Papéis avulsos – Heitor de Paola
Graça Salgueiro
Muito já se falou a respeito das últimas eleições americanas e não posso me furtar a, no mínimo, fazer algumas considerações em relação à situação da América Latina porque não foi apenas “um negro que chegou ao poder da maior economia mundial”, como delirantemente tem-se escrito na mídia nacional, sobretudo o demente e obsceno Jabor. Não quem chegou ao poder da Casa Branca foi um farsante gerido, parido e alimentado pelo comuno-terrorismo internacional, com o apoio de ditadores como os Castro (Raúl e Fidel), Chávez, toda a cúpula do Foro de São Paulo e até das FARC (lembram que havia nos computadores de Raúl Reyes uma correspondência trocada entre Reyes e um senador democrata americano que garantia a vitória de Obama e que, com isso, as coisas seriam ‘facilitadas’ para a guerrilha?), além de Putin (que continua presidente “ghost’ da Rússia) e Ahmadinejad do Irã, outrora inimigo número um dos Estados Unidos.
Obama é o Lula americano, cuja campanha pautou-se no mesmo mote da “mudança” e que através de um muito bem urdido trabalho de PNL (Programação Neuro-Lingüística), fez o povo acreditar “num mundo melhor possível”. Em suas “reflexões” do dia 4 de novembro Fidel Castro dizia que “Obama é o melhor orador político dos Estados Unidos nas últimas décadas”. (...) “É sem dúvida mais inteligente, culto e equânime que seu adversário republicano”. Quanto a McCain é “velho, belicoso, inculto, pouco inteligente e sem saúde”, como se ele mesmo não tivesse guiado com mão de ferro e muito terror a Ilha-Cárcere nessas mesmas condições mas comunistas só possuem virtudes, até mesmo as mentiras e crimes mais hediondos tornam-se feitos louváveis, desde que sejam em favor “da causa”.
E o presidente Lula, mesmo afirmando “não conhecer bem nenhum dos dois candidatos”, torceu descaradamente por Obama como era consenso entre a comunalha. Em declarações ao “El Diario Exterior” do dia 03 de novembro, voltou a fazer comparações de botequim quando disse que, do mesmo modo que o Brasil elegeu um ‘metalúrgico’, a Bolívia ‘um índio’, a Venezuela um ‘Chávez’ e o Paraguai um ‘bispo’, “seria uma coisa extraordinária se a maior economia do mundo elegesse um negro presidente”, e que “no mundo todo existe uma pontinha de alegria” nas mentes das pessoas pensando em “como seria bom se um negro fosse eleito presidente dos Estados Unidos”. Quer dizer, usou-se o mote de “um negro no poder”, para disfarçar o desejo de “um comunista no poder”.
De toda a América Latina quem mais perde com a eleição de Barack Obama é a Colômbia, considerando que até o momento o TLC não foi aprovado e o Parlamento americano já decretou o fracasso do Plano Colômbia, o que significa que os apoios que o presidente Uribe vinha recebendo vão cessar. Decretar essa falência é no mínimo leviano, uma vez que o combate aos bandos narco-terroristas tem sido severo e exitoso, como se vê desde meados do ano passado. Acusar Uribe de fracasso porque o narcotráfico colombiano ainda joga toneladas de drogas nos Estados Unidos, é fechar os olhos às rotas da droga que partem da Venezuela, do Equador, do México e da Bolívia, cujos presidentes, como todos os comunistas, apoiaram Obama, com exceção para Calderón do México.
É espantoso que o mundo tenha chegado a tamanha estupidez, a tamanha bestialidade ao emocionar-se com este novo presidente americano. Aqui no Brasil tudo foi calculadamente sonegado do público que só ouvia notícias favoráveis e elogiosas ao muçulmano que odeia o país que vai governar e, como disse em incontáveis artigos o filósofo e jornalista Olavo de Carvalho, qualquer tentativa de se falar da biografia real deste sujeito seria alvo de agressões e rótulos de “preconceito racial”. Recomendo a visita aos sites do Heitor De Paola (www.heitordepaola.com) e do Olavo (www.olavodecarvalho.org), pois eles trazem as análises mais lúcidas e completas sobre este crime de lesa-pátria que acaba de acontecer nos Estados Unidos e que a mídia propositalmente omitiu do leitor brasileiro. Recomendo de forma especial o artigo “Maktub!” (estava escrito) do Heitor De Paola, para que se possa compreender a fabricação do “fenômeno” Obama.
Mas a saliência do “presidente metalúrgico” não ficou somente nessas declarações infames. No dia 30 de outubro esteve em Havana subscrevendo mais acordos comerciais com o ditador Raúl Castro, a quem convidou para participar nos dias 26 e 27 de dezembro da Cúpula da América Latina e do Caribe sobre integração e desenvolvimento em Salvador, Bahia. O sanguinário ditador, o verdadeiro cérebro da Revolução cubana e com incontáveis assassinatos de gente inocente em seu haver, será tratado como “presidente” e desfrutará de todas as prerrogativas de um legítimo chefe de Estado.
No dia 15 de novembro, data da Proclamação da República, o ex-presidente João Goulart foi homenageado e considerado anistiado político pela Comissão de Anistia. Sua família foi magistralmente recompensada com uma indenização – por ter tentado implantar uma ditadura do proletariado em nosso país com a ajuda deste mesmo Raúl Castro. Em carta Lula enaltece o “patriotismo” de Jango e pede desculpas em nome do Estado brasileiro, quer dizer, em nome de todos nós, mesmo as vítimas do regime insano e genocida que o infame sindicalista queria nos impor.
Dentre as incontáveis afrontas ao povo brasileiro que tem memória, vergonha na cara e abomina o comunismo, Lula chamou Jango de “herói”, “injustiçado” e “vítima de um regime autoritário”. Disse ele: “O ato de hoje não apenas homenageia sua memória, mas também marca um pedido oficial de desculpa do Estado brasileiro pela sua comissão de anistia que, em nome do povo, reconhece os erros do passado”. (...) “Jango viu o ocaso do Estado de Direito no Brasil, que o obrigou ao exílio, do qual retornou sem vida...”. Em outro trecho Lula diz que o Brasil vive hoje um momento “único” de reconciliação do povo com seus heróis: “Esse é o sentido da anistia: promover o reencontro de um povo com sua história”. Então, se é assim, por que dois pesos e duas medidas? Por que a perseguição àqueles que combateram a implantação do comunismo em nosso País? Por que a perseguição tão infame e injusta ao Cel Ustra? Todos sabemos a resposta...
E para fechar a semana com chave de ouro, em entrevista no encerramento do encontro do G-20 este homem que pouco trabalhou na vida e possui um patrimônio invejável e de origem jamais explicada, teve a pachorra de criticar quem possui fortuna e colocou em questão a origem de tais patrimônios. Usou como parâmetro a si mesmo alegando que, como “metalúrgico” trabalhou duro na vida para conseguir o que tem hoje. Que ele falasse isto em palanque para uma multidão de analfabetos e ignorantes poderia ter algum efeito mas, em frente às câmeras de televisão para o mundo inteiro ouvir? Isto é deboche, escárnio, falta de respeito com uma Nação inteira que sabe o quanto custa comer o pão com o suor do próprio rosto! A tônica era a mesma do velho comunismo de que “ser rico é mal”, como vive repetindo Chávez enquanto nada em petrodólares.
É preocupante o que vivemos hoje e cada dia mais parece-nos avizinhar-se o Apocalipse. O mundo deu uma guinada violenta à esquerda e as coisas estão do jeito que o diabo gosta. Que Deus se apiade de nós!
Jornal Inconfidência
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