Sexta-feira, Junho 06, 2008
Alerta Total
A Oligarquia Financeira Transnacional, que usa suas ONGs como agentes de influência, também investe pesado para provar a tese globalizante de que o Brasil não tem competência para cuidar da Amazônia.
A revista britânica The Economist desta sexta-feira destaca que é quase impossível para o governo brasileiro controlar o desmatamento e a exploração da floresta Amazônica, já que praticamente não há controle sobre a propriedade de terras na região.
Citando como fonte de informação a organização não-governamental Imazon, a revista inglesa destaca que “dos 36% da floresta supostamente de propriedade privada, apenas 4% contam com títulos de propriedade regularizados”.
Nossa de quem, my brother?
O título da reportagem inglesa é de um cinismo total: "Bem-vindo à nossa selva que encolhe".
A reportagem insiste na questionável tese do “aumento do desmatamento” e lembra que conter a (suposta) destruição da floresta é um dos grandes desafios enfrentados pelo novo "hiperativo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc" que "aceitou o emprego sob um número de condições (dez ao todo), após a demissão de Marina Silva”.
A revista dá a entender que o plano de Minc vai fracassar, porque “como o governo não sabe quem possui o quê, impor qualquer regra é impossível na Amazônia".
Ataque coordenado
Pesquisa sobre a situação fundiária na Amazônia revela que pelo menos 42 milhões de hectares - área equivalente aos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Paraíba e Sergipe somados - estão em situação irregular ou totalmente fora de controle do governo.
Um amontoado de documentos falsos, posses informais e sobreposições de títulos fazem desse trecho do território - 8,5% da região - uma terra sem dono.
Boa parte está nas mãos de posseiros, mesmo depois de várias tentativas de regularização feitas pelo Incra.
O levantamento foi elaborado pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) para um estudo do Banco Mundial.
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