sábado, 21 de junho de 2008

Atentado contra a Liberdade Civil e a privacidade: Suécia impõe “grampo” de telefone, e-mail e fax

Sexta-feira, Junho 20, 2008

Atentado contra a Liberdade Civil e a privacidade: Suécia impõe “grampo” de telefone, e-mail e fax

Edição de Sexta-feira do Alerta Total http://www.alertatotal.blogspot.com

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Por Jorge Serrão

A onda globalitária pariu mais um monstrengo regulatório que atenta contra a liberdade individual e o direito básico à privacidade. O parlamento da Suécia aprovou anteontem uma lei que permite às autoridades realizarem escutas telefônicas e interceptarem e-mails ou transmissões de sinal de fax. A realeza sueca é um dos importantes componentes do Poder Real Mundial que comanda a Oligarquia Financeira Transnacional.

O governo sueco alega que a lei possibilitará rastrear comunicações entre pessoas que se servem da tecnologia para planejar ataques terroristas. A nova legislação também tem como objetivo proteger a segurança nacional. A partir de agora, as autoridades do Departamento de Inteligência sueco não precisarão mais da permissão de um tribunal para interceptar qualquer tipo de comunicação via internet ou telefone.

Grupos de defesa das liberdades civis criticaram a decisão do parlamento sueco que facilita a ação do “estado Policial”. Primeiro, porque a lei é uma das mais intrusivas do mundo. Segundo, porque legislação parte de uma falsa premissa. Afinal, as atividades terroristas não são facilmente identificadas por serviços de vigilância deste tipo. Tais sistemas só servem para vigiar, mais ainda, as pessoas comuns e os “inimigos do Estado”.

O grande perigo é a disseminação de regras deste tipo em outras partes do mundo, sobretudo no mundo “mal desenvolvido” (como é o caso do Brasil). Aqui já impera a “Grampolândia” – muitas vezes com a leniência do Judiciário, que não coíbe eventuais abusos da Polícia. As autoridades se aproveitam de mandados judiciais específicos para ampliar as investigações, promovendo interceptações telefônicas não-autorizadas.

Outro perigo á vista por aqui são os sistemas de controle via Chip. O cidadão é monitorável a partir do seu aparentemente inofensivo cartão de crédito. E, em breve, também será monitorado pelos chips que serão instalados em veículos. O Big Brother das câmeras, em nome da suposta segurança, já é realidade. No Congresso, há vários projetos para controlar a Internet.

Se o cidadão não se mobilizar e reagir para combater os abusos contra os direitos civis e contra as liberdades fundamentais, o sistema globalitário vai assumir de vez o controle do mundo – conforme seus mentores desejam. Se a gente bobear, logo a Suécia será aqui, com a pior das regras autoritárias.

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