pessoas pensaram que iria ter cerveja grátis", disse uma das organizadoras que queria falar sobre acesso gratuito a cultura para a periferia.

A mesma confusão não fez parte da sala em que se reuniram trabalhadoras sexuais para discutir "Sex Work and Trade Unions" (Trabalho Sexual e Centrais Sindicais). Dentro dela, prostitutas do Brasil, África do Sul, Índia, Quênia, Botsuana, Bolívia e Filipinas discutiam as dificuldades para o reconhecimento profissional.

A representante boliviana deu depoimento contando que elas tiveram que fazer greve, bloqueio de ruas e até falar com o presidente Evo Morales para conseguirem a aceitação sindical. Já a representante das dançarinas de boate dos EUA se queixava dos lugares insalubres para trocar de roupa antes e depois das apresentações.

A jornalista italiana Marica di Pierri mostra seu estilo étnico-afro-palestino; o cabelo rastafari tem faixa de xadrez palestino. Se falar com Tarso Genro ganha um asilo politico "facinho, facinho"

Em outros debates, dá para arriscar qual é o assunto, mas os títulos não ajudam, como "Os bonecos no imaginário da floresta", "Uma outra masculinidade é possível: da Amazônia para o mundo", "Mulheres jovens: trocando idéias", "Aldeias kafkianas: imagens, debate e ludicidade" e "Cédulas de real como componente de composto orgânico".

Também há temas com tantos prefixos que dificultam a compreensão. Que tal a discussão "Altermundismo e o Pós-altermunismo"? Para quem não sabe o que é o primeiro termo imagina o segundo. Altermundismo foi cunhado em meio ao fórum como substituto para a expressão "movimento antiglobalização", ou seja, as alternativas ao pensamento único do capitalismo. Mas, mesmo dentro do fórum, há quem não goste do altermundismo (que vem de "outro mundo") e prefira o termo alterglobalização.

No capítulo prefixos, aconteceram discussões sobre a "educação neohumana", "o livro ecodemocrático" ou "biodança e a visão ecológica do ser".

Os temas amazônicos tomaram conta de boa parte das mesas, afinal, o fórum aconteceu às portas da floresta. Mas também tiveram espaço outros temas regionais, alguns de bem longe de Belém: a independência da minoria tamil no Sri Lanka, as reivindicação do Curdistão e a questão da província da Ossétia do Sul, que quer se libertar da Rússia. Até os adeptos do Falun Gong, movimento religioso banido da China, fez campanha para denunciar a perseguição que sofrem do regime de Pequim.

Houve também debates bem específicos, como o "saber ouvir na abortagem ceveviana" (o adjetivo vem do serviço telefônico CVV, os centros de valorização da vida), "os malefícios do bullying" e sobre "as campanhas de trabalho na Bélgica".

Sugerimos, porém para os próximos encontros temas mais brasileiros e importantes como: “O botox como elemento de transformação intelectual de políticos”, “Como é difícil ser amigo de Chávez, Evo e Correia”, “Esse Lugo está enchendo o saco”, “Como prejudicar o país acolhendo terrorista”, “Por que não te calas Tarso Genro”, “Diga o nome de todos os ministro brasileiros e ganhe uma pintura Ianomâmi”, “Agora o jogo é outro, se você não for negro sifu” , “Negue que estudou para sair presidente”ou "José Dirceu se não é culpado de tudo: é quase ".

Não é uma gracinha? Se a gente estivesse lá também experimentava. Porém não foi de graça não: pelas contas publicadas, essa brincadeira de Forum Social Mundial acabou custando, por baixo, R$ 140 milhões aos cofres públicos.
Via, The Passira News...clique aqui e visite

Postado por Lígia L. R. às 1:59 PM

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