Terça-feira, Maio 27, 2008
Alerta Total
A super poderosa ministra mãe do PACo, Dilma Rousseff, concedeu ontem à noite uma amestrada entrevista ao apresentador (e admirador petista) Jô Soares.
Dilma até lembrou dos tempos de guerrilheira, quando era conhecida pelo codinome de Stella.
Dilma negou que que tenha “pegado em armas” ou feito qualquer tipo de curso para atirar:
“Tem muita lenda, né? Eu sempre fui mais da política, até porque tinha 9 a 10 graus de miopia”.
Papo indigesto
Jô Soares fez questão de recordar que a ministra passou três anos presa e foi torturada.
Jô também lembrou a Dilma que, na prisão, ela chegou a ter uma hemorragia e foi internada:
“No hospital, se você não lembra, alguém de te disse: ´dê uns pulinhos de vez em quando para a hemorragia não passar e você não voltar para lá´”.
Dilma confirmou que a história era verdadeira e foi no embalo romântico:
“Em qualquer situação, sempre encontramos uma pessoa sensível”.
Dilma mente: ela, Carlos Minc e Franklin Martins (organizadores do seqüestro ao embaixador Elbrick) não autuaram no “combate à dita-dura”, mas participaram da luta armada para instituir o comunismo ou o socialismo no Brasil.
Leia o artigo de Pedro Porfírio: Para os que não sacaram que a fila andou
Boa mãe
Na entrevista amestrada ao Jô, pela primeira vez, a ministra chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, admitiu ser a mãe do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Dilma vem sendo apresentada como mãe do PAC pelo próprio chefão Lula, durante anúncio das obras pelo País afora.
Dilma afirmou que quando o PAC nasceu o objetivo era que o Brasil crescesse e solucionasse os gargalos de infra-estrutura.
Querer um pouco mais é...
Sobre sua trajetória dentro do PDT, ao qual era filiada, Dilma demonstrou muita admiração pela figura de Leonel Brizola, ao qual classificou como "grande líder democrata".
Dilma ressaltou o envolvimento de Brizola em projetos de alfabetização e, no Rio Grande do Sul, na construção de estatais de infra-estrutura, como a de telefonia e de energia.
Dilma explicou por que trocou o PDT brizolista pelo PT:
“Não é que eu discordava ou era contra. Passei a querer um pouco mais”.
Em tempo: a entrevista com Dilma teve direito à chamada no intervalo da novela "Duas Caras".
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