Terça-feira, Junho 03, 2008
Armação revolucionária: Russos da Rosboronexport se preparam para fabricar fuzis AK-47 no Rio Grande do Sul
Edição de Terça-feira do Alerta Total http://www.alertatotal.blogspot.comAdicione nosso blog e podcast aos seus favoritos.
Por Jorge Serrão
Exclusivo - Empresários russos da estatal Rosboronexport (Russian Defense Export State Corporation), alguns ligados à antiga KGB, visitaram, no último dia 24 de maio, Pólo Metal Mecânico do município de Santa Rosa, no Rio Grande do Sul. O objetivo oculto e estratégico dos russos é fabricar, aqui no Brasil, os famosos fuzis AK-47 – preferidos pelos traficantes de drogas.
Com a arma fabricada aqui, fica mais fácil vendê-la às Forças Armadas brasileiras, sedentas por reequipamento. Ou desviá-las, no câmbio negro, a quem interessar possa. Traficantes, milicianos e movimentos sociais terroristas agradecem antecipadamente. O chapolim colorado Hugo Chávez já comprou 100 mil unidades da arma para seus exércitos bolivarianos.
Oficialmente, numa primeira etapa, os russos vão fabricar um veículo de uso militar: o Jeep Gaz Tiger - considerado o mais leve da categoria, pesando cerca de seis toneladas. A produção estimada é de 300 unidades ao ano. O investimento inicial previsto pela empresa russa é de R$ 50 milhões, com a criação de 700 empregos. O jipe é um veículo urbano para atuação em situações de patrulha e conflitos armados. Fabricado em três níveis de blindagem, oferece alta proteção, reduzindo riscos de ferimentos, e com maior mobilidade, devido à tecnologia única de sua fabricação.
A corrida armamentista na América Latina chama atenção depois que, finalmente, explode o escândalo das milícias urbanas, que hoje dominam 78 favelas no Rio de Janeiro. A jogada miliciana faz parte da estratégia revolucionária do Foro de São Paulo. As milícias pára-militares funcionam iguaizinhas aos “exércitos comunitários” ou “comitês de defesa da revolução bolivariana” organizados por Hugo Chávez, na Venezuela.
O modelo é perfeito para o Governo Ideológico do Crime Organizado porque trabalha com elementos corruptos do aparelho repressivo do Estado (policiais, bombeiros, seguranças) – em vez de ficar centrado em traficantes de drogas, que nem sempre cumprem os acordos político-revolucionários-ideológicos. As milícias funcionam como o quarto elemento, operando em apoio à Coordenação dos Movimentos Sociais, com fins revolucionários. Releia: O Governo Ideológico do Crime Organizado
O relator da ONU para execução arbitrárias no Brasil, Philip Alston, levou ontem ao Conselho de Direitos Humanos, em Genebra, um quadro alarmante sobre a contaminação do aparato de segurança do Rio de Janeiro pelas milícias. Alston vincula a ação dos policiais a esses grupos, um dos quais torturou repórteres, na favela do Batan, em Realengo, constatando que o governo ideológico do crime organizado existe realmente: "As relações ilícitas que esses milicianos mantêm com elementos mais poderosos das comunidades conduzem a contratos que permitem matar''.
Nenhum comentário:
Postar um comentário