por Carlos Reis em 20 de junho de 2008
Resumo: A Educação gaúcha está nas mãos de gente que tem medo de avaliações de desempenho e da meritocracia, porque foram forjados na demagógica campanha socialista que diz falar em nome do povo.
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O lamentável texto da militante Simone Goldschmidt, presidente do CPERS - Sindicato (Zero Hora, 15/06/2008), torna óbvia a obra de destruição da Educação em nosso país e, em particular, em nosso estado. De um português deplorável, confuso nas idéias e nos temas, a uma exposição intelectual miseravelmente pobre, aliás, ela mesma no mesmo nível em que se encontra a Educação brasileira, a militante esquerdista nos envenena mais uma vez em Zero Hora na defesa do indefensável – condenar o mérito humano e o sistema que o reconhece.
A princípio me desagradou essa nova oportunidade dada a alguém de méritos intelectuais tão escassos, eles mesmos muito vulneráveis às “avaliações de desempenho”. Mas Zero Hora acertadamente deu o texto da militante ao debate público, como se vê na página eletrônica do Mural. Pois ali está a posição do povo gaúcho, que, em sua maioria, lamenta tanto a condenação da meritocracia quanto a avaliação de desempenho. Os leitores contradizem fortemente o que o texto afirmou: “tanto a meritocracia quanto a avaliação de desempenho encontram resistências na sociedade”. Isso é mentira. O que a militante chama de sociedade é seu próprio grupo de interesse, cevado nas idéias comunistas de Paulo Freire, e os seqüelados produzidos na esteira da vitória do socialismo, verdadeiras vítimas de um cruel cacoete ideológico de que a muito custo nos livraremos um dia. Ao contrário do que a militante escreveu, a população crescentemente está se dando conta do colapso da Educação brasileira e gaúcha; uma Educação que rodou em todos os concursos, em todas as provas.
Vale lembrar aqui que foi no RS que nasceu o trabalho de desmanche da Educação brasileira. Aqui primeiro se firmou a pedagogia socialista de Paulo Freire, ligada a partidos de esquerda. Em duas décadas a Educação estava destruída e, com ela, toda uma tradição de boa cultura do povo gaúcho. O resultado disso também se lê no espectro moral e político atual.
O único momento em que a militante Simone (me recuso chamá-la de professora, vejam o site do CPERS e como eles mesmos se tratam) disse alguma verdade e escapou do perigo de sua própria liqüidificação mental foi quando afirmou: “o resultado (do aprendizado) é sempre fruto de um esforço que reúne o trabalho de direção da escola, do corpo docente, da equipe de funcionários e o projeto político” . Exatamente isso! E o resultado dessa coletivização forçada todo mundo conhece: fracasso total; alunos indisciplinados que mal sabem ler e quase nada sabem escrever; últimos lugares nas terríveis avaliações internacionais e nacionais de desempenho! Sabe-se do porquê de tanto medo das avaliações de desempenho agora!
No mais, o texto, comprometido pela pedagogia socialista que excluiu a inteligência, o mérito, que não separa o mau aluno do bom, e ainda confere notas iguais a desiguais por mérito e esforço, descamba para os lugares comuns dos velhos discursos vermelhos: “neoliberalismo” (uma ficção inventada pela esquerda moderna!); “desigualdades sociais”; “privilégios”; “trabalho coletivo”, etc., etc., etc. Tudo isso não passa de slogans revolucionários criados em mentes imaturas intelectualmente em permanente guerra contra a lucidez e a honestidade intelectual. Mentes revolucionárias que só não têm medo da própria burrice e que ainda se orgulham dela. A própria militante escreve por impulsos emocionais, ativados pela energia revolucionária que a impele a conceitos pré-fabricados na escola do pobrismo, em que Lula é mestre. A militante pula de um assunto para outro, confundindo instâncias administrativas escolares com o “projeto” pedagógico infeliz que arruinou a Educação brasileira. Como sempre, busca confundir o leitor com as mazelas da administração pública. Seus poucos defensores por aí se enfileiram, como se viu no Mural.
Esse é o CPERS; essa é a sua presidente. A Educação gaúcha está nas mãos dessa gente. Gente que tem medo de avaliações de desempenho e da meritocracia, porque foram forjados na demagógica campanha socialista que diz falar em nome do povo, para o povo, e cujo principal objetivo é a completa estupidificação do povo brasileiro. Gente que não passaria em um concurso público há 10 anos!
E ainda a pseudo-professora, militante da revolução socialista, tem a pretensão de querer amedrontar os japoneses ameaçando-os com um “guru” companheiro. Logo os japoneses, um dos povos mais cultos do mundo, exatamente por conta da meritocracia e da avaliação constante e permanente de desempenhos de seus alunos e mestres!
Cuidem-se, japoneses!
No link abaixo o texto original na íntegra.
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