sábado, 1 de novembro de 2008

Ao comandante do Exército.

Sábado, Novembro 01, 2008

Coturno Noturno

Não se abandona um soldado ferido no campo de batalha. Para justificar a quebra da Lei da Anistia, o ministro da Justiça, Tarso Genro, e o Secretário dos Direitos Humanos, Paulo Vanucchi, estão desenvolvendo uma nova tese: a condenação que buscam contra os coronéis Ustra e Maciel é pessoal, não é contra a instituição do Exército do Brasil. É como pedir que soldados feridos, agora pelo ódio de ex-terroristas, ex-assaltantes de banco, ex-assassinos de civis, sejam deixados para trás. Ustra e Maciel seguiam ordens superiores e ponto final. O Exército do Brasil, ao não se manifestar duramente contra tal ato, estará agindo como a ALN, Ação Libertadora Nacional, de Carlos Marighela, que, esta sim, costumava abandonar companheiros feridos à própria sorte, como Monir Tahan Sab, o Careca ou Sharif, em 6 de outubro de 1971, ferido em confronto com a polícia. Não é hora para o silêncio. Não é hora de igualar o Exército do Brasil a uma organização terrorista que deixa para trás os seus feridos.

Coronel

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