Quarta-feira, Junho 18, 2008
Revanchismo em marcha: Presidência cria comissão para desmoralizar imagem do EB no combate ao crime
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Por Jorge Serrão
O mesmo órgão do desgoverno petista que se notabiliza por fustigar os militares, alimentando o espírito revanchista pós-64, acirra a guerra psicológica contra as Forças Armadas. Ontem, a Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República anunciou a criação de uma comissão para investigar o grave incidente do Rio de Janeiro (em que 11 militares entregaram três jovens do morro da Providência para os traficantes rivais do morro da Mineira).
Sempre na linha de ataque às Forças Armadas, o ministro da Justiça, Tarso Genro, afirmou que as Forças Armadas não são aptas a atuar na segurança pública. Tasso fez questão de frisar que esta visão é a do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e é também a visão majoritária na sociedade. O ministro da Defesa, genérico de quatro estrelas Nelson Jobim, visitou ontem o Morro da Providência. Tomou cafezinho com a tia de uma das vítimas e prometeu que a morte dos três jovens da comunidade não ficará impune.
O tenente R-2 do EB Tarso Genro garante que as Forças Armadas vão tomar duras providências para punir os responsáveis pelo crime. Farão parte da comissão especial o presidente do Conselho Federal da OAB, Cézar Britto, a subprocuradora geral da República e procuradora Federal dos Direitos do Cidadão, Gilda Pereira de Carvalho, e a professora de Direito Constitucional, Flávia Piovesan.
Os três prometem “de investigar no próprio local o que realmente ocorreu, acompanhar os inquéritos em andamento e empenhar-se para que os procedimentos judiciais resultem em punição exemplar e ágil". Segundo a Secretaria Especial dos Direitos Humanos, a comissão permanecerá no Rio pelo tempo que for necessário para acompanhar a apuração e prestar apoio e proteção aos familiares das vítimas.
Heroes
Dos três “HERÓIS” presos pelos soldados do Exército e depois torturados e mortos pelos traficantes do morro da Mineira, dois tinham passagem pela polícia.
Um por associação para o tráfico e o outro por porte de arma e corrupção de menores.
A informação oficial é da Polícia Civil do Rio de Janeiro.
Perguntinhas idiotas
Será que os doutos representantes dos direitos humanos fariam a mesma coisa, se as vítimas dos bandidos fossem os militares?
Por que a mesma comissão não foi criada para apurar, com todo rigor, a tortura sofrida por jornalistas de O Dia, por grupos pára-militares de milícias, na favela do Batan, em Realengo?
Será que essa “mineirada” (assassinato) da pobre margiranhada da Providência não foi providencialmente “armada” para servir como mais um elemento para justificar a tese de que o Exército não serve para o combate ao “quarto elemento” operacional do Governo Ideológico do Crime Organizado, que patrocina a guerrilha urbana?
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