27/11
A verdade sufocada
O Brasil entrou nos anos 30 sob o violento impacto da crise mundial da economia. Essa crise foi utilizada pelos comunistas que preconizavam o fim do capitalismo, utilizando-se da violência e do terrorismo para a tomada do poder.
Vivíamos os primeiros anos da era Vargas que governava sufocando crises fomentadas principalmente pela oposição paulista, insatisfeita pelas promessas não atendidas após a Revolução Constitucionalista de 1932. Havia ainda os adeptos da Ação Integralista Brasileira, os conhecidos "camisas verdes", de inspiração corporativa e militarista. Apoiados no fascismo italiano, pregavam um forte controle do Estado na vida nacional. Vargas assim se equilibrava, mas com simpatia pelos integralistas.
Seguindo a orientação resultante do Movimento Comunista Internacional foi criada no Brasil, em março de 1935, uma frente suprapartidária denominada Aliança Nacional Libertadora (ANL). Como "presidente de honra" foi aclamado o nome de Luís Carlos Prestes, na época vivendo na Rússia e que preparava-se para voltar ao Brasil.A ANL teve vida curta porque no dia 11 de julho o governo,temendo o agravamento da crise política,decretou o fim da entidade após o manifesto escrito por Prestes em que a palavra de ordem era: "'Todo o poder à ANL". Mesmo na clandestinidade esse movimento de massas continuou a agir, agora claramente disposto a desestabilizar o governo.
A conspiração conhecida como Intentona Comunista vinha sendo preparada de fora para dentro do país. Prestes fora designado para dirigí-la e entrou no Brasil acompanhado de Olga Benário, portando passaportes falsos. E a ANL que, de início, parecia ser apenas um movimento de massas, passou a envolver-se nas ações que redundaram no levante. A partir dos quartéis tomados, o objetivo era desencadear uma greve geral e derrubar o governo. Entre 23 e 27 de novembro Natal, Recife e Rio de Janeiro foram os palcos da primeira tentativa de implantação de um regime comunista no Brasil. Em nome de uma ideologia foram cometidos diversos crimes que enlutaram a nação. A pronta intervenção militar evitou um banho de sangue. Mesmo assim foram muitos os mortos e, dentre eles, destacamos o então primeiro tenente Benedito Lopes Bragança, natural de Minas Gerais, que foi feito prisioneiro e covardemente assassinado pelos rebeldes. Uma forte comoção tomou conta do país e o presidente Vargas saiu fortalecido desse triste momento da vida brasileira.
Mesmo com a repressão desencadeada pela polícia de Vargas tendo à frente Filinto Müller, antigo desafeto de Prestes do tempo da Coluna, o casal Prestes e Olga Benário só foi preso em março de 1936, numa casa de subúrbio do Rio de Janeiro.
As cerimônias cívicas que, em boa hora, o Exército voltou a dar destaque, em todo o país, serve como contraponto ao atual revisionismo histórico intencional dos que buscam transformar assassinos em heróis de uma causa perdida. O comunismo jamais será aceito pelo povo brasileiro e, quantas vezes for preciso, será repelido pela Forças Armadas.
Por LUIZ MERGULHÃO
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