terça-feira, 27 de maio de 2008

Decisão do STF sobre pesquisas com embriões no Brasil pode abrir espaço para legalização do aborto no País

Segunda-feira, Maio 26, 2008

Decisão do STF sobre pesquisas com embriões no Brasil pode abrir espaço para legalização do aborto no País

Edição de Segunda-feira do Alerta Total http://www.alertatotal.blogspot.com

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Por Jorge Serrão

O caminho para a imediata legalização do aborto no Brasil poderá ser escancarado a partir da próxima quarta-feira. Isto se os 11 ministros do Supremo Tribunal Federal julgarem que são “constitucionais” as pesquisas com embriões no País. O lobby abortista transnacional trabalha nos bastidores para que se repita, por aqui, o mesmo que aconteceu nos EUA em 1973, quando a Suprema Corte acabou legalizando inteiramente o aborto, no julgamento do caso ROE X WADE.

A Ação Direta de Inconstitucionalidade número 3510 foi ajuizada pelo Ministério Público Federal contra o artigo 5ª da Lei de Biossegurança, que permite a destruição de embriões humanos para fins de pesquisa ou terapia. O relator da Adin, Carlos Ayres Brito, já emitiu seu voto “favorável”. Os demais ministros podem segui-lo. Até agora, o único ministro que já se manifestou publicamente pela inconstitucionalidade foi Carlos Alberto Direito. O voto dos demais é uma caixa-preta.

O Padre Luiz Carlos Lodi da Cruz, Presidente do Pró-Vida de Anápolis, adverte: “O que está em jogo no julgamento do STF não são as pesquisas com células-tronco, que não precisam molestar os embriões humanos. O que está em jogo verdadeiramente é o valor da vida humana. Os Ministros decidirão se um membro da espécie humana só tem direitos após uma determinada idade (por exemplo, 14 dias), após um determinado acontecimento (por exemplo, a implantação no útero ou o nascimento) ou após adquirir um determinado tamanho (como a estatura daqueles que hoje ocupam os tribunais)”.

Luiz Carlos Lodi da Cruz lembra que os beneficiários diretos de uma decisão favorável à morte dos embriões serão os abortistas. “De fato, se o Supremo decidir que os embriões humanos não são sujeitos de direitos, as portas estarão abertas para a liberação do aborto durante dos nove meses de gestação. A opinião pública, em sua grande maioria contrária ao aborto, está sendo manipulada pelos abortistas que se dizem defensores das pesquisas e da ciência. Como sempre, a desinformação é a grande arma dos fautores da cultura da morte”.

A quem interessa o aborto?

Em 15 de novembro de 2007, o Alerta Total revelou quem está por trás do suposto “aborto seguro e legal” no Brasil:

“Os ingleses vão, literalmente, investir na campanha internacional para a aprovação do aborto em países subdesenvolvidos, como é o caso do Brasil. O governo britânico promete subvencionar com 10 milhões de libras (146 milhões de Euros) o Fundo de População das Nações Unidas contra “gravidez indesejada”. Por trás dos pretextos de proteger a saúde e do direito de liberdade de escolha da mulher, esconde-se o lucrativo negócio do incentivo ao aborto em países miseráveis e ignorantes, para que uma ONG inglesa e seus parceiros locais faturem alto com as cirurgias e com a coleta de material para futuras pesquisas com células tronco.

“A subvenção inglesa não vem de graça. A grande interessada no lucrativo negócio abortista é a ONG britânica International Planned Parenthood Federation. A IPPF é a primeira e principal entidade promotora do aborto no mundo. Na década de 70, liderou o grande lobby político que levou os legisladores dos Estados Unidos da América a flexibilizarem a permissão legal para o aborto, em 1973. A IPPF administra clínicas abortistas legalizadas. O Brasil é considerado um “importante mercado” para a ONG inglesa. No País, embora a legislação proíba, ocorrem mais de 1 milhão de abortos induzidos por ano, praticados por mulheres de 15 a 49 anos”.

Releia o texto: O aborto não é nosso: governo britânico libera 146 milhões de Euros para ONU promover onda abortista pelo mundo

Para entender a influência das oligarquias transnacionais no Brasil releia o artigo do distante 18 de outubro de 2007:

Calamos o Crime Organizado, ou ele nos enterra

Releia também: Por que bronca ideológica é ferramenta de otário?

Tese da Vida

Numerosos trabalhos e artigos científicos de primeira linha mostram claramente que, no mundo desenvolvido, é amplamente sabido que os embriões congelados são tão viáveis quanto os embriões frescos.

Quando implantados no útero materno, produzem a vida, sem qualquer diferença, não importando o número de anos durante os quais foram criopreservados.

O problema é que, no Brasil, o assunto é inteiramente oculto da opinião pública e a impressa não dá nenhum destaque a estas notícias.

A pergunta certa

Luiz Carlos Lodi da Cruz destaca que ocorre uma grande manipulação da opinião pública quando se faz uma enquete sobre o caso

Não se pergunta, como seria honesto: Você é contrário ou favorável à destruição de seres humanos congelados em nitrogênio líquido?"

Em vez disso, pergunta-se: Você é contrário ou favorável à pesquisa com células-tronco embrionárias?"

O modo de perguntar põe a ênfase no suposto fim bom ("as pesquisas") e não no meio mau (a morte de inocentes) que se deseja utilizar para a obtenção desse fim.

Armação

Os cientistas pró-aborto defendem a pesquisa com embriões.

Alguns, mais ousados, pregam inclusive a clonagem.

A decisão do STF pode abrir caminho para as duas coisas

Pressão social legítima

O lobby em defesa da vida recomenda que cada cidadão-eleitor-contribuinte se comunique com os Ministros do Supremo, para fazer pressão legítima, mandando o recado direto, via e-mail, telegrama ou para o telefone do STF (61) 3217.3000.

Senhor Ministro, peço-lhe a gentileza de votar em favor do pedido formulado na ADI 3510, ou seja, em defesa da vida de seres humanos em estágio embrionário. As pesquisas com células-tronco vão muito bem sem a morte de inocentes”.

O endereço do Supremo Tribunal Federal é Praça dos Três Poderes – CEP 70175-900 - Brasília – DF

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