Terça-feira, Novembro 11, 2008
Coturno Noturno
Só poderia ser ele. Justamente o presidente que acabou com as FFAA no Brasil, colocando-as em petição de miséria. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou ontem que é preciso reconhecer que houve tortura no Brasil durante o governo militar. "Não se pode negar o fato", disse. "Lei é lei, se tem anistia, tem anistia. Mas não significa que não se deva avançar na busca por responsáveis." Durante palestra em Oxford, ele defendeu a tese de que o novo presidente dos EUA, Barack Obama, feche a prisão de Guantánamo, partindo do princípio de que a tortura não é um meio aceitável. "Espero que Obama tenha a energia para tomar uma atitude corajosa, dando um sinal de que uma nova era está começando." Em nenhum momento, FHC disse que também deve ser reconhecido que houve terrorismo no país, apontando-se os culpados e julgando, da mesma forma, a verdadeira tortura que, naqueles tempos, era sair à rua e ser vítima da explosão de uma bomba, de uma bala perdida ou de um seqüestro. Era a tortura coletiva do terrorismo, onde militavam Paulo Vannuchi, Franklin Martins, Dilma Rousseff, José Dirceu, Fernando Gabeira, Celso Minc e tantos outros que hoje invertem a lógica, tentando transformar patriotas em criminosos.
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