sexta-feira, 11 de julho de 2008

Aborto da política

Sexta-feira, Julho 11, 2008

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Aborto da política

A secretária especial de Políticas para as Mulheres, ministra Nilcéa Freire, criticou a "teatralização do debate" sobre o projeto de descriminalização do aborto que foi derrotado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara.

Acho esse tom lamentável, pois torna o debate irracional. Evidente que é um tema delicado. Só que o tom das acusações, como se de um lado estivessem aqueles que defendem a vida e de outro aqueles que querem a morte, não condiz com a realidade. Essa teatralização não contribui para aprofundar a discussão”.

Para a ministra abortista, a rejeição da proposta não encerra o assunto:

Enquanto tivermos números de mortes maternas por complicações devidas ao abortamento clandestino vamos ter que encarar este problema. O Brasil segue alinhado a um conjunto de países com legislação muito atrasada, que não se coloca de frente para a realidade. Por isso que eu digo que esta discussão não está esgotada”.

Abortando o aborto

A candidata a prefeita do Rio Jandira Feghali (PCdoB/PTN/PHS/PSB) se negou ontem a responder às declarações de sua adversária na disputa Solange Amaral (DEM/PTC/PMN) sobre a polêmica do aborto.

Mas Jandira partiu para o ataque com duras críticas à gestão na saúde do prefeito Cesar Maia, padrinho político de Solange.

Na quarta-feira, a deputada do DEM, em terceiro lugar nas pesquisas, trouxe o aborto de volta ao debate eleitoral e usou isso para criticar sua adversária do PCdoB, que está em segundo.

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