Sábado, Novembro 22, 2008
O projeto revolucionário de Chávez, esquematizado dentro de uma “equação energética”, que nasce e morre dentro do "império americano", começou a desandar seriamente com a crise mundial.
Amanhã, domingo (23), cerca de 17 milhões de venezuelanos irão as urnas para escolher 22 dos 23 governadores, 328 prefeitos, dois prefeitos metropolitanos para Caracas e Alto Apure e 233 deputados.
Com a popularidade nos calcanhares, resultado da frustração dos venezuelanos, Chávez não conta nem mesmo com os votos do eleitor pobre que votava cegamente no chavismo. Tudo indica que os candidatos antichavistas terão grandes chances de vencer as eleições amanhã, esmagando solenemente a simbólica vitória eleitoral de que Chávez tanto necessita.
Será a derrota de sua incompetência, de sua mentalidade boçal e ordinária que, ao invés de reverter a riqueza do petróleo para diminuir a pobreza de seu povo, optou por sustentar projetos assistencialistas, programas paliativos que só serviram para perpetuar a pobreza. Enquanto os venezuelanos enfrentam filas, disputando uma lata de leite, eles assistem a acintosa distribuição de suas riquezas para sustentar outros governos incompetentes.
Mesmo reconhecendo a gravidade da crise e a necessidade de ajustes na economia, Chávez sustenta que os programas sociais estimulam a revolução bolivariana; Ou seja: a miséria é que mantém viva essa grande mentira.
Porém, sem dinheiro para bancar essa fraude do socialismo, os pobres - apesar de continuarem pobres - terão um enorme ganho: livrarem-se de Chávez significa poder vislumbrar algum futuro.
Por isto, amanhã é dia de votar contra Chávez (contra seus candidatos) e sua revolução cambaleante! Caso ele cumpra suas ameaças, o mundo inteiro vai estar de olho em vocês.
Por Gaúcho/Gabriela
Nenhum comentário:
Postar um comentário