Terça-feira, 11 de Novembro de 2008
Blog da União Nacional Republicana
Lula e vizinhos ficam sem telefonema do democrata
Nos contatos feitos por telefone durante a primeira semana como presidente eleito, Obama priorizou aliados tradicionais dos EUA e deixou de lado a América do Sul. Planalto tenta agendar encontro
[me respondam com sinceridade: o que um encontro entre o presidente Lula e o presidente eleito dos EUA trará de positivo para o mundo??? Qual importância terá???
NADA. NENHUMA
Ao se comprometer, inclusive como fundador, com as idéias do FORO de SÃO PAULO e em função desse mesmo compromisso colocar o Brasil de 'quatro' diante da Bolívia, ceder as pressões do Correia - o filhote equatoriano do ChaveS - abandonar os brasileiros que vivem no Paraguai o senhor Lula abdicou de qualquer posição de liderança que o Brasil poderia exercer no América do Sul.
Além do mais o senhor Lula iria fazer uma série de confusões geográficas que nada somariam ao encontro.]
Ao menos em sua primeira semana como presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama não se lembrou da América do Sul. Por telefone, ele já discutiu a crise financeira e temas ligados à guerra contra o terror e a segurança do hemisfério com líderes asiáticos, europeus, norte-americanos, do Oriente Médio e até mesmo da Oceania. Até ontem haviam sido 16 ligações e apenas uma para um presidente latino-americano, o mexicano Felipe Calderón.
Luiz Inácio Lula da Silva tentará se encontrar com o democrata em breve, mas uma possível reunião entre os dois na sexta-feira ou no fim de semana, durante a cúpula do G-20, em Washington, não está confirmada.
Obama falou por telefone com chefes de Estado e de governo de 15 países: Alemanha, Arábia Saudita, Austrália, Canadá, China, Coréia do Sul, Egito, França, Israel, Itália, Japão, México, Paquistão, Polônia e Reino Unido. O sucessor de Bush conversou com dois poloneses, o presidente Lech Kaczynski e o primeiro-ministro Donald Tusk.
Lula foi um dos poucos líderes (?) mundiais a apoiar abertamente Obama antes da eleição de terça-feira passada nos EUA. Ele e o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, mandaram mensagens escritas cumprimentando o eleito pela vitória sobre John McCain. No entanto, o democrata ainda não teve a oportunidade de retribuir o respaldo.
Conversa de impacto
Assessores de Lula confirmam que há uma negociação em curso, por iniciativa do governo brasileiro, para uma reunião entre os dois. Dizem que a proposta foi bem recebida pelos interlocutores americanos, mas admitem que ainda não há certeza sobre a realização do encontro. A possibilidade de uma conversa durante a reunião do G-20, em Washington, é pequena. Entre outros motivos, porque Obama promete um certo distanciamento do evento — ele ainda nem confirmou se comparecerá à cúpula. Diante disso, representantes do Planalto trabalham a fim de marcar o diálogo para depois. O objetivo é dar ao encontro ares de reunião bilateral, o que teria um impacto político e midiático maior.
Nos temas tratados entre Obama e mandatários mundiais, a crise financeira é prioridade. Foi citada nas conversas com a primeira-ministra alemã, Angela Merkel; com o presidente da França, Nicolas Sarkozy; com o presidente da China, Hu Jintao; e com os primeiros-ministros Kevin Rudd, da Austrália; Gordon Brown, do Reino Unido; e do Japão, Taro Aso. A segunda prioridade é a necessidade de reforço militar no Afeganistão, para enfrentar o crescimento de influência do regime Talibã e o renascimento da rede terrorista Al-Qaeda. Calderón concentrou-se nas questões da imigração e do narcotráfico na fronteira com os EUA, segundo o Ministério de Relações Exteriores do México.
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