quarta-feira, 18 de junho de 2008

Tiro no pé.

Terça-feira, 17 de Junho de 2008

Tiro no pé.

Coturno Noturno

Até parece que o Exército é formado por universitários da classe A, criados na Zona Sul. Que o efetivo não é oriundo exatamente das favelas, de lá saindo para ganhar a "fortuna"que é paga aos militares "nestipaiz". É lógico que houve um crime estúpido, mas igual a tantos outros que ocorrem diariamente nos morros cariocas, a ser investigado, com punição "exemplar"aos culpados, conforme exige o ministro da sucuri enrolada no pescoço. O maior culpado nisto tudo, no entanto, é o comandante do Exército, que coloca soldados a pintar paredes, abrir valetas e proteger o PAC eleitoreiro do Crivella. O nosso "melancia"puxa-saco deu mais um tiro no pé da instituição. Para fazer a segurança do Pan do Rio, mandam a Força Nacional de Segurança. Para trabalhar como porteiro de favela, fazem convênio com um Exército servil, colocando por lá recrutas que têm a sua família ameaçada pelos traficantes, que jogam o jogo da sobrevivência na favela onde moram, que muitas vezes entram na tropa para aprender a manejar fuzil e granada, levando os seus conhecimentos para o tráfico. E, lá de Berlim, o governador do Rio, que deveria ser ministro do Turismo de tanto que viaja, manda dizer que estes soldados são "marginais travestidos de soldados". Para este marginal de colarinho branco, o problema não é que traficantes, pela enésima vez neste ano, assassinaram três bandidos de uma facção rival, numa guerra sem controle por parte da sua polícia corrupta e do caos da segurança pública no estado que comanda. Para ele, a culpa é dos soldados, pois o seu governo já desistiu de prender os traficantes, que mandam e desmandam nas favelas do Rio. Quanto aos moradores que protestam, são apenas enviados especiais do crime que, obviamente, não querem saber de qualquer tipo de lei lá no morro. Já tinham mandado embora a polícia corrupta do Sérgio Cabral, agora estão mandando embora o exército "assassino" (como vem sendo tratado pela mídia e pela esquerda) do Nelson Jobim, do Enzo Peri e do Lula, seu comandante em chefe.

Coronel

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