Papéis avulsos – Heitor de Paola
(por trás da maior campanha de vacinação do mundo)
Em
O objetivo é fazer com que o organismo da mulher crie anticorpos contra a gonadotrofina coriônica humana (HCG). Este hormônio é produzido pelo córion (membrana que envolve o embrião) logo no início da gravidez, quando a criança chega ao útero. O HCG serve de sinal químico para a formação do corpo lúteo, o qual produz o hormônio progesterona, necessário para que o bebê se aninhe no útero. Se o HCG for destruído ou diminuído, o corpo lúteo será atrofiado e não produzirá progesterona. O resultado será um aborto: o endométrio se desprende com um sangramento do tipo menstrual, sem que a mulher perceba ter abortado.
Mas obter tal resultado não era uma tarefa fácil. Pois é antinatural que o organismo humano produza anticorpos contra um hormônio que ele reconheça como próprio. Para violentar a natureza era preciso que o HCG fosse introduzido de modo "disfarçado", combinado com um "portador". Escolheu-se a cadeia beta (b) do hormônio HCG para servir de antígeno. Como portador escolheu-se o toxóide tetânico. Na qualidade de proteína portadora, ele introduz no organismo o b-HCG, ao mesmo tempo em que o disfarça, apresentando-o como substância estranha e invasora.
 Resultado: o sistema imunológico cria anticorpos não só contra o tétano, mas também contra o b-HCG, produzindo aborto. A mulher então fica imunizada contra duas "doenças": o tétano e a gravidez.
Nos anos 90, desencadeou-se em vários países do Terceiro Mundo uma campanha de vacinação maciça das mulheres em idade fértil. O objetivo alegado seria a eliminação do tétano neonatal (conhecido como "mal-de-sete-dias"). Logo surgiu a suspeita de que, misturado ao toxóide tetânico, estivesse presente o hormônio b-HCG. Os exames confirmaram a suspeita.
No México, o Comitê Nacional Pró-Vida junto com alguns pais de família pediram amostras dos frascos da vacina e submeteram-nas a análise em diferentes laboratórios, tendo encontrado presente o HCG em concentrações de 2,1 mUI/ml até 11,1 mUI/ml, assim como imunoglobulinas de tipo IGM e IGA em diversos dos frascos analisados. [3]
Na Nicarágua, Dr. Rafael Cabrera Artola, médico encarregado da Pastoral da Vida e da Infância da Arquidiocese de Manágua, em fevereiro de 1995, submetendo um frasco da vacina ao método ELISA, obteve resultado positivo quanto à presença da subunidade beta do HCG, com uma concentração de 7,83 mUI/ml. Repetindo o teste em amostras da vacina aplicada em abril do mesmo ano, encontrou o HCG em quantidade de 2,77 mUI/ml.[4]
Nas Filipinas mais de 3,4 milhões de mulheres foram vacinadas contra o tétano. Novamente os testes de HCG nas vacinas deram resultado positivo. O mais curioso foi que o professor Hermella Pagayanan, da Universidade das Filipinas, examinou o sangue de 30 mulheres vacinadas. Vinte e seis delas tinham altas doses de anticorpos anti-HCG, confirmando o efeito da vacina.[5]
Também no Brasil, em 1995, foi feita uma vacinação de mulheres em idade fértil (de
A gigantesca campanha contra a rubéola
Em julho de 2008, o Ministério da Saúde anunciou "a maior campanha de vacinação do mundo"[7], chamada "Brasil livre da rubéola" com o objetivo de vacinar, de 09/08 a 12/09/08, nada menos que 70 milhões de pessoas! Ora, em adultos e crianças, a rubéola é uma doença muito fraca, que rapidamente desaparece deixando o organismo imunizado contra ela. A rubéola só é perigosa se infectar gestantes. Nesse caso, a criança em gestação pode sofrer (mas nem sempre) deficiência auditiva, lesões oculares ou outros sintomas que constituem a Síndrome da Rubéola Congênita (SRC). Segundo dados oficiais, em 2007, "161 mulheres gestantes foram contaminadas, resultando em 17 casos da SRC em recém-nascidos". Os alvos da campanha são "homens e mulheres de
Ora, em um país gigantesco como o Brasil, 17 casos por ano é um número muito pequeno. Qual o sentido dessa vacinação maciça que inclui até os homens e mesmo quem já foi imunizado contra a rubéola? Sem dúvida é louvável erradicar também os pouquíssimos casos de SRC que ainda ocorrem. Mas tal preocupação com as crianças por nascer contrasta com a posição do governo Lula e do Ministro da Saúde José Gomes Temporão, que não têm poupado esforços para promover o aborto no país. Se o real desejo do governo é cuidar dos bebês em gestação, seria mais razoável investir todo esse dinheiro na infra-estrutura hospitalar materno-infantil, cuja situação atual é crítica.
Qual a origem da vacina? É importada da Índia, conforme diz o Ministério da Saúde: "Para esta campanha o produto distribuído é do laboratório Serum Institute of Ìndia LTD e cada dose da vacina contém no mínimo 1000 TCDI 50 (Tissue Culture Infectious Doses 50%) de vírus atenuado do sarampo da cepa Edmonston Zagreb, e 1000 TCDI 3 50 de vírus atenuado da rubéola, cepa Wistar RA 27/3M, ambas cultivadas em células diplóides humanas". (Idem. Destaque nosso).
"Wistar" é o nome de um instituto de pesquisas com sede na Filadélfia (EUA), que desenvolveu uma vacina contra rubéola a partir de bebês abortados. A sigla RA27/3 (R=Rubéola, A=Aborto, 27=27º feto, 3=3º explante de tecido) refere-se a um vírus extraído do vigésimo sétimo de uma série de fetos abortados[9]. As chamadas "células diplóides humanas" são células de bebês abortados por mães que contraíram rubéola. De lá é que é extraído o vírus da vacina aplicado à população brasileira.
Embora faltem provas, as circunstâncias nos autorizam a suspeitar. Estaria o b-HCG misturado a essa vacina anti-rubéola, servindo-se dela como portadora, à semelhança do que foi feito nos anos 90 com a vacina antitetânica? Estaríamos novamente diante de uma vacina abortiva? Seria essa mais uma iniciativa da OMS para controlar o crescimento demográfico dos países pobres? A resposta a essas perguntas exigiria que se examinasse o sangue de várias mulheres vacinadas, a fim de verificar a presença de anticorpos anti-HCG, como foi feito nas Filipinas.
Roma, 4 de novembro de 2008
Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz
Presidente do Pró-Vida de Anápolis
[1] Cf. MILLER, James A. Baby-killing vaccine: is it being stealth tested? HLI Reports.
[2] Cf. VIDA Humana Internacional. Informe sobre la experimentación con la vacuna anti-embarazo y el rol de
[3]Cf. ARTOLA, Rafael Cabrera. Vacuna anti-embarazo. Manágua: 14 nov. 1994.
[4]Cf. ARTOLA, Rafael Cabrera. Vacunas anti-embarazo (segunda parte). Manágua: 11 jul. 1995.
[5]Cf. MILLER, James A. Baby-killing vaccine: is it being stealth tested? HLI Reports.
[6] Cf. BRASIL. Ministério da Saúde, Fundação Nacional de Saúde, Centro Nacional de Epidemiologia, Coordenação de Imunizações e Auto-suficiência
[7] http://portal.saude.gov.br/saude/campanha/filipeta_12_39.pdf
[8] http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/informe_rubeola1.pdf
[9] Cf. VINNEDGE, Debra L. Aborted Fetal Cell Line Vaccines And The Catholic Family. Disponível em
http://www.heitordepaola.com/publicacoes_materia.asp?id_artigo=508
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