Quinta-feira, Julho 03, 2008
Alerta Total
Farra das indenizações
Os bolcheviques petistas ficaram furiosos com o procurador-adjunto do Tribunal de Contas da União (TCU).
Tudo porque Marinus Marsico questionou, administrativamente, o alto valor das indenizações pagas pela Comissão de Anistia do Ministério da Justiça a personalidades públicas como Jaguar e Ziraldo.
Marsico entrou com representação pedindo que o tribunal reveja as indenizações com prestações mensais, permanentes e continuadas como forma de reparar perdas por perseguição política durante a dita-dura.
Se a representação for acolhida, das 24.560 indenizações já concedidas pela comissão, cerca de 90%, que são benefícios mensais, poderão ser revisadas.
Caso Lamarca
O procurador defende que deveriam ser reduzidos os benefícios à viúva do Capitão Carlos Lamarca, Maria Pavan Lamarca, e seus dois filhos.
Além de pagamento retroativo de R$ 902.715,97 relativo a salários não recebidos, a Comissão de Anistia concedeu à família indenização post mortem de R$ 300 mil como compensação pelos dez anos do exílio em Cuba.
Morto em 1971, Lamarca foi promovido, financeiramente, de capitão para coronel, o que deu à viúva o direito a pensão de R$ 12.152,61, equivalente à de general de divisão.
Muita grana
Desde a criação da Comissão de Anistia, foram abertos mais de 60 mil processos de reparação de danos por perseguição política.
Para cobrir as 24.560 indenizações já concedidas, o governo gastou R$ 2,4 bilhões com retroativos, R$ 124,8 milhões com pagamentos em parcela única e R$ 377,8 milhões por ano com benefícios mensais continuados.
A grana é recebida por filhos e dependentes quando os atuais titulares morrerem.
E o Cabo Anselmo?
Enquanto premia os ícones da dita esquerda com generosas indenizações, a Comissão de Anistia do Ministério da Justiça senta em cima do polêmico caso do marinheiro José Anselmo dos Santos.
Mais conhecido na mal contada História como “Cabo Anselmo”, o personagem que acusado de ser “o grande traidor das esquerdas” tem a avaliação de seu pedido de anistia empurrado com a barriga dos ideólogos do novo regime petista.
Além disso, mesmo cassado pelo Ato Institucional número 1, Anselmo não consegue sequer o direito elementar à expedição de um documento de identidade pela Marinha – que também o considera um de seus maiores “traidores históricos” – junto com o “Almirante Negro”, João Cândido.
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