quarta-feira, 28 de maio de 2008

Fantasias gays e Kassab, o laico

por Gerson Faria em 27 de maio de 2008

Resumo: Em 2008, a metade da cidade de São Paulo participou da parada do orgulho gay, afirmam os organizadores. Gays gostam mesmo de fantasias.

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Autoridade é isso. A organização da parada do orgulho gay afirma não possuir dados científicos sobre quantas pessoas participaram da última edição do evento, ocorrido domingo, 25 de maio. Mesmo assim, afirmam ser algo em torno de 5 milhões de pessoas. Segundo o movimento, em 2007 foram 3,5 milhões, obtendo assim um aumento de 40% para o ano de 2008.

Isso quer dizer que em 2007, 32% da população da cidade de São Paulo estava lá. Em um ano, 50% da cidade estava lá. Já analisei essa estatística gay para 2007 e não tenho nada mais a acrescentar nesse aspecto. O que era ridiculamente absurdo foi amplificado em 40%.

Só para o leitor ter uma idéia de densidade de pessoas, vai aí uma conta simples:

600 mil pessoas equivalem a uma lotação máxima do metrô de São Paulo nos piores dias (8 pessoas/m2 ) na avenida Paulista inteira (~75.000 m2 de área)

A Companhia de Engenharia de Tráfego não afirma nada, não viu nada. Não quer meter a colher em briga de maridos. Menos polêmico é anunciar os 200 Km diários de lentidão no trânsito paulistano, com precisão de 1%.

E sobre o orgulho gay, o que há para se dizer? Cada um tem orgulho do que enxerga em si como um valor muito alto. É uma idolatria, dirão os cristãos com razão. Lula tem orgulho de não ter estudado, os gays orgulhosos têm orgulho de uma cultura debochada, caricata, artificial. Dizem que são debochados por culpa da sociedade. E eu digo que é mentira pois já frequentei locais de freqüência gay e o comportamento deles lá dentro é tão ou mais debochado do que o comportamento de fora. Se antes me xingavam de homofóbico, agora vão me xingar de gay enrustido. Paciência. O mais estranho é que nunca me chamaram de petista enrustido por criticar o PT.

Não tenho preconceito com gays no geral. Conheci bem seu mundo e já perdi um amigo de universidade e alguns conhecidos pela vida arriscada e libertina que viviam. Tenho uma certa pena da tristeza de suas vidas. Não eram felizes, embora frequentassem festas uma atrás de outras. Começavam na terça-feira. Era salve-se quem puder atrás de sexo e diversão. E sempre ouvia, “sabe não sei quem, então, morreu de aids...”, “sabe não sei quem, então, morreu de tanto cheirar...”. Não eram poucos, acreditem.

E agora, todos o anos, o barulho da parada do orgulho gay, que passa em frente minha casa, faz com que me lembre desse amigo perdido. Pessoa animada, muito boa e inocente. Divertíamos-nos muito em sua companhia. Antes de iniciar sua vida gay já era assim, radiante. Sua escolha de vida foi pelo gayzismo e seu complemento, as drogas. Não há culpa da sociedade. Sempre fez o que quis. Abandonou estudos, foi ser gerente de Call Center, dava preferência à contratação de 'garotos'.

Há coisas que a sociedade não pode dar, e acredito ser essa a farsa principal da promessa de paraíso terrestre do movimento gay. A aceitação da sociedade não faz a menor diferença na hora de querer fazer sexo com quem ou o que quer que seja. Se não, o que dizer da quantidade de pessoas internadas no Hospital das Clínicas que tentaram sexo com garrafas, lâmpadas fluorescentes, cabos de vassoura etc. sem sucesso? Cada prática tem seu risco e nada, nada pode a sociedade fazer quanto à multiplicidade de escolhas possíveis. Não é a sociedade aceitando a prática de sexo com garrafas que a condição do ‘garrafossexual’ irá melhorar. Há um problema intrínseco na escolha mesma. E culpar a sociedade por não nos amar é demais. A sociedade de modo geral nos ignora e isso é da natureza do amor e da sociedade. Por isso, não exija amor e reconhecimento dos que o ignoram, será decepcionante.

Os pais desse meu amigo o amavam do jeito que era. Conheci sua mãe, irmão etc. Conheci suas tristezas e, embora distantes, éramos amigos. Sua máxima era o romântico “viver dez anos a mil que mil anos a dez”.

Nossas vidas tomaram rumos distintos e só soube de seu estado quando já era tarde. Em seu velório, colegas gays meus e dele não foram olhá-lo pela última vez. Gays não gostam de ver vítimas da aids, são realmente “sidofóbicos”. Eu fui e não me esquecerei jamais do que vi. E jamais esquecerei do sofrimento de sua mãe, de seu pai e de seu irmão.

Se escrevo artigo atrás de artigo sobre a mentira cabal chamada ‘movimento gay’, não é porque eu seja homofóbico, rótulo político infamante. É porque sei que de ‘gay’ esse movimento não tem nada. Ele rouba a vida das pessoas, seu espírito e seu corpo. Não tenho porque responder a estultices de ser tachado de homofóbico. Fiz o que pude para ajudar esse amigo. O ‘movimento gay’ não estava lá, acompanhando sua perda de peso acelerada e inexorável. E nem doar sangue o movimento poderia.

Se escrevo artigo atrás de artigo sobre a mentira cabal chamada ‘movimento gay’, é porque acredito que temos como dever diário tirar o argueiro de nossos olhos e ajudar a tirar o dos olhos de nossos irmãos quando podemos.

Por isso digo: prefeito Kassab, fique lá mesmo na parada do orgulho gay mendigando votos, distribua preservativos a todos, selinho para estabelecimentos gay friendly e ache tudo lindo maravilhoso, alimentando a falsa ilusão dos tolos, que acham que tudo na vida é aceitação social. Deixe a Marcha para Jesus longe de preocupações politicamente corretas, demagógicas e covardes.

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